A geografia física integradora de Georges Bertrand

o geossistema pelas vias da paisagem e do ambiente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i36.11908

Palavras-chave:

geossistema, paisagem, ambiente, epistemologia, sociedade ↔ natureza.

Resumo

O conceito de geossistema é constantemente mencionado no debate geográfico que articula sociedade ↔ natureza. Mesmo diante da importância do conceito para a ciência geográfica, não tem havido atenção especial ao entendimento dos diferentes legados científicos estrangeiros que suportaram a pesquisa nacional sobre o tema. Nesse âmbito, realiza-se um panorama crítico, entre 1959 e 2014, da trajetória epistemológica e das rupturas conceituais avistadas na obra do geógrafo francês Georges Bertrand, um dos principais nomes do temário e um dos responsáveis pela (re)construção da geografia física integradora. A partir de análise histórico-bibliográfica e comparativa, discute-se o(s) conceito(s) de geossistema na obra do autor e suas articulações com a paisagem/ambiente. Aponta-se que a discussão de Bertrand, apresentada em distintos períodos, foi desenvolvida para “sociedade(s)” ↔ “natureza(s)” específico(s). Assim, utilizar perspectivas conceituais pensadas para tempos e realidades particulares, sem as necessárias ressignificações teórico-metodológicas, não é fecunda para pensar o uso do geossistema atualmente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo das Neves, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus de Marechal Cândido Rondon

Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Marechal Cândido Rondon. Professor de Geografia do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (Corumbá) entre 2019 e 2020. Doutorado em Geografia na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Câmpus de Presidente Prudente), onde atuou no grupo de pesquisa GADIS, com apoio financeiro da FAPESP (2016-2019). Período de estágio sanduíche na Universidade de Coimbra - Portugal. É mestre em Geografia da Universidade Estadual de Londrina/PR - UEL com bolsa CAPES. Possui bacharel (2012) e licenciatura (2011) plena em Geografia pela instituição supracitada. Realiza pesquisas na área da Geografia com as temáticas: Geossistema, Paisagem, Ambiente, Epistemologia da Geografia Física, Teoria e Método da Geografia Física, Bacia Hidrográfica e Complexidade, visando o ensino dialógico e horizontal e a pesquisa em Geografia.

Messias Modesto dos Passos, Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Presidente Prudente (FCT/UNESP)

Professor da Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP. Membre Associé au Laboratoire Costel - Université Rennes 2 - France. Bolsista Produtividade 1C do CNPq. Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1972), Mestrado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1981) e Doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1988); 02 Pós-Doutorados na Université Rennes 2 - França: 1992-1994 e 2002. Autor de treze livros, com destaque para "Biogeografia e Paisagem"/EDUEM, "Amazônia: Teledetecção e Colonização"/EDUNESP e "A raia divisória São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul: Geossistema, Território e Paisagem"/EDUEM. Ganhador do Prêmio Professor Samuel Benchimol (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

Referências

AB’SABER, A. N. Domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

AB’SABER, A. N. Um conceito de Geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia, São Paulo, n. 18, p. 1-23, 1969.

ALBUQUERQUE, F. N. B. de. Recurso natural, organização espacial e ordenamento territorial: mineração e degradação de terras na depressão interplanáltica semiárida do Alto Coreaú (CE). 2015. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2015.

ARMOND, N; AFONSO, A. A geografia física no Brasil: em busca das matrizes teóricas originárias e suas influências nas abordagens integradoras. Geografia em Questão. Marechal Cândido Rondon, v. 4, n. 2, p. 221-238, 2011.

BERTRAND, C.; BERTRAND, G. La nature-artefact: entre anthropisation et artialisation, l’expérience du système GTP (Géosystème-Territoire-Paysage). L'Information géographique. n. 3, v. 78, p. 10-25, 2014.

BERTRAND, C.; BERTRAND, G. La végétation dans le géosystème. Phytogéographie des montagnes cantabriques centrales (Espagne). Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 57, n. 3, p. 291-312, juil./sept. 1986.

BERTRAND, C.; BERTRAND, G. Territorialiser l’environnement: un objectif pour la géographie. Géodoc. Toulouse, n. 37, p. 1-17, 1992.

