EPIDEMIOLOGIA, FATORES CLIMÁTICAS E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA DENGUE EM UMA CAPITAL DO NORDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v25i0.69421Palabras clave:
Dengue, epidemiologia, clima, Alagoas, Brasil.Resumen
Objetivo: Avaliar correlação de parâmetros meteorológicos com a incidência de Dengue em Maceió-AL, Brasil, e descrever a distribuição espacial e perfil. Métodos: Foram considerados os registros de casos novos de 01/01/2010 a 31/12/2016. A incidência foi verificada por de Taxa Anual Média de Incidência (TAM) através da abordagem bayesiana. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar a relação entre fatores climáticos e incidência de casos. A espacialização foi realizada por meio da geração de mapas temáticos. Resultados: Na estratificação da TAM, a capital apresentou 57% do período com alta incidência e 29% do intervalo temporal com característica de epidemia. Verificou-se que nenhum bairro apresentou ausência da doença na totalidade período em análise. As áreas consideradas de “média incidência” se distribuíram ao longo de todo território da capital, enquanto que as de “alta incidência” encontravam concentradas, principalmente, nas regiões Sul, Noroeste e Norte. O município apresentou somente dois bairros com “baixa incidência”. Na análise de densidade de casos, verificou-se alta densidade e formação clusteres em três regiões do município e grande concentração de ocorrência de dengue nas porções Sul e no Litoral. Houve correlação de forte a moderada entre a incidência de dengue e as variáveis umidade e precipitação pluviométrica em 60% e 70% do período analisado, respectivamente. Conclusão: A pesquisa apontou que as variáveis precipitação e umidade influenciam na epidemiologia da dengue, além de evidenciar a existência de áreas prioritárias de intervenção no combate da doença.Descargas
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