MUDANÇAS CLIMÁTICAS, POLUIÇÃO DO AR E REPERCUSSÕES NA SAÚDE HUMANA: REVISÃO SISTEMÁTICA
Abstract
As principais implicações das mudanças climáticas e da poluição atmosférica sobre a saúde humana, tanto em nível global como no Brasil, têm sido objeto de atenção perante as instituições mundiais. Objetivo: Revisar a literatura sobre os efeitos das mudanças climáticas e da poluição do ar na saúde humana. Método: Revisão sistemática de pesquisas publicadas, entre os anos de 2010-2018, em bases de dados (PubMed, Dimensions, SciELO, Periódicos Capes) por meio de descritores-chaves alusivos à problemática de estudo. Foram selecionados 228 artigos, divididos e organizados sob duas dimensões de buscas e analisados pela técnica bibliométrica. Resultados: No geral, 54% dos estudos foram publicados entre 2010-2012, em sua maioria, assinados por pesquisadores vinculados a instituições públicas brasileiras. A maior parte dos estudos foi realizada na Amazônia Legal e os grupos mais pesquisados foram crianças e idosos. O poluente atmosférico mais investigado foi omaterial particulado com diâmetro inferior a 2,5 µm, que revelou ser um fator de risco grave à saúde humana. Encontrou-se também relação entre eventos climáticos extremos e o aumento do desmatamento e dos casos de morbimortalidade, sobretudo por doenças respiratórias. Conclusão: O fogo sobre a biomassa florestal oriunda do desmate é posto como uma das principais causas das mudanças climáticas e o MP2,5 foi o poluente atmosférico que mais se associou aos agravos à saúde, principalmente nos grupos mais vulneráveis.Downloads
References
ABREU, A. M. et al. A interface entre saúde, mudanças climáticas e uso do solo no Brasil: uma análise da evolução da produção científica internacional entre 1990 e 2019. Saúde e Sociedade, v. 29, 2020. doi: 10.1590/S0104-12902020180866
ALCANTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A. C. Bem Viver como paradigma de desenvolvimento: utopia ou alternativa possível? Desenvolvimento e Meio ambiente, Curitiba-PR, v. 40, 2017. doi: 10.5380/dma.v40i0.48566
ALENCAR, A.; et al. Amazônia em chamas 5: o que queima, e onde. Nota Técnica n° 5, IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, agosto de 2020.
ALVES, L.; et al. Distribuição das concentrações de Ozônio (O3) na área de influência do polo industrial de Camaçari–Bahia: prováveis impactos à Saúde Humana e ao Meio Ambiente. Revista Bras. Meio Ambiente, v. 8, n. 1, 2020.
ALVINO-RAYOL, F.; et al. Effect of fire in weeds of agroforestry system, Pará, Brazil. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 19, n. 1, p. 1-7, 2020.
AMÂNCIO, T. C.; NASCIMENTO, C. F. L. Asma e poluentes ambientais: um estudo de séries temporais. Revista da Associação Médica Brasileira, v.58, n.3, p.302-7, 2012. doi: 10.1590/s0104-42302012000300009
ANDRADE FILHO, V. S.; et al. Aerossóis de queimadas e doenças respiratórias em crianças, Manaus, Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 47, n. 2, p. 239-247, 2013. doi: 10.1590/s0034-8910.2013047004011.
ANGELO, C.; RITTL, C. Análise das Emissões de Gases de Efeito Estufa e suas implicações para as metas do Brasil. Observatório do Clima, 2019.
ARBEX, M. A.; et al. A poluição do ar e o sistema respiratório. Jornal Brasileiro de Pneumologia, São Paulo, v.38, n.5, p.643-655, 2012.
ARTAXO, P. Mudanças climáticas e o Brasil. Revista USP, n. 103, p. 8-12, 2014.
BARBOSA, S.; et al. Poluição do ar e a saúde das crianças: a doença falciforme. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro-RJ, v.31, n.2, p.265-75. 2015.
BARCELLOS, C.; et al. Mudanças climáticas e ambientais e as doenças infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.18, n. 3, p. 285-304, 2009. doi: 10.5123/S1679-49742009000300011.
