Emergência climática: desafios e oportunidades no campo do ensino de geografia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i36.16339

Palavras-chave:

Emergência climática, eventos extremos, riscos, vulnerabilidades, ensino de geografia

Resumo

Os cenários das mudanças climáticas globais, atualmente concebidas como emergência climática, indicam intensificação dos eventos extremos em todo o planeta, no presente e no futuro. Os impactos e riscos associados ao fenômeno tendem a se fazer mais expressivos sobre as populações pobres do Sul Global devido, especialmente, à alta e altíssima vulnerabilidade socioambiental das populações destas áreas. O tema está presente nos conteúdos do ensino de geografia estabelecidos pela BNCC, embora ali tenha um enfoque sobretudo tecnicista; os professores de geografia podem promover uma abordagem crítica do tema, envolvendo os estudantes em atividades de sala de aula e extra-classe. O ensino de geografia pode contribuir em muito para um conhecimento efetivo e real do fenômeno, fato que contribuirá para uma melhor sensibilização e conscientização dos estudantes em relação ao problema, e também para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antonio Carlos Oscar Junior , Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor em Geografia pela UNICAMP (2018), Mestre e Bacharel em Geografia pela UFRJ (2014; 2012). Coordena o Laboratório de Estudos da Interação Sociedade-Atmosfera (LISA), cujo foco de pesquisas é: Variabilidade Climática Fluminense, Modelagem de Dados Geográficos aplicado ao Clima Urbano, Eventos extremos e Justiça Climática, Vulnerabilidade e Adaptação às Mudanças Climáticas e Produção do espaço, Clima e Saúde. Atualmente é Procientista (FAPERJ/UERJ), Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ), Professor Adjunto do Departamento de Geografia Física da UERJ e do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO/UERJ), editor associado da revista GEO UERJ (B1), conselheiro da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima). membro da Associação Internacional de Clima Urbano (IAUC) e Representante da América Latina junto à Comissão Internacional de História da Meteorologia (ICHM) da União Internacional em História e Filosofia da Ciência e Tecnologia (2018-2021; 2022-2025)

Francisco Mendonça , Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Possui Graduação (UFG, 1983), Mestrado (Geografia Física / Meio ambiente - USP, 1990), Doutorado (Clima e planejamento urbano - USP, 1995) e Pós-doutorado (Epistemologia da Geografia - Université Sorbonne/Paris I/França, 2005 ; Estudo do ambiente urbano - Universidad de Chile - 2014) em Geografia. É Professor Titular do PPGEO e do PPGMADE da UFPR, e Professor Visitante do PPGEO/UERJ. Professor convidado na Université de Sorbonne/Paris I/Institut de Géographie (2002), na Université de Haute Bretagne/Rennes II/França (2004) e pesquisador convidado na London School of Hygine and Tropical Medecine (Londres/Inglaterra 2005) e no Laboratoire PRODIG/França (Univ. sorbonne/Paris 1, 2005). Membro da CoC - Comissão de Climatologia da UGI - União Geográfica Internacional (desde 2012), e presidente da AIC - Associação Internacional de Climatologia (2015-2018). Presidente da ABClima - Associação Brasileira de Climatologia (2002-2004), da ANPEGE - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Geografia (2007-2009), e membro da direção da ANPPAS (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ambiente e Sociedade (2004-2008). Membro do CTC-CEMANDEN (desde 2019). Tem experiência na área de Geografia e Geociências, com ênfase em Geografia e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudo do Ambiente urbano, Climatologia, Geografia da Saúde, e Epistemologia da Geografia. É pesquisdor 1A-CNPQ desde 2013.

Hemerson Souza Gomes , Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Graduado em Geografia (2017) pela Faculdade de Formação de Professores (UERJ - FFP), Mestre em Geografia na linha de Ensino de geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-FFP) (2019) e Doutorando pela Universidade do Estado de Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente, professor e coordenador do ensino médio, no colégio Grupo Potência Ltda (rede privada de Magé). Possui experiência e trabalhos publicados na área de Ensino de Geografia, com ênfase na análise geográfica do clima, material didático e educação geográfica. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Educação e Cidade coordenado pela Professora Dr.ª Ana Claudia Ramos Sacramento.

