Condiciones de detonación de eventos hídricos adversos en la cuenca del Canal do Mangue – Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.15859Resumen
Las inundaciones y anegamientos urbanos, mencionados aquí como eventos hídricos adversos (EHAs), son generalmente relacionados con eventos de lluvia intensa (ELIs). Constituyen un problema crónico en la región de la cuenca del Canal del Mangue (CCM). La cuenca drena barrios densamente poblados de la ciudad de Rio de Janeiro, en los que se realizaron obras de macrodrenaje urbano ente 2012 y 2019, con el fin de contener los desastres asociados a los EHAs recurrentes en la zona. En ese sentido, el objetivo de este artículo es realizar un análisis comparativo de los EHAs entre los períodos anterior y posterior a la realización de estas obras. Para ello, se recopilaron y procesaron datos de precipitación de tres estaciones pluviométricas, datos sobre la cota de nivel del río Maracanã de una estación limnimétrica ubicada en el curso bajo del río y datos de mareas de una estación ubicada en la desembocadura de la cuenca, además de cartas sinópticas e imágenes satelitales de América del Sur entre los años 1997 y 2021. Como resultado se observó la recurrencia de fenómenos meteorológicos de escala sinóptica en la detonación de ELIs; la ínfima influencia de la marea en la detonación de los EHA; además de elevar el umbral de activación de las EHA entre los periodos anterior y posterior a las obras de macrodrenaje urbano. Sin embargo, se constató que la ocurrencia de EHA sigue siendo frecuente en el área de estudio considerada.
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