BARCELLOS, C.; et al. Um grau e meio. E daí?. Cadernos de Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 32, p. 1-3, 2016. doi: 10.1590/0102-311x00212315
BARROS, M. M.; et al. Reinternações hospitalares por doenças respiratórias em menores de 12 anos e as queimadas em Porto Velho–RO, Interfacehs-Revista de Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade, São Paulo-SP, v. 8, n. 3, 2013.
BUENO, N. F.; et al. Perfil epidemiológico de internações por pneumonia em crianças no Tocantins entre 2014 e 2018. Revista de patologia do Tocantins, v. 7, n. 3, p. 3-6, 2020.
BRADFORD, S. C. Sources of information on specific subjects. Engineering, v. 137, p. 85-86, 1934. doi: 10.1177/016555158501000406
BRASIL - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 491, de 19 de novembro de 2018 - Novos padrões nacionais de qualidade do ar. Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR, 2018.
CARMO, C. N. D.; et al. Associação entre material particulado de queimadas
e doenças respiratórias na região sul da Amazônia brasileira. Revista
Panamericana de Salud Pública, São Paulo-SP, v. 27, p. 10-16, 2010.
CARMO, M. E.; GUIZARDI, F. L. O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, p. e00101417, 2018. doi: 10.1590/0102-311X00101417
CARNESECA, E. C.; et al. Associação entre a poluição atmosférica por material particulado e contagens mensais de procedimentos de inalação e nebulização em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 28, p. 1591-1598, 2012. doi: 10.1590/s0102-311x2012000800017
CESAR, G. C. A.; et al. Associação entre exposição ao material particulado e internações por doenças respiratórias em crianças. Revista de Saúde Pública, São Paulo-SP, v.47, n.6, 2013. doi: 10.1590/S0034-8910.2013047004713
CÉSAR, A. C. G.; et al. Material particulado fino estimado por modelo
matemático e internações por pneumonia e asma em crianças. Revista
Paulista de Pediatria, v. 34, n. 1, p. 18-23, 2015. doi:
1016/j.rppede.2015.12.005
CORRÊA, A. V. S.; et al. Relação entre queimadas e casos de doenças respiratórias em crianças e idosos na época da seca no Tocantins. Revista de Patologia do Tocantins, v. 7, n. 3, p. 75-79, 2020.
CRUZ, D.; et al. Internações hospitalares, óbitos, custos com doenças respiratórias e sua relação com alterações climáticas no município de São Carlos - SP, Brasil. Medicina (Ribeirão Preto Online), v. 07, n. 3, 2016.
DASTOORPOOR, M.; et al. Air pollution and hospital admissions for cardiovascular diseases in Ahvaz, Iran. Science of the Total Environment, v. 652, p. 1318-1330, 2019. doi: 10.1016/j.scitotenv.2018.10.285
DUARTE, T. R. O painel brasileiro de mudanças climáticas na interface entre ciência e políticas públicas: identidades, geopolítica e concepções epistemológicas. Sociologias, v. 21, n. 51, p. 76-101, 2019.
ECHEGARAY, F.; AFONSO, M. H. F. Respostas às mudanças climáticas: inovação tecnológica ou mudança de comportamento individual? Estudos Avançados, v. 28, n. 82, p. 155-174, 2014. doi: 10.1590/S0103-40142014000300010
FARIAS, M. C.; et al. Prevalência de asma em escolares de Alta Floresta - município ao Sudoeste da Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo-SP, v. 13, p. 49-57, 2010.
FERNANDES, T.; et al. Air pollution and effects on the health of children in the Amazon region of para: a bibliometric Analysis. Research, Society and Development, v. 8, n. 4, p. 4984907, 2019. doi: 10.33448/rsd-v8i4.907
FERNANDES, T.; et al. Dinâmica temporal de focos de calor e seus condutores de pressão no território do Sudeste Paraense. Revista Nativa - Agrárias e Ambientais, Sinop-MT, v. 7, n. 6, p. 681-692, 2019. doi: 10.31413/nativa.v7i6.7909
FERNANDES, T.; et al. Variabilidade das chuvas e sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em populações expostas a mudanças hídricas no sudeste da Amazônia paraense. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 13, n. 04, p. 1519-1536, 2020. doi: 10.26848/rbgf.v13.4.p1519-1536
FONSECA-MORELLO, T.; et al. Queimadas e incêndios florestais na Amazônia brasileira: porque as políticas públicas têm efeito-limitado. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 4, p. 19-40, 2017.
