Uso de extrato de própolis como agente antisséptico para pré e pós dipping em vacas leiteiras
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i51.9164Palavras-chave:
Iodo. Mastite. Microrganismos. Ordenha.Resumo
A realização de pré e pós dipping visam reduzir bactérias nos tetos, evitando mastite e o uso de antibióticos. Avaliou-se a utilização de extrato alcoólico de própolis em comparação a um produto l a base de iodo para pré e pós dipping. Utilizaram-se 12 vacas leiteiras, multíparas, mestiças, utilizando o delineamento experimental delineamento em parcelas subdivididas, (1) controle, utilizando-se produto à base de iodo (2) utilização do extrato alcoólico de própolis. O experimento teve duração de 28 dias, com amostras de leite coletadas semanalmente. Não houve (P>0,05) efeito dos tratamentos sobre a concentração de proteína, lactose, gordura e contagem de células somáticas. O extrato de própolis reduziu (P = 0,0036) a carga microbiana nos tetos. O extrato de própolis pode