Referências

ADGER, W. N. et al. Adaptation to climate change in the developing world. Progress in development studies, v. 3, n. 3, p. 179-195, 2003.

ADGER, W.N.; DESSAI, S.; GOULDEN, M.; HULME, M.; LORENZONI, I.; NELSON, D.R.; NAESS, L.O.; WOLF, J.; WREFORD, A. Are there social limits to adaptation to climate change? Climatic Change, v.93, pp.:335-354, 2009.

AYRES, J.R.C.M., CALAZANS G.J., SALETTI FILHO, H.C., FRANÇA-JÚNIOR, I. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In: Campos GWS et al. (org). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz; p. 375-417, 2006.

BARRETO, Marcelo Miller. Análise de livros didáticos de geografia do ensino fundamental considerando diferentes hipóteses sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas. Brasilia: UNB, 2009. (Dissetação de Mestrado, inedita).

BECK, U. Risk Society: Towards a New Modernity. London: Sage. 1992.

BÉRUBÉ, C. Changements climatiques et distorsion de la perception des québécois: de la communication à l’action. Dissertação (mestrado em “Environnement”), Université de Sherbrooke, Québec. 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

CALLAI, H. C. Educação geográfica: reflexão e prática. (org). Ijuí: Ed. Unijuí, 2011.

CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In CASTROGIOVANNI, A. C. (org); CALLAI, H. C.; KAERCHER, N. A. Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2017.

CALLAI, H. C.; DE MORAES, M. M. Educação geográfica, cidadania e cidade. Acta Geográfica, p. 82-100, 2018.

CASSETI, V. Gestão do terriório, impactos ambientais e desafios. Revista da ANPEGE, [S. l.], v. 1, n. 01, p. 123–145, 2017. DOI: 10.5418/RA2003.0101.0008. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/6629. Acesso em: 17 ago. 2022.

CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cadernos Cedes, v. 25, p.209-225, 2005.

CASTRO, A, S. D. Riesgos y peligros: una visión desde lá Geografía. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociale. Barcelona, n.60, 15 de mar. 2000.

CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 2013.

CAVALCANTI, L. S.; A educação Geográfica e a formação de conceitos: a importância do lugar no ensino de Geografia. In: PEREIRA, Marcelo Garrido. La Espesura del lugar: e reflexiones sobre el espacio el mundo educativo. 1º edición, 2009. pp. 137 – 151.

CAVALCANTI, L. S.; O ensino de Geografia na escola. São Paulo: Papirus, 2012.

CONTI, J. B. Considerações sobre as mudanças climáticas globais. Revista do Departamento de Geografia, v. 16, p. 70-75, 2005.

DA SILVA, E M. O papel da Educação Ambiental nas ações de combate as mudanças climáticas. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 14, n. 2, p. 387-396, 2019.

DA SILVA, I. F.; SANTOS, L. da S. S.; DE SOUZA, V. B. O ENSINO DE GEOGRAFIA SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Revista Paidéi@-Revista Científica de Educação a Distância, v. 5, n. 9, 2013.

DALLABRIDA, V. R. Governança territorial e desenvolvimento: uma introdução ao tema. In: V. R. Dallabrida (org.), Governança Territorial e Desenvolvimento: Descentralização Político-Administrativa, Estruturas Subnacionais de Gestão do Desenvolvimento e Capacidades Estatais. Rio de Janeiro, Garamond, pp.: 15-38. 2011.

DE SANTANA FILHO, M. M. Educação geográfica, docência e o contexto da pandemia COVID-19. Revista Tamoios, v. 16, n. 1, 2020.

