Determinación de umbrales de precipitación mensual en regiones homogéneas de Paraíba utilizando cuantiles
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v30i18.14780Palabras clave:
Réguas Quantílicas. Quadra Chuvosa. Técnica dos Quartis. Sistemas Meteorológicos. Paraíba.Resumen
El objetivo del presente trabajo fue construir reglas cuantiles para el monitoreo de los cuatro meses más húmedos (estación de lluvias) de las regiones pluviométricamente homogéneas del estado de Paraíba (Litoral, Brejo, Agreste, Cariri/Curimataú, Sertão y Alto Sertão). Se utilizaron los datos mensuales de precipitación de la Agencia Ejecutiva para la Gestión del Agua del Estado de Paraíba (AESA) de 1994 a 2019 (26 años). Los umbrales se basaron en las categorías de clasificación: muy seco, seco, normal, lluvioso y muy lluvioso, según los cuantiles Q0,15, Q0,35, Q0,65 y Q0,85 (mm/mes). Se observó que los cuatro meses más lluviosos en las regiones del Alto Sertão y del Sertão son de enero a abril, lo que difiere de la literatura que describe, para estas regiones, una estación de lluvias de febrero a mayo. En la región de Cariri/Curimataú el cuatrimestre más lluvioso fue de febrero a mayo y en las regiones de Agreste, Brejo y Litoral de abril a julio, coincidiendo con lo publicado en la literatura. Por otro lado. Finalmente, como evento de prueba, se realizó el seguimiento de las precipitaciones ocurridas en el cuatrimestre (febrero a mayo) de 2019, por ser un año y cuatrimestre que cuenta con mayor cantidad de información, como por ejemplo, imágenes satelitales y campos de viento. Se observó que las regiones de Alto Sertão, Sertão y Cariri/Curimataú presentaron cuatro meses lluviosos, con totales de precipitación entre los cuantiles Q0,65 y Q0,85, mientras que, Agreste, Brejo y Litoral siguen un patrón de normalidad, con precipitaciones entre Q0,35 y Q0,65. También se verificó que las precipitaciones ocurridas en este periodo se debieron a la acción de los Vórtices Ciclónicos de Alto Nivel, la Zona de Convergencia Intertropical, las perturbaciones de la Onda del Este y los sistemas frontales.
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