A “multidão” hardt-negriana: apontamentos críticos

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DOI:

https://doi.org/10.30612/videre.v13i27.13163

Palavras-chave:

Multidão. revolução. sujeito. classes sociais. espontaneidade

Resumo

O texto apresenta, em linhas gerais, o conceito de “Multidão” desenvolvido nas obras do filósofo italiano Antonio Negri e do teórico literário norte-americano Michael Hardt. O entendimento da “Multidão” como novo “sujeito” revolucionário, formado por singularidades cooperativas e não-unificadas (em nenhuma instância), instiga a muitos e levanta críticas de tantos outros. O artigo apresenta algumas críticas ao conceito de “Multidão”, especialmente por seu afastamento/denúncia acerca da categoria de classes sociais, por sua imprecisão conceitual, por sua construção discursivo-filosófica apartada de dados empíricos sólidos e por sua aposta no espontaneidade das massas revoltosas que, sem qualquer organização política mais consistente, seriam aptas a fazer avançar uma Revolução.

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Biografia do Autor

Fernando Nogueira Martins Júnior, Universidade Federal de Lavras

Professor Adjunto de Direito Processual Penal, Direito Penal e Prática Jurídica Real - Departamento de Direito - Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - Universidade Federal de Lavras

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Publicado

2021-08-30

Como Citar

Martins Júnior, F. N. (2021). A “multidão” hardt-negriana: apontamentos críticos. Revista Videre, 13(27), 98–115. https://doi.org/10.30612/videre.v13i27.13163

Edição

Seção

Artigos