BERTRAND, C.; BERTRAND, G. Uma geografia transversal – e de travessias. O meio ambiente através dos territórios e das temporalidades. Maringá: Editora Massoni, 2007.

BERTRAND, C.; BERTRAND, G. Une géographie traversière: l’environnement à travers territoires et temporalités. Paris: Éditions Arguments, 2002.

BERTRAND, C.; BERTRAND, G.; REYNAUD, J. Le Sidobre (Tarn). Esquisse d’une monographie. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 49, n. 2, p. 259-314, avr. 1978.

BERTRAND, G. Le paysage entre la nature et la société. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 49, n. 2, p. 239-258, avr. 1978b.

BERTRAND, G. Le système et l’élément. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 57, n. 3, p. 281-282, juil./sept. 1986.

BERTRAND, G. Construire la géographie physique. Herodote. Paris, n. 26, p. 90-116, août/oct. 1982.

BERTRAND, G. Écologie d’un espace géographique: les géosystèmes du valle de Prioro (Espagne du N.O.). L’Espace Géographique. Paris, v. 1, n. 2, p. 113-128, avr./juin, 1972a.

BERTRAND, G. Esquisse biogéographique de la Liébana (massif cantabrique, Espagne). La dynamique actuelle des paysages. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 35, n. 3, p. 225-262, 1964a.

BERTRAND, G. Itinerario en torno al paisaje: uma epistemología de terreno para tiempos de crisis. Ería. Oviedo, v. 81, p. 5-38, 2010.

BERTRAND, G. La “science du paysage”, une “science diagonale”. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 43, n. 2, p. 127-134, avr. 1972b.

BERTRAND, G. La géographie physique contre nature? Herodote. Paris, n. 12, p. 77-96, 1978a.

BERTRAND, G. La nature en géographie: un paradigme d’interface. Géodoc. Toulouse, n. 34, p. 1-16, 1991.

BERTRAND, G. Les formations végétales méditerranéennes du versant nord cantabrique (Espagne du Nord-Ouest): un problème écologique. Bulletin de l'Association de géographes français, v. 41, n. 328-329, p. 42-56, 1964b.

BERTRAND, G. Les géographes français et leurs paysages. Annales de Géographie, Paris, t. 93, n. 516, p. 218-229, 1984.

BERTRAND, G. Les sols méditerranéens vus par un géographe: Bernard Kayser, Recherches sur les sols et l'érosion en Italie méridionale (Lucanie). Revue géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 36, n. 1, p. 55-56, 1965.

BERTRAND, G. Morphostructures cantabriques: Picos de Europa, montaña de León et Palencia (Espagne du nord-ouest). Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 42, n. 1, p. 49-70, 1971b.

BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. Cadernos de ciências da terra. São Paulo, v. 13, p. 1-27, 1971a.

BERTRAND, G. Paysage et géographie physique globale. Esquisse méthodologique. Revue Géographique des Pyrénées et du Sud-ouest. Toulouse, v. 39, n. 3, p. 249-272, 1968.

BERTRAND, G. Un paisaje más profundo de la epistemología al método. Cuadernos Geográficos. v. 42, p. 17-27, 2008.

BERTRAND, G., BEROUTCHACHVILI N. “Le géosystème” ou “système territorial naturel”. Revue géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. Toulouse, v. 49, n.2, p. 167-180, 1978.

BERTRAND, G.; DOLFUSS, O. Essai d’analyse écologique de l’espace montagnard. L’Espace Géographique, Paris, v. 2, n. 3, p. 165-170, 1973.

BERTRAND, G.; DOLFUSS, O.; HUBSCHMAN, J. Une cartographie de reconnaissance des géosystèmes dans les Andes du Pérou. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest, Toulouse, v. 51, n. 2, p. 169-181, avr. 1980.

CAVALCANTI, L. C. S. Da descrição de áreas à teoria dos geossistemas: uma abordagem epistemológica sobre sínteses naturalistas. 2013. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013.

CAVALCANTI, L. C. S.; CORREA, A. C. B. Geossistemas e Geografia no Brasil. Revista Brasileira de Geografia. v. 61, p. 3-33, 2016.