DYE, T. R. Policy Analysis: what governments do, why they do it, and what difference it makes. Tuscaloosa: University of Alabama Press, 1984.

EIRÓ, F.; LINDOSO, D. Mudanças Climáticas, Percepção de Risco e Inação no Semiárido Brasileiro: Como Produtores Rurais Familiares Percebem a Variabilidade Climática no Sertão do São Francisco – Bahia. Ver. Econ. NE, Fortaleza, v. 45, n. 4, pp.: 137-150, 2014.

FERNÁNDEZ, V. R.; DALLABRIDA, V. R. Nuevo Regionalismo y desarrollo territorial en ámbitos periféricos. Aportes y redefiniciones en la perspectiva latinoamericana. In: AMIN, A.; FERNÁNDEZ, V. R.; VIGIL, J. I. (Comp.). Repensando el Desarrollo Regional – Contribuciones globales para una estrategia latinoamericana. Buenos Aires: Editorial Miño y Dávila, pp.: 481-519. 2008.

FIALHO, E. S. Climatologia: ensino e emprego de geotecnologias. Revista Brasileira de Climatologia, v. 13, 2014.

FRANQUESA, T.; HERAS, F.; MEIRA, P.Á. Educación Ambiental. Sobre colapso y esperanza, CTXT: Contexto y Acción, n. 269, 2021. Disponível em: https://ctxt.es/es/20210201/Firmas/35009/educacion-ambiental-colapso-cambio-climatico-propuestas-teresa-franquesa-pablo-meira.htm

GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

GOMES, H. S.; SACRAMENTO, A. C. R. O USO DE NOTÍCIAS ON LINE E DE TELEJORNAIS PARA MEDIAR OS CONTEÚDOS DE CLIMATOLOGIA NAS AULAS DE GEOGRAFIA. Para Onde!?, v. 12, n. 2, p. 146-154, 2019a.

GOMES, H.S. Do vivido ao produzido: a construção dos conteúdos do clima na Geografia escolar. 2019.155 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2019b.

GUIMARÃES, I. V. Ensinar e aprender geografia na base nacional comum curricular (BNCC). Ensino em Re-vista, v. 25, n. 4, p. 1036-1055, 2018.

HEIJMANS, A. From vulnerability to empowerment. In: BANKOFF, G.; FRERKS, G.; HILHORST, D. (Ed.). Mapping vulnerability: disasters, development and people. London: Earthscan,. p. 115-127, 2004

HEWITT, K.; BUR TON, I. The hazardousness of a place: a regional ecology of damaging events. Toronto: University of Toronto Press, 1971. 154p.

IPCC, Intergovernmental Panel on Climate Change. Disponível em: https://www.ipcc.ch/

IPCC. Summary for Policymakers. In: Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge University Press. In Press, 2021.

JACOBI, P. R. et al. Mudanças climáticas globais: a resposta da educação. Revista brasileira de educação, v. 16, p. 135-148, 2011.

JACOBI, P. R.. Mudanças climáticas e ensino superior: a combinação entre pesquisa e educação. Educar em Revista, p. 57-72, 2014.

JANCZURA, R. Risco ou vulnerabilidade social? Textos e Contextos, Porto Alegre, 11 (2), p. 301 - 308, 2012.

JUNIOR, P. C. Z.; SANT’ANNA NETO, J.L. Mudanças Climáticas Globais: uma questão de escala. Revista Geonordeste, v. 3, n. 8, p. 619–627-619–627, 2012.

JUNIOR, P. C. Z.; SANT’ANNA NETO, J.L. O discurso das mudanças climáticas: A influência dos agentes sociais no aquecimento global. Geografia em Atos (Online), v. 2, n. 11, 2011.

KASPERSON, J.X.; KASPERSON, R.E.; TURNER II, B.L.; HSIEH, W.; SCHILLER, A. Vulnerability to global environmental change. In: KASPERSON, J.X.; KASPERSON, R. E. (Orgs.). The social contours of risk: risk analysis, corporations and globalization of risk. London: Earthscan, p. 245-285. 2005.

