La Termodinámica Nocturna de los Ecosistemas Amazónicos
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.15959Resumen
El objetivo de este artículo es establecer un modelo teórico no empírico para el enfriamiento nocturno de los ecosistemas amazónicos en el marco de una mejor comprensión de la termodinámica de dichos ecosistemas. Se estudiaron las características nocturnas de la temperatura en cinco ecosistemas diferentes de la región amazónica brasileña, a saber, selva profunda, selva media, selva de transición, sabana (Cerrado) y selva estacionalmente inundable (Pantanal brasileño). Durante un año se analizaron datos micrometeorológicos, en concreto temperatura y humedad del aire. Se ha observado que la temperatura en todos los ecosistemas desciende a razón de 0,9 °C/h al comienzo de la noche. La tasa anterior es coherente con la tasa de enfriamiento teórica esperada en condiciones de aire “seco”, es decir, cuando la humedad no ejerce una influencia significativa en la termodinámica del ecosistema. Los datos analizados revelaron que cuando la humedad relativa supera aproximadamente el 85 % en medio de la noche, la tasa de enfriamiento desciende más de un orden de magnitud hasta el final de la noche, en todos los ecosistemas. Esto significa que el agua presente en el aire libera efectivamente energía al medio ambiente. Dado que hipotéticamente el efecto se produce por la coalescencia de cúmulos de dos moléculas de agua, la cantidad de energía necesaria para producir el efecto corresponde a una tasa de coalescencia de 1022 cúmulos por metro cúbico por hora, una cantidad muy pequeña para ser detectada adecuadamente por calor latente. sistemas de medida de flujo de calor latente.
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