CHRISTOFOLETTI, A. A aplicação da abordagem em sistemas na geografia física. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, v. 52, n. 2, p. 21-35, abr./jun. 1990.

CHRISTOFOLETTI, A. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo: Hucitec, 1979.

CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo. Edgard Blücher, 1999.

DIAS, J.; SANTOS. L. A paisagem e o geossistema como possibilidade de leitura da expressão do espaço sócio-ambiental rural. Confins [online]. v. 20, n. 1, p. s.p., 2007.

FARIAS, J. G. Do pasto à paisagem. 2013. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.

FROLOVA, M. Desde el concepto de paisaje a la Teoría del geosistema en la Geografía rusa: ¿hacia una aproximación global del medio ambiente? Ería. Oviedo, n. 70, p. 225-235, 2006.

FROLOVA, M. From the Russian/Soviet landscape concept to the geosystem approach to integrative environmental studies in an international context. Landscape Ecology. p. 1-18, 2018.

ISACHENKO, A. G. A Ciência da paisagem e a regionalização físico-geográfica. Moscou: Editora da Escola Superior, 1991 [em russo].

ISACHENKO, A.G. The Advancement of Geographical Ideas, Moscow, 1971.

MAINAR, C. V.; SOURP, R. La difficile prise en charge de l’interface nature-société dans la Géographie scolaire française: l’échec de l’introduction du concept de géosystème, L’Information

Géographique. v. 70, p. 16-32, 2006.

MAMIGONIANI, A. A Geografia e a formação social como teoria e como método. In: SOUSA, M. A. A. (org.). O mundo do cidadão, um cidadão do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996, pp.198-204.

MONTEIRO, C. A. F. (coord.) Qualidade ambiental na Bahia: Recôncavo e regiões limítrofes. Salvador: CEI, 1987.

MONTEIRO, C. A. F. Derivações antropogênicas dos geossistemas terrestres no Brasil e alterações climáticas. Perspectivas urbanas e agrárias ao problema da elaboração de modelos de avaliação. In: Simpósio sobre a Comunidade Vegetal como Unidade Biológica, Turística e Econômica. Anais... ACIESP, 1978.

MONTEIRO, C. A. F. Geografia Sempre - O homem e seus mundos. Edições Territorial, 2008.

MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2001.

MONTEIRO, C. A. F. Os Geossistemas como elemento de integração na síntese geográfica e fator de promoção interdisciplinar na compreensão do ambiente. Revista de Ciências Humanas. Florianópolis, v. 14, n. 19, p. 67-101, 1996.

MONTEIRO, C. A. F. The Environmental quality in the Ribeirão Preto Region, SP: an attempt. São Paulo: Commision on Environmental Problems, UGI, 1982.

MOREIRA, R. O pensamento geográfico brasileiro, as matrizes clássicas originárias. São Paulo: Contexto, 2008.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 2005.

MORIN, E. O Método I: a natureza da natureza. 2. ed. Portugal: Publicações Europa-América, 1980.

NEVES, C. E. O Uso do Geossistema no Brasil: legados estrangeiros, panorama analítico e contribuições para uma perspectiva complexa. 2019. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2019.

OLIVEIRA, C. S. Dinâmica e (re) organização espacial dos sistemas ambientais atuantes em bacias hidrográficas do Domínio Tropical Atlântico. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2019.

PASSOS, M. M. A Raia Divisória: geossistema, paisagem e eco-história. Maringá: Eduem, 2006.

PASSOS, M. M. Paisagem e Meio Ambiente (Noroeste do Paraná). Maringá: Eduem, 2013.

PASSOS, M. M. dos. O Modelo GTP (Geossistema - Território - Paisagem): como trabalhar. Revista Equador (UFPI). Teresina, v. 5, n. 1, 2016.

PENA-VEGA, A. O Despertar Ecológico: Edgar Morin e a ecologia complexa. Rio de Janeiro, Garamond, 2010.

PINHEIRO, C. A. K. Contribuição geográfica ao estudo das unidades de conservação sob o enfoque sistêmico: o caso do Parque Natural Municipal de Jacarenema, Vila Velha (ES). 2011, 246 f.. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.

