Una otra RRII ya existe:

explorando ausencias y emergencias del Sur Global

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v11i21.15599

Palabras clave:

Sur Global, Geopolítica del Conocimiento, Colonialidad

Resumen

Las Relaciones Internacionales (RRII), al sostener las narrativas míticas del nacimiento del campo en 1648 y 1919, reproducen una condición de amnesia estructural sobre las relaciones de poder a través de criterios raciales. Las críticas a esta forma de pensar sobre las RRII no son nuevas y han evidenciado categorías como raza y género, pero se han fortalecido considerablemente en la última década, incluso en Brasil. Por lo tanto, argumentamos que es posible discutir dinámicas de exclusión e inclusión en las RRII que ya incluyen a autores de grupos históricamente silenciados y marginados, ya sea por género, raza, lengua, área de conocimiento o proximidad a la vida académica. Así, para discutir cómo criticar las dinámicas de exclusión de saberes y voces silenciadas en las RRII, el propósito de este artículo es pensar las RRII como un espacio de epistemicidios al borrar mundos y silenciar individuos, pero dado el estado del arte, también como espacio de cultivo de saberes a través de una literatura protagonizada precisamente por autores de estos grupos marginados. El intento aquí, entonces, es subvertir esta lógica para pensar las RRII de manera diferente, de modo que sea un campo cuyos temas efectivamente consideren que estas personas importan como sujetos que son.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rafael Bittencourt Rodrigues Lopes, Universidade Federal da Grande Dourados

Professor Substituto da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados. Doutor em Relações Internacionais pela PUC Minas. Bacharel em Relações Internacionais pela PUC Minas.

Valéria Oliveira Lopes, PUC Rio

Mestranda em Relações Internacionais do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio) 



Citas

ANIEVAS, Alexander; MANCHANDA, Nivi; SHILLIAM, Robbie (Ed.). Race and racism in international relations: Confronting the global colour line. Routledge, 2014.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista brasileira de ciência política, n. 11, p. 89-117, 2013.

BENTO, M. Pactos Narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de doutorado em Psicologia, Universidade de São Paulo. 2002.

BEZERRA, Gustavo Alvim de Góes; SALGADO, Pedro; YAMATO, Roberto Vilchez. Escravismo Atlântico no século XIX: a construção do" internacional" no mar. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 424-457, 2019.

BIGO, Didier. A Sociologia Política Internacional distante da grande síntese: como articular Relações entre as disciplinas de Relações Internacionais, Sociologia e Teoria Política. Contexto Internacional, v. 35, n. 1, p. 173-195, 2013.

CARVALHO, Benjamin de; LEIRA, Halvard; HOBSON, John M. The Big Bangs of IR: the myths that your teachers still tell you about 1648 and 1919. Millennium, v. 39, n. 3, 2011, p. 735-758.

CHAKRABARTY, Dipesh. Provincializing Europe: Postcolonial thought and historical difference. Princeton University Press, 2008.

CONNELL, Raewyn. Southern theory: the global dynamics of knowledge in social science. 1. ed. Austrália: Allen & Unwin, 2007, 288.

COX, R. W.; SINCLAIR, T. J. Approaches to World Order. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. 572 p.

COX, Robert. Social forces, states and world orders: beyond international relations theory. Millennium: jornal of international studies, v. 10, n. 2, p. 126-155, 1981.

CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores, Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.

CUSICANQUI, Silvia Rivera. Sociología de la imagen: Miradas ch’ixi desde la historia 191 andina. La Paz: Plural Editores, Piedra Rota, 2018.

DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas?. Editora Bertrand Brasil, 2018.

DU BOIS, W. E. B. African Roots of War. The Atlantic Monthly, 115 (5), p. 707–14, 1915.

DU BOIS, W. E. B. As Almas da Gente Negra. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 1999.

DUSSEL, Enrique. 1492: El Encubrimiento del otro: hacia el origen del ‘mito de la modernidad’. Ediciones Antropos, 1992.

DUSSEL, Enrique. Modernity, eurocentrism, and trans-modernity: In dialogue with Charles Taylor. The Underside of Modernity: Apel, Ricoeur, Rorty, Taylor, and the Philosophy of Liberation. Atlantic Highlands: Humanities, 1996.

ESCOBAR, Arturo. Beyond the Third World: Imperial Globality, Global Coloniality and Anti-Globalisation Social Movements. Third World Quarterly, v. 25, n. 1, p. 207-230, 2004.

FERNÁNDEZ, Marta. As Relações Internacionais e seus epistemicídios. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 458-485, 2019.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, Nº. 92/93, p. 69-82, 1988.

GROSFOGUEL, Ramón. Racismo/sexismo epistémico, universidades occidentalizadas y los cuatro genocidios/epistemicidios del largo siglo XVI. Tabula rasa, n. 19, p. 31-58, 2013.

GROSFOGUEL, Rámon. “Descolonizando los universalismos occidentales: el pluriversalismo transmoderno decolonial desde Aimé Cesáire hasta los zapatistas”. In: CASTRO-GÓMEZ, Santigo & GROSFOGUEL, RAMON (org.) El giro decolonial reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá. (2007).

GROSFOGUEL, Rámon. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. Disponível em: < http://www.unsa.edu.ar/histocat/hamoderna/grosfoguelcastrogomez.pdf >. Acessado em 09 de maio de 2021.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. The Philosophy of History. Kitchener: Batoche Books, 2001.