FLEURY, L. C.; et al. Mudanças climáticas, ciência e sociedade. Sociologias, v. 21, n. 51, p. 18-42, 2019. doi: 10.1590/15174522-0215101
FLOSS, M.; BARROS, E. F. Saúde planetária: conclamação para a ação dos médicos de família de todo o mundo. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 14, n. 41, p. 1992-1992, 2019.
FREITAS, C. M. D.; et al. Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro-RJ, v. 19, p. 3645-3656, 2014.
GASPARRINI A.; et al. Projeções de excesso de mortalidade relacionado à temperatura em cenários de mudanças climáticas. Lancet Planet Health, 1 (9): e360 – e7, 2017.
GONÇALVES, K.; et al. As queimadas na região amazônica e o adoecimento respiratório. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro-RJ, v. 17, n. 6, 2012.
GONÇALVES, K. S.; et al. Desenvolvimento de modelos não lineares que preveem concentrações diárias de partículas finas usando recuperações ópticas de aerossóis e medições baseadas no solo em um município da região amazônica brasileira. Atmospheric Environment, v. 184, p. 156-165, 2018.
GONÇALVES, K. S.; et al. Indicador de vulnerabilidade socioambiental na Amazônia Ocidental. O caso do município de Porto Velho, Rondônia, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro-RJ, v. 19, p. 3809-3818, 2014.
GUO, Y.; et al. Quantificando o excesso de mortes relacionadas a ondas de calor em cenários de mudanças climáticas: Um estudo de modelagem de série temporal em vários países. Medicina PLoS , v. 15, n. 7, pág. e1002629, 2018.
HACON, S. S.; et al. Vulnerabilidade, riscos e impactos das mudanças climáticas sobre a saúde do Brasil. Em Terceira Comunicação Nacional sobre Mudanças Climáticas à UNFCC. TCN-UNFCC. 2010.
HARTWIG, S. V.; IGNOTTI, E. Variações meteorológicas e as alterações de pressão arterial dos pacientes em hemodiálise: revisão sistemática. Revista Brasileira de Climatologia, Curitiba-PR, v. 25, 2019.
IGNOTTI, E.; et al. Poluição do ar e admissões hospitalares por doenças respiratórias na Amazônia subequatorial: abordagem de séries temporais. Cadernos de Saúde Pública, v. 26, n. 4, p. 747-61, 2010.
IPCC - Intergovernamental Panel on Climate Change. The Science of Climate Chang. – The Scientific Basis – Contribution of Working Group 1 to the IPCC. The Assessment Report, Cambridge University, 2015.
JASINSKI, R.; et al. Poluição atmosférica e internações hospitalares por doenças respiratórias em crianças e adolescentes em Cubatão, São Paulo, Brasil, entre 1997 e 2004. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro-RJ, v.27, n.11, p.2242-52, 2011. doi: 10.1590/s0102-311x2011001100017
JESUS, J. B.; et al. Análise da incidência temporal, espacial e de tendência de fogo nos biomas e unidades de conservação do Brasil. Ciência Florestal, v. 30, n. 1, p. 176-191, 2020. doi: 10.5902/1980509837696
MACHIN, A. B.; NASCIMENTO, L. F. C. Efeitos da exposição a poluentes do ar na saúde das crianças de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro-RJ, v. 34, p. e00006617, 2018.
MEIMEI, X.; et al. Spatiotemporal analysis of particulate air pollution and ischemic heart disease mortality in Beijing, China. Environmental Health. v. 13, n.109, p. 1-12, 2014.
MENEZES, R. A. M.; et al. Exposição a poluentes do ar e doença respiratória em meninos e meninas. Revista Paulista de Pediatria, v. 37, n. 2, p. 166-172, 2019. doi: 10.1590/1984-0462/;2019;37;2;00009
MIRAGLIA, S. G. K.; GOUVEIA, N. Custos da poluição atmosférica nas regiões metropolitanas brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro-RJ, v. 19, p. 4141-4147, 2014. doi: 10.1590/1413-812320141910.09232014.
MONIZ, M. D. A.; et al. Diagnóstico participativo socioambiental e de riscos à saúde das comunidades do entorno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro-RJ, v. 22, p. 3793-3806, 2017.
MORAES, S. L.; et al. Variáveis meteorológicas e poluição do ar e sua associação com internações respiratórias em crianças: estudo de caso em São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, p. e00101418, 2019.
