VARIABILIDADE ESPACIAL DA TEMPERATURA DO AR COM USO DE TRANSECTOS MÓVEIS EM JUNDIAÍ/SP
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v27i0.73202Palabras clave:
Ilhas de calor. Transectos móveis. Zonas Climáticas Locais. Jundiaí-SP.Resumen
Cada técnica de mensuração para estimativa de ilha de calor possui vantagens e desvantagens e a escolha do(s) método(s) depende da finalidade e dos recursos da investigação. Os transectos móveis podem ter grandes vantagens para áreas com pouca informação climatológica histórica ou para áreas com redes esparsas e/ou estações meteorológicas mal posicionadas. Neste sentido, este artigo apresenta os resultados obtidos através de medidas itinerantes, realizadas durante as pesquisas de campo em Jundiaí/SP. O objetivo principal é analisar espacialmente o campo térmico em Jundiaí/SP e relacionar as intensidades de ilhas de calor com as características de superfície. Os registros ocorreram em 10 episódios dos meses de agosto e setembro de 2017. Destaca-se que em todos os dias as condições sinóticas estavam ideais para o desenvolvimento das ilhas de calor urbanas, ou seja, céu aberto e baixa velocidade do vento. As medições foram feitas a cada 100 m, resultando em 400 registros em cada dia. Os dados registrados pelos transectos móveis (medidas itinerantes) constataram a existência de um padrão térmico de distribuição espacial, uma vez que as variações de temperatura ocorreram de forma parecida na maioria dos episódios registrados. Através desses dados foram identificadas e delimitadas áreas em que ocorreram as ilhas de calor urbanas (ICU) mais intensas e áreas consideradas como redutoras de temperatura (ART) ao longo dos dois percursos. As ICUs foram registradas, majoritariamente, em áreas com alto grau de adensamento construtivo, ao passo que as ARTs estiveram relacionadas à presença de vegetação, água e aos fundos de vale.Descargas
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