HOBDEN, Stephen. Historical sociology: back to the future of international relations? In: HOBDEN, S.; HOBSON, J. M. (org). Historical Sociology of International Relations. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

HOBSON, John M. SAJED, Alina; Navigating Beyond the Eurofetishist Frontier of Critical IR Theory: Exploring the Complex Landscapes of Non-Western Agency. International Studies Review, v. 19, p. 547-572, 2017.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Editora Companhia das Letras, 2019.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

KRISHNA, Sankaran. Postcolonialism and its relevance for International Relations in a globalized world. In: PERSAUD, Randolph; SAJED, Aline (eds.). Race, Gender, and Culture in International Relations – Postcolonial Perspectives. London and New York: Routledge, 2018.

LENIN, Vladimir. Imperialism, the Highest Stage of Capitalism. Progress, Moscow, [1917] 1970.

LING, L. H. M. Three-ness: Healing world politics with epistemic compassion. Politics, v. 39, n. 1, p. 35-49, 2019.

MALDONADO-TORRES, Nelson. On the Coloniality of Being: Contributions to the development of a concept. Cultural Studies, v. 21, n. 2-3, p. 240-270, 2007.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios, n. 32, p. 123-151, 2016.

MIGNOLO, Walter. Colonialidad global, capitalismo y hegemonía epistémica. Indisciplinar las ciencias sociales. Geopolíticas del conocimiento y colonialidad del poder. Perspectivas desde lo andino, p. 215-244, 2002.

MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Argentina: Ediciones del signo, 2010.

OLIVEIRA, Ananda Vilela da Silva. Exclusão do sujeito negro e a negação de raça na produção acadêmica em Relações Internacionais no Brasil. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 366-396, 2019.

PERSAUD, Randolph B.; SAJED, Alina. Introduction: Race, gender, and culture in International Relations. In: PERSAUD, Randolph B.; SAJED, Alina (org.). Race, gender, and culture in international relations. Routledge, 2018. p. 1-18.

PICQ, Manuela. Rethinking IR from the Amazon. Revista Brasileira de Política Internacional, v. 59, n. 2, e003, 2016.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 20, p. 25-30, 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala?.Belo Horizonte: Letramento, 2017.

RODNEY, Walter. Como o Europeu Subdesenvolveu a África. Lisboa: Editora Seara Nova, 1975.

ROJAS, Cristina. Contestando as Lógicas Coloniais do Internacional: Rumo a uma Política Relacional para o Pluriverso. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 519-543, 2019.

SANTOS FILHO, Onofre dos. Ultra Aequinoxialem Non Peccari: anarquia, estado de natureza e a construção da ordem político-espacial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 486-518, 2019.

SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília: INCTI/UnB, 2015.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pubic Sphere and Epistemologies of the South. Africa Development, v. 38, n. 1, p. 43-67, 2012.

SAJED, Alina. From the Third World to the Global South. E-International Relations. 2020. Disponível em: < https://www.e-ir.info/2020/07/27/from-the-third-world-to-the-global-south/>. Acessado em: 31 de janeiro de 2022.

SHANI, Giorgio; BEHERA, Navnita Chadha. Provincialising International Relations through a reading of dharma. Review of International Studies, p. 1-20, 2021.

SHILLIAM, Robbie. Race and racism in international relations: retrieving a scholarly inheritance. International Politics Reviews, p. 1-44, 2020a.

SHILLIAM, Robbie. The past and present of abolition: reassessing Adam Smith’s “liberal reward of labor”. 2020. Review of International Political Economy. Volume, 28, n.3, 2021b.

SILVA, Karine de Souza. “Esse silêncio todo me atordoa”: a surdez e a cegueira seletivas para as dinâmicas raciais nas Relações Internacionais. Revista de Informação Legislativa: RIL, v. 58, n. 229, p. 37-55, 2021.

SMITH, Adam. An Inquiry Into the Nature and Causes of the Wealth of Nations. Chicago: Chicago University Press, 1977.

SMITH, Linda Tuhiwai. Decolonising Methodologies: Research and Indigenous Peoples. London, New York e Dunedin: Zed Books e Otago University Press, 2012.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

TICKNER, Arlene B.; QUEREJAZU, Amaya. Weaving Worlds: Cosmopraxis as a Relational Sensibility. International Studies Review, Volume 23, n.2, p. 391-408, 2021.

TOLEDO, Áureo (org.). Perspectivas Pós-coloniais e Decoloniais em Relações Internacionais. Salvador: EDUFBA, 2021.

TROWNSELL, Tamara et al. Recrafting International Relations through Relationality. 2019. E-International Relations, p. 1-10. Disponível em: <https://www.e-ir.info/2019/01/08/recrafting-international-relations-through-relationality/>. Acessado em 31 de janeiro de 2022.

VARGAS, Mojana; CASTRO, Aline Contti. O ensino ea pesquisa em relações internacionais no Brasil–sentidos e desafios da decolonialidade. OASIS: Observatorio de Análisis de los Sistemas Internacionales, n. 32, p. 125-150, 2020.

WALTZ, Kenneth N. Theory of international politics. Waveland Press, 2010.

Publicado

2022-11-23

Cómo citar

Lopes, R. B. R., & Oliveira Lopes, V. (2022). Una otra RRII ya existe: : explorando ausencias y emergencias del Sur Global. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 11(21), 64–93. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v11i21.15599

Número

Sección

Artigos Dossiê - Ampliando as fronteiras das Relações Internacionais a partir de perspectivas do Sul Global

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.