REIS JÚNIOR, D. F. C. História de um Pensamento Geográfico: Georges Bertrand. Geografia. Rio Claro, v. 32, n. 2, 363-390, 2007a.

REIS JÚNIOR. D. F. C. Conversas sobre o pensamento: Georges Bertrand e a erradia geografia. Geografia. Rio Claro, v. 32, n. 2, p. 500-513, mai./ago. 2007b.

REIS JÚNIOR, D. F. C.; PEREZ FILHO, A. Trajetórias que se perdem e que se reencontram: declaração da existência de uma "Nova Nova Geografia". Espaço e Geografia (UnB). Brasília, v. 10, p. 31-80, 2009.

RIBEIRO, M. A. G. A paisagem, uma ferramenta de análise para o desenvolvimento sustentável de territórios emergentes na interface entre natureza e sociedade. 2009. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2009.

RODRIGUES, C. A teoria geossistêmica e sua contribuição aos estudos geográficos e ambientais. Revista do Departamento de Geografia. São Paulo. v. 1, n. 14, p. 112-122, 2001.

SANT’ANA, L. C. F. O uso do sensoriamento remoto na análise do papel dos agentes sulcroalcooleiros no ordenamento da paisagem na microrregião de Paranavaí. 2015. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2015.

SEMENOV, Yu.; SNYTKO, V.A. The 50th Anniversary of the Appearance of V. B. Sochava’s First Article on the Geosystem. Geography and Natural Resources. v. 34, n. 3, p. 5-8, 2013.

SHIMARAYEV, M. N.; STARYGINA, L. N. Lake Baikal: zonal atmospheric circulation, climate and hydrological processes (1968–2007). Geography and Natural Resources. v.31, n.3, p.245-250, 2010.

SILVA, M. H. S.; PASSOS, M. M.; SAKAMOTO, A. Y. As Lagoas Salitradas do Pantanal da Nhecolândia: um estudo da paisagem baseado no modelo GTP – Geossistema, Território e Paisagem. Confins [Online]. Paris, n. 19, p. s.p., 2013.

SILVA, J. B. French-Brazilian Geography The Influence of French Geography in Brazil. 1.ed. Berlin: Springer Verlag, v. 1. 2016.

SOCHAVA, V. B. Definition de Quelque Notions et Termes de Geógraphie Physique. Institute de Geographie de la Siberie et Extrem Orient. n. 3, p. 94-177, 1963.

SOCHAVA, V. B. O Estudo de Geossistemas. Métodos em Questão. São Paulo, n. 16, p. 1-52, 1977.

SOCHAVA, V. B. Por uma Teoria de Classificação de Geossistemas de Vida Terrestre. Série Biogeografia nº 14, IG, USP, São Paulo, 1978.

SOUZA, M. L. Quando o trunfo se revela um fardo: reexaminando os percalços de um campo disciplinar que se pretendeu uma ponte entre o conhecimento da natureza e o da sociedade. Geousp: Espaço e Tempo (Online). São Paulo, v. 22, n. 2, 274-308, 2018.

SOUZA, R. J. de. Raia Divisória ou Raia Socioambiental? Uma (re)definição baseada na análise da paisagem através do sistema GTP. 2015. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2015.

TRICART, J. Paisagem e ecologia. Inter-Facies: escritos e documentos. São José do Rio Preto: Ed. UNESP, 1982.

TROPPMAIR, H. Ecossistemas e geossistemas do Estado de São Paulo. Boletim de Geografia Teorética. Rio Claro, v. 13, n. 25, p. 27-36, 1983.

TROPPMAIR, H. Geossistemas e geossistemas paulistas. Rio Claro: UNESP, 2000.

VEYRET, Y.; VIGNEAU, J. P. Géographie physique. Milieux et environnement dans le système terre. Paris, Armand Collin, 2002.

Downloads

Publicado

2022-10-23

Como Citar

Neves, C. E. das, & Passos, M. M. dos. (2022). A geografia física integradora de Georges Bertrand: o geossistema pelas vias da paisagem e do ambiente. Revista Da ANPEGE. https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i36.11908