NASCIMENTO, L. F. C. Poluentes ambientais e internações devido a acidente vasculoencéfalico. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro-RJ, v.28, n.7, p.1319-24, 2012. doi: 10.1590/s0102-311x2012000700010.
NARDOCCI, A. C.; et al. Poluição do ar e doenças respiratórias e cardiovasculares: estudo de séries temporais em Cubatão, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.29, v.9, p.1867-76, 2013.
NOBRE, C. A.; MARENGO, J. A. Mudanças Climáticas em Rede: Um olhar interdisciplinar. Contribuições do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas. 1ª edição, Bauru, SP. 2017.
NUNES, K. V.; et al. Mortalidade por doenças circulatórias na população idosa e exposição a MP2,5 em decorrência das queimadas na Amazônia brasileira em 2005. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro-RJ, v. 29, p. 589-598. 2013.
ODC – Observatório do Clima. Panorama Geral das emissões brasileiras – Síntese 2017 / 2018. Análises das Emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil. 2019
OMS - Organização Mundial de Saúde. Mudança climática e saúde humana – riscos e respostas: resumo atualizado 2008, Brasilia-DF: OPAS/OMS, 2008, 37p.
OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde. Níveis de poluição do ar estão crescendo em muitas das cidades mais pobres do mundo. Desastres Naturais e Saúde no Brasil. Ministério da Saúde, Brasília, DF, 2016. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=845&Itemid=839 Acesso em: 12 set. 2020.
PASSOS, S. D.; et al. Doenças respiratórias agudas em crianças brasileiras: os cuidadores são capazes de detectar os primeiros sinais de alerta? Revista Paulista de Pediatria, São Paulo-SP, v. 36, n. 1, p. 3-9, 2017.
PEREIRA, V. S.; et al. Análise dos atendimentos ambulatoriais por doenças respiratórias no Município de Alta Floresta-Mato Grosso-Amazônia brasileira. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 20, n. 3, p. 393-400, 2011.
PEREIRA, C. A. R.; et al. Análise de condições ambientais em comunidades ribeirinhas de Porto Velho, Rondônia, Brasil. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife-PE, v. 9, p. 440-455, 2016. doi: 10.26848/rbgf.v9.2.p440-455
PINHEIRO, S. L. L.; et al. Efeitos isolados e sinérgicos do MP10 e da temperatura média na mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias. Revista de Saúde Pública, São Paulo-SP, v.48, n.6, p.881-8, 2014.
RÉQUIA, W. J.; ABREU, L. Monteiro. Poluição atmosférica e a saúde de crianças e idosos no Distrito Federal no período de 2007 a 2009: utilização do método de correlação com time delay. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde-Hygeia, v. 7, n. 13, p. 95-108, 2011.
RIBEIRO, H.; PESQUERO, C. Queimadas de cana-de-açúcar: avaliação de efeitos na qualidade do ar e na saúde respiratória de crianças. Estudos Avançados, v. 24, n. 68, p. 255-271, 2010. doi: 10.1590/s0103-40142010000100018
RIGOTTO, R. M.; AUGUSTO, L.G.S. Saúde e ambiente no Brasil: desenvolvimento, território e iniquidade social. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, p. 475-485, 2007.
RODRIGUES, P. C. O.; et al. Distribuição espaço-temporal das queimadas e internações por doenças respiratórias em menores de cinco anos de idade em Rondônia, 2001 a 2010. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília-DF, v. 22, n. 3, p. 455-464, 2013. doi: 10.1590/1413-81232017221.09622015
RODRIGUES, P. C. O.; et al. Fatores de risco para mortalidade por doenças cardiovasculares associados à alta exposição ao tráfego veicular. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo-SP, v. 20, p. 423-434, 2017.
RODRIGUES, P. C. O.; et al. Variabilidade climática aumenta a morbimortalidade associada ao material particulado. Revista de Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 51, p. 91, 2017. doi: 10.11606/s1518-8787.2017051006952
ROSA, A. M.; et al. Doença respiratória e sazonalidade climática em menores de 15 anos em um município da Amazônia brasileira. Jornal de Pediatria, v. 84, n. 6, p. 543-549, 2008.