LAMPIS, Andrea et al. A produção de riscos e desastres na América Latina em um contexto de emergência climática. O Social em Questão, v. 23, n. 48, p. 75-96, 2020.

LASSWELL, H. D. A pre-view of policy sciences, New York: Elsevier, 1971.

LIDSKOG, R. The re-naturalization of society? Environmental Challenges for Sociology. Current Sociology, v. 49, n. 1, pp.: 113-136. 2001.

MAIA, D. C. Climatologia escolar: saberes e práticas / Diego Corrêa Maia. São Paulo: Editora Unesp Digital, 2018.

MAL, Suraj et al. Introducing linkages between climate change, extreme events, and disaster risk reduction. In: ROMANO, Z.; BALLARD, R. Climate change, extreme events and disaster risk reduction. Springer, Cham, 2018. p. 1-14. DOI:

MARANDOLA JR, E. Tangenciando a vulnerabilidade. In: HOGAN, D. J.; MARANDOLA JR, E. (orgs.). População e Mudança climática. Campinas: Núcleo de Estudos de População-Unicamp/Brasília: UNFPA, pp.: 191-204. 2009.

MARANDOLA JR, E.; HOGAN, D. As dimensões da vulnerabilidade. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, 20 (1), p.: 33-43, 2006.

MARENGO, J. et al. Variabilidade e mudanças climáticas no semiárido brasileiro. Recursos hídricos em regiões áridas e semiáridas, v. 1, p. 385-422, 2011.

MATTEI, L. HEINEN, V. Impactos da crise da COVID-19 no mercado de trabalho brasileiro. Revista de Economia Política, vol. 4, nº 4, p. (647-668), outubro – dezembro, 2020.

MCBEAN, G. Climate change and extreme weather: a basis for action. Natural Hazards, v. 31, n. 1, p. 177-190, 2004.

MENDONÇA, F. Riscos híbridos. São Paulo: Oficina de Textos, 2020.

MENDONÇA, F. Aquecimento global e saúde: uma perspectiva geográfica–notas introdutórias. Terra Livre, n. 20, p. 205-221, 2003.

MENDONÇA, F. Geografia socioambiental. Terra Livre, nº 16, 2001.

MENDONÇA, F. Mudanças climáticas globais: controvérsias, participação brasileira e desafios à ciência. Humboldt-Revista de Geografia Física e Meio Ambiente, v. 1, n. 2, 2021.

MENDONÇA, F. Os Climas do Sul: em tempos de mudanças climáticas globais. Paco Editorial, 2017.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.

MOSER, C. The asset vulnerability framework: reassessing urban poverty reduction strategies. World Development, v. 26, n. 1, 1998.

NERINI, F. F. et al. Connecting climate action with other Sustainable Development Goals. Nature Sustainability, v. 2, n. 8, p. 674-680, 2019. DOI:

LIMA, G. F. C.; LAYRARGUES, P. P. Mudanças climáticas, educação e meio ambiente: para além do Conservadorismo Dinâmico. Educar em Revista. Ed. Especial nº 3. Curitiba: Editora UFPR, 2014.

NUNES, L. H. Compreensões e ações frente aos padrões espaciais e temporais de riscos e desastres. Revista Territorium, Lisboa, n. 16, p. 179-189, 2009.

OJIMA, R. Entre Vulnerabilidades e Adaptações: Notas Metodológicas sobre o Estudo das Cidades e as Mudanças Climáticas. In: OJIMA, R.; MARANDOLA JR, R. (orgs.). Mudanças Climáticas e as cidades, pp.: 253-263. 2013.

OJIMA, R. Perspectivas para a adaptação frente às mudanças ambientais globais no contexto da urbanização brasileira: Cenários para os estudos de população. In: HOGAN, D. J.; MARANDOLA JR, E. (orgs.) População e Mudança climática. Campinas: Núcleo de Estudos de População-Unicamp/Brasília: UNFPA, pp.: 191-204. 2009.

