El Concepto de Estado y el Canon Tradicional de las Relaciones Internacionales:

Crítica y Problematización Teórico-Conceptual

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v11i21.15612

Palabras clave:

Estado, Formación del Estado, Sur Global

Resumen

El objetivo de este artículo es evaluar el concepto de Estado en la disciplina de las Relaciones Internacionales, demostrando la existencia de una reificación y universalización del modelo de Estado europeo a lo largo de las obras y comprensiones canónicas de la disciplina. Analizamos la forma en que el concepto de Estado ha sido abordado en el ámbito de las Relaciones Internacionales, por los enfoques dominantes, así como el origen histórico de este modelo político de organización social. A partir de estos entendimientos, encontramos un constante silenciamiento, en el canon de la disciplina, de diversos procesos y experiencias estatales, a lo largo del Sur Global, que presentaban características propias. Así, este trabajo pretende comprender hasta qué punto el silenciamiento de las experiencias no europeas de formación del Estado a partir de la reificación del modelo europeo westfaliano ha establecido distorsiones y obstáculos a la comprensión del concepto de Estado en el campo disciplinar de las Relaciones Internacionales. Para encarar el tema, buscamos presentar un diálogo interdisciplinario con la Sociología del Estado y la Sociología Histórica que, desde mediados de la segunda mitad del siglo XX, busca profundizar sobre los distintos procesos históricos de formación del Estado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thiago Babo, Universidade de São Paulo

Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Coordenador do Gabinete Oliveiros S. Ferreira de Pesquisa em Sociologia das Relações Internacionais (GOF) e pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais (NUPRI) e do Centro de Estudos em Conflito e Paz (CCP), Universidade de São Paulo.

Daniel Coronato, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP e PUC-SP) e professor de Relações Internacionais e História da Universidade Católica de Santos. Coordenador do Grupo de Análise de Conjuntura Internacional vinculado ao IPECI (Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas) e pesquisador do LAHPIS - Laboratório de História da Política Internacional Sul-americana e do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais (NUPRI), da Universidade de São Paulo

Citas

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: Reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo. Fondo de Cultura Económica, México. 1993.

BUZAN, Barry. Could IR be different? International Studies Review, vol. 18, n. 1, pp. 155-157, 2016.

CHIARAMONTE, José Carlos. Metamorfoses do conceito de nação durante os séculos XVII e XVIII. In. JANCSÓ, I. Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec; Ed. Unijuí; Fapesp, 2003, p. 61-92.

FERNÁNDEZ, Marta. As Relações Internacionais e seus Epistemicídios. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, vol. 8, n. 15, p. 458-485, 2019.

GULICK, Edward Vose. Europe's classical balance of power: A case history of the theory and practice of one of the great concepts of European statecraft. New York, Norton, 1955.

HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS, 1999.

HOBSON, John. The State and International Relations. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

KEOHANE, Robert. After hegemony: cooperation and discord in the world economy. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1984, p. 51-64.

KEOHANE, Robert. International institutions and state power. Boulder: Westview Press, 1989, p. 1-20.

HALL, John A. Varieties of State Experience. In: LEIBFRIED, Stephan; et.al. (org.) The Oxford Handbook of Transformations of the State. Oxford: Oxford University Press, 2017, p. 61-74.

HUNTINGTON, Samuel. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997

NYE, Joseph; Keohane, Robert. Power and interdependence. Nova York: Harper Collins, 2001.

JACKSON, Patrick. Forum Introduction: Is the State a Person? Why Should we Care? Review of International Studies, vol. 30, n. 2, p. 255-258, 2004.

LAKE, David. The State and International Relations. In: REUS-SMIT, Christian; SNIDAL, Duncan (org.). The Oxford Handbook of International Relations. Oxford: Oxford University Press, 2008, p. 41-61.

LITTLE, Richard. The balance of power in international relations: metaphors, myths and models. Cambridge University Press, 2007.

MERLE, Marcel. Sociologia das Relações Internacionais. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1981.

MEARSHEIMER, John. The tragedy of great power politics. WW Norton & Company, 2001.

MORGENTHAU, Hans. A Política entre as Nações: a Luta pelo Poder e pela Paz. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2003.

RINGMAR, Erik. On the Ontological Status of the State. European Journal of International Relations, vol. 2, n. 4, p. 439-466, 1996.

SKOCPOL, Theda. States & Social Revolutions: a Comparative Analysis of France, Russia, and China. Cambridge: Cambridge University Press, 1979.

TESCHKE, Benno. The myth of 1648: class, geopolitics, and the making of modern international relations. Verso, 2003.

TILLY, Charles. Coerção, Capital e Estado Europeus (990-1992). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.

TURNER, Stephen. Hans J. Morgenthau and the Legacy of Max Weber. In: BELL, Ducan (org.) Political Thought and International Relations: Variations on a Realist Theme. Oxford: Oxford University Press, p. 63-82, 2008.

TURNER, Stephen; MAZUR, George. Morgenthau as a Weberian Methodologist. European Journal of International Relations, vol. 15, n. 3, p. 477-504, 2009.

WATSON, Adam. A evolução da sociedade internacional: Uma análise histórica comparativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004.

WEBER, Max. Economia e Sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva, Volume II. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2009.

WEBER, Max. Economia e Sociedade: Fundamentos da Sociologia Compreensiva, Volume I. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2012.

WENDT, Alexander. Teoria social da política internacional. Rio de Janeiro: Editora PUCRio, 2014.

Publicado

2022-11-23

Cómo citar

Babo, T., & Coronato, D. (2022). El Concepto de Estado y el Canon Tradicional de las Relaciones Internacionales:: Crítica y Problematización Teórico-Conceptual. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 11(21), 123–148. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v11i21.15612

Número

Sección

Artigos Dossiê - Ampliando as fronteiras das Relações Internacionais a partir de perspectivas do Sul Global