RUIZ, M. A.; et al. Fator de impacto: importância e influência no meio editorial, acadêmico e científico. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, São Paulo-SP, v. 24, n. 3, p. 273-278, 2009. doi: 10.1590/s0102-76382009000400004
SANDERSON, M.; et al. The use of climate information to estimate future mortality from high ambient temperature: A systematic literature review. PLoS One. 7;12(7):e0180369, 2017. doi: 10.1371/journal.pone.0180369
SANTOS, V.; et al. O papel dos poluentes atmosféricos sobre o peso ao nascer em cidade de médio porte Paulista. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo-SP, v. 32, n. 4, p. 306-312, 2014. doi: 10.1016/j.rpped.2014.06.003
SANTOS, J.; et al. Fogo na agricultura: medidas preventivas e queima controlada no projeto de desenvolvimento sustentável Terra Nossa, Novo Progresso, Pará. Revista Agroecossistemas, v. 10, n. 2, p. 353-366, 2018. doi: 10.18542/ragros.v10i2.5211
SATHLER, D.; et al. Mudanças climáticas e mitigação no setor florestal: REDD+, políticas nacionais e desenvolvimento sustentável local na Amazônia Legal. Revista Brasileira de Estudos de População, Rio de Janeiro-RJ, v. 32, n. 3, p. 619-630, 2015. doi: 10.1590/s0102-30982015000000038
SILVA, C. M. A.; et al. Material particulado originário de queimadas e doenças respiratórias. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.47, n.2, p.345-52, 2013.
SILVA, P. R. S.; et al. Alto risco de doenças respiratórias em crianças no período de fogo na Amazônia. Revista de Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 50, p. 1, 2016.
SOUZA, A.; et al. Poluição atmosférica urbana a partir de dados de aerossóis MODIS: Efeito dos parâmetros meteorológicos. Boletim Goiano de Geografia, Goiana-GO, v. 37, n. 3, p. 466-483, 2017. doi: 10.5216/bgg.v37i3.50766
TORRES, P. H. C.; et al. Nem leigos nem peritos: o semeador e as mudanças climáticas no Brasil. Política & Sociedade, v. 19, n. 44, p. 17-38, 2020.
VENTURA, D.; et al. Desafios da pandemia de COVID-19: por uma agenda brasileira de pesquisa em saúde global e sustentabilidade. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, p. e00040620, 2020. doi: 10.1590/0102-311X00040620
TORRES, L. M.; et al. Poluição atmosférica em cidades brasileiras: uma breve revisão dos impactos na saúde pública e meio ambiente. Naturae, v. 2, n. 1, p. 23-33, 2020.
WANG, Y.; et al. Accounting for adaptation and intensity in projecting heat wave-related mortality. Enviro Res, 464-471, 2018. doi: 10.1016/j.envres.2017.11.049
WATTS N.; et al. The 2018 report of the Lancet Countdown on health and climate change: shaping the health of nations for centuries to come. Lancet 392(10163):2479-514, 2018. doi: 10.1016/S0140-6736(18)32594-7
YANAGI, Y.; et al. Influência do material particulado atmosférico na incidência e mortalidade por câncer no Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.28, n.9, p.1737-48, 2012.
YAP, J.; et al. Particulate air pollution on cardiovascular mortality in the tropics: impact on the elderly. Environmental Health, v. 18, n. 1, 2019. doi: 10.1186/s12940-019-0476-4
ZANIN, M.; et al. Mudanças climáticas e a cobertura vegetal nativa: impactos em um país megadiverso e seus biomas. Modelagem climática e vulnerabilidades setoriais à mudança do clima no Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, Brasília-DF, p. 93-125, 2016
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A aprovação dos artigos implica a aceitação imediata e sem ônus de que a Revista Brasileira de Climatologia terá exclusividade na primeira publicação do artigo. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais. Os autores autorizam também que seus artigos sejam disponibilizados em todos os indexadores aos quais a revista está vinculada.
Os autores mantém seus direitos de publicação sem restrições
A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos publicados, que são de inteira responsabilidade dos autores.
A Revista Brasileira de Climatologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o entendimento de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento e tende a produzir maior impacto dos artigos publicados. Os artigos publicados na revista são disponibilizados segundo a Licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). Segundo essa licença é permitido acessar, distribuir e reutilizar os artigos para fins não comerciais desde que citados os autores e a fonte. Ao submeter artigos à Revista Brasileira de Climatologia, os autores concordam em tornar seus textos legalmente disponíveis segundo essa licença