OLIVEIRA, Adriana Olivia Sposito Alves. Elaboração de materiais didáticos pedagógicos em climatologia geográfica: Abordagens sobre o impacto hidrometeórico na Região Metropolitana de Goiânia–RMG. Revista Geonorte, v. 3, n. 8, p. 133-142, 2012.

OLIVEIRA, K. K.; DE SOUZA, R. Mudanças climáticas na educação: um levantamento das práticas, ferramentas e tecnologias digitais. In: Anais do XI Workshop de Computação Aplicada à Gestão do Meio Ambiente e Recursos Naturais. SBC, 2020. p. 151-160.

OLIVIERI, A. G. A teoria da modernização ecológica: uma avaliação crítica dos fundamentos teóricos. Tese de Doutorado em Sociologia, Brasília: Universidade de Brasília. 2009.

ONU. Sobre o nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: set. 2021.

OSCAR JÚNIOR, A. C. S. Governança territorial em nível metropolitano e risco da mudança climática no Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Geografia) – Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, 333f, 2018.

OSCAR JÚNIOR, A. C. S.; BRANDÃO, A. M. P. M.; MARTINS, L.P.M; ALMEIDA, R. T. Urban Climate Risk: the flooding in Rio de Janeiro (RJ) from the vulnerables perspective. In: MENDONÇA, F.; FARIAS, A.; BUFFON, E. (orgs.) Urban flooding in Brazil. Suíça: Springer, no prelo.

OSCAR-JÚNIOR, Antonio Carlos. Perspectivas para a climatologia da Baixada Fluminense: as mudanças climáticas enquanto possibilidade de potencialização dos riscos. Revista Geonorte, v. 3, n. 5, p. 1022–1034-1022–1034, 2012.

OSCAR-JÚNIOR, Antonio Carlos; NUNES, Lucí Hidalgo. Desafios da governança territorial à mudança climática: a capacidade adaptativa na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Climatologia, v. 29, p. 490-523, 2021.

PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Base científica das mudanças climáticas. Contribuição do Grupo de Trabalho, v. 1, 2014.

PATERSON, S.; PELLING, M.; NUNES, L. H.; MOREIRA, F. A.; GUIDA, K.; MARENGO, J. A. Size does Matter: City Scale and Asymmetries of Climate Change Adaptation in Three Coastal Towns. Geoforum, 81, pp.: 109-119, 2017.

PELLING, M.; ZAIDI, R. Z. Measuring adaptive capacity: application of an indexing methodology in Guyana. EPD Working Paper 47, Department of Geography, King’s College London. 2013.

QUEIROZ, B.; BARBIERI, A. Os potenciais efeitos das mudanças climáticas sobre as condições de vida e a dinâmica populacional no Nordeste Brasileiro. In: In: HOGAN, D. J.; MARANDOLA JR, E. (orgs.) População e Mudança climática. Campinas: Núcleo de Estudos de População-Unicamp/Brasília: UNFPA, pp.: 159-186. 2009.

RAEDER, S. Ciclo de políticas: uma abordagem integradora dos modelos para análise de políticas públicas. Perspectivas em Políticas Públicas, n.13, pp.:121-146, 2014.

RESCLIMA, Respostas Educativas e Sociais às Alterações Climáticas. Disponível em: http://www.resclima.info/

RIBEIRO, Wagner Costa. Impactos das mudanças climáticas em cidades no Brasil. Parcerias estratégicas, v. 13, n. 27, p. 297-322, 2010.

RIPPLE, W. J. et al. World Scientists’ Warning of a Climate Emergency. BioScience, v. 71, n. 9, p. 894-898, 2021.

SAARINEN, T.F. Perception of the drought hazard on the great plains. Department of Geography Research. Chicago: University of Chicago, 1966. 183p.

SACRAMENTO, Ana Claudia. Diferentes Linguagens na Educação Geográfica da Cidade do Rio de Janeiro. , [S.l.], n. 1, p. 97-118, jul. 2017. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://www.revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/9>. Acesso em: 12 set. 2022.

SACRAMENTO, A. C. R.. As Ciências Humanas e a disciplina Geografia no contexto das políticas públicas educacionais atuais no Ensino Fundamental e Médio no Brasil. In: GONÇALVES, Maria Célia da Silva; JESUS, Bruna Guzman de. (Org.). Educação Contemporânea. 1ed.Belo Horizonte: Poisson, 2021, v. 22, p. 84-93.

SANT’ANNA, D, B,de. Aprender a ler o tempo: uma história sobre o ensino das mudanças climáticas e a percepção da natureza. Cadernos CEDES, v. 40, p. 255-265, 2020.

SANTOS, M. Metrópole Corporativa Fragmentada: o Caso de São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2ª ed., 2009.

SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

SERRA, M.. Aquecimento Global: evidências e preocupações. Revista Economia & Tecnologia, v. 3, n. 2, 2007.

SJÖBLOM, G. Problemi e soluzoni in politica. Rivista Italiana di Scienza Politica, v. 14, n. 1, p. 41-85, 1984.

SMIT, B; WANDEL, J. Adaptation, adaptive capacity and vulnerability. Global Environmental Change, v. 16, n. 3, p. 282, 2006.

SMITH, M. The face of nature: environmental ethics and the boundaries of contemporary social theory. Current Sociology, v. 49, n. 1, pp.: 49-65. 2001.

SOUZA, M. I. A.; DE OLIVEIRA, A. O. S. A. A alfabetização climatológica: análise dos conteúdos de climatologia nos livros didáticos e preposição de novas estratégias para o ensino do clima. Revista Geonorte, v. 3, n. 8, p. 22-33, 2012.

STEINKE, E. T. Prática pedagógica em climatologia no ensino fundamental: sensações e representações do cotidiano (Teaching practice in climatology in the Elementary School: sensations and representations of daily life). 2012.

TAMAIO, I. Educação Ambiental e Mudanças Climáticas: diálogo necessário num mundo em transição. Ministério do Meio Ambiente. Brasília/DF, 2013.

VEYRET, Y.; RICHEMOND, N. M. O risco, os riscos. In: VEYRET, Y. (org.). Os riscos – O homem como agressor e vítima do meio ambiente. 1ª Ed. pp.: 23-80. São Paulo: Contexto, 2007.

VINCENT, K. Uncertainty in adaptive capacity and the importance of scale. Global Environmental Change, 17, pp.:12–24. 2007.

WATTS, M.J.; BOHLE, H.G. The space of vulnerability: the causal structure of hunger and famine. Progress in Human Geography, London, 17, (1), p. 43-67, 1993.

WHITMARSH, L. What's in a name? Commonalities and differences in public understanding of “climate change” and “global warming”. Public understanding of Science, v. 18, n. 4, p. 401-420, 2009.

YOUNG, O. R. Institutional dynamics: resilience, vulnerability, and adaptation in environmental resource regimes. Global Environmental Change, v. 20, n. 3, pp.: 378-385. 2010.

ZERUBAVEL, E. Social mindscapes: an invitation to cognitive sociology. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1997.

ZERUBAVEL, E. The elephant in the room: silence and denial in everyday life. Oxford: Oxford University Press, 2006.

ZHENMIN, L.; ESPINOSA, P. Tackling climate change to accelerate sustainable development. Nature Climate Change, v. 9, n. 7, p. 494-496, 2019.

Downloads

Publicado

2022-10-23

Como Citar

Oscar Junior , A. C. ., Mendonça , F., & Gomes , H. S. (2022). Emergência climática: desafios e oportunidades no campo do ensino de geografia. Revista Da ANPEGE. https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i36.16339

Edição

Seção

A geografia que propõe ao Brasil: conjuntura e políticas públicas