Mulheres e travestis em situação de prostituição: experiências fronteiriças abissais que se erguem nas ruas
DOI:
https://doi.org/10.30612/nty.v7i11.11843Palavras-chave:
Diálogos sul-sul. Epistemologias do Sul. Linhas Abissais.Resumo
As ruas, becos, praças e avenidas das cidades modernas expressam muito de uma cartografia abissal. Trata-se de um universo regido por dicotomias excludentes que dividem a realidade social entre aqueles/as considerados/as humanos e aqueles/as que ainda lutam para serem reconhecidos/as como tais. Nessa conjuntura, as experiências das mulheres e travestis que vivem das/nas ruas exercendo a profissão do sexo, que trataremos neste artigo, permitem entrever, num diálogo com as Epistemologias do Sul, a complexidade que há na interseccionalidade das três grandes formas de dominação: o heteropatriarcado, o colonialismo e o capitalismo e, como estes sistema de poder desigual operam conjuntamente na produção das linhas abissais que regulam os processos de produção do sofrimento humano.
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