ENTRE EVENTOS E EPISÓDIOS: RITMO CLIMÁTICO E EXCEPCIONALIDADE PARA UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA DO CLIMA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v20i0.49792Keywords:
Eventos extremos, Episódios extremos, excepcionalidades, Geografia do Clima, Rio de JaneiroAbstract
As metrópoles brasileiras caracterizam-se pela conflituosa relação entre os grupos sociais e as dinâmicas da natureza. No caso das chuvas, essas influências se dão através dos diferentes totais de precipitação que, não necessariamente elevados, podem deflagrar variados transtornos. Nesse contexto, o artigo tem como objetivo identificar os sistemas atmosféricos deflagradores de excepcionalidades climáticas e as suas diferentes ocorrências no espaço urbano. As excepcionalidades foram definidas em dois eixos: o primeiro, referente aos totais pluviométricos superiores a 20mm em 24h, denominados eventos extremos. O segundo, dos eventos que deflagraram impactos relacionados ao espaço urbano – chamados episódios extremos. Foram utilizados dados de 32 postos pluviométricos da Rede AlertaRio (1999-2012), dispostos a cada 15 minutos e agrupados em totais mensais e anuais, através do software Microsoft Excel 2013. Foram extraídos cinco anos-padrão e, no interior deles, analisados os dias nos quais ocorreu o limiar de 20mm/24h (excepcionalidade). A localização dos episódios se deu pela identificação dos bairros noticiados no Jornal O Extra. Aproximadamente 65% das excepcionalidades foram desencadeadas pela Frente Polar Atlântica. Caso considere-se os sistemas associados e/ou gerados pela FPA, o percentual chega a 85%. Nem todo evento extremo deflagrou episódios extremos. A intensidade das chuvas não foi determinante para a ocorrência de repercussões, mas sim a natureza dos lugaresDownloads
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