De Walter Benjamin a Theodor Adorno: traços que permanecem na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v9i17.5301Palavras-chave:
Capitalismo. Escola de Frankfurt. Massificação.Resumo
O ensaio traz como base a crítica ao capitalismo, no que se refere aos efeitos negativos que ele impõe aos indivíduos, a partir dos estudos da primeira geração da Escola de Frankfurt. Analisar-se-á a história das ideias a partir de Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Theodor Adorno e Max Horkheimer. Benjamin afirma que vive-se a perda da aura das obras de arte, já que a sua comercialização faz com que se perca a essência daquelas obras. Ademais, a imposição da novidade às obras e aos produtos consumidos representa uma ferramenta de manipulação do capitalismo, culminando na pobreza da experiência humana. Marcuse afirma que a sociedade vive o princípio do desempenho, que provoca modos de vida uniformizados, baseados numa concepção de trabalho e diversão homogêneos. Adorno propôs que o tempo livre provocava uma sensação de liberdade nos indivíduos, mas, na realidade, tratava-se do exercício de uma não liberdade, já que as formas de diversão seguiam à risca os padrões exigidos pelo capital. A partir do método adotado pela própria Teoria Crítica, afirma-se que a presente discussão teórica só se torna efetiva quando aplicada à prática, à sociedade atual.Downloads
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Publicado
2017-08-19
Como Citar
Santana, C. D. E. (2017). De Walter Benjamin a Theodor Adorno: traços que permanecem na contemporaneidade. Revista Videre, 9(17), 44–69. https://doi.org/10.30612/videre.v9i17.5301
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Artigos
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