União econômica e monetária a lá africana: o caso da UEMOA

Autores

  • Lito Nunes Fernandes

Palavras-chave:

Integração monetária. África Ocidental. UEMOA. Desenvolvimento.

Resumo

Nas últimas décadas, os policymakers africanos estão mais conscientes sobre a importância da integração como instrumento para impulsionar o desenvolvimento econômico. Como prova, no dia 10 de janeiro de 1994, foi criada a União Econômica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) cujos integrantes são Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo. Estes oito países contam com um Banco Central (BCEAO), uma moeda única (Franco CFA) e suas políticas macroeconômicas estão convergidas. Trata-se da primeira região do mundo a implantar uma união econômica e monetária, mesmo não seguindo estritamente as diretrizes convencionais. O objetivo do artigo é descrever como foi planejada a UEMOA, os obstáculos enfrentados assim como os logros obtidos. Conclui-se que a criação de uma união econômica e monetária numa região sem condições prévias, mesmo em condições inadequadas que a teoria convencional sugere ideal, por si só, é um avanço, dadas as dificuldades internas, ainda que isso não substitua a necessidade das estratégias do desenvolvimento nacionais mais sólidas e o fortalecimento das instituições.

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Biografia do Autor

Lito Nunes Fernandes

Professor da Universidade Colinas de Boé (Guiné-Bissau). Doutor em Economia pela UFRGS e Mestre em Gestão Financeira pela Universidade de Mondragón (Espanha)

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Publicado

2014-08-04

Como Citar

Fernandes, L. N. (2014). União econômica e monetária a lá africana: o caso da UEMOA. Revista Videre, 4(7), 39–59. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/videre/article/view/1395

Edição

Seção

Artigos