Educação do Campo no contexto da ofensiva bolsonarista à educação brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i29.11926Palavras-chave:
campo, educação, políticas públicas, resistênciaResumo
O artigo objetiva expor um conjunto de reflexões e análises sobre a Educação do Campo no período de tempo entre a última década do século XX e primeira década do século XXI, no Brasil e os desafios enfrentados na atualidade, pós-golpe de 2016 e no contexto do governo Bolsonaro. As novas configurações de poder no campo, maior presença e intervenção do Estado e de formas extraordinárias de organização dos/as camponeses/as foram determinantes para a implementação da Educação do Campo, no Brasil, naquele período. Sobre o período atual, caracterizado por múltiplas ofensivas do capital sobre todos os setores sociais, notadamente as escolas, sobre os/as professores e sobre as políticas públicas de educação; a deliberada desestruturação das instituições públicas de ensino, desde a educação básica até a educação superior; os efeitos das novas normativas exaradas pelos órgãos de governo e de Estado associados ao capital; e, por outro lado, os desafios a que devem confrontar-se a resistência organizada e ativa dos setores populares no campo da educação e da Educação do Campo é que versará o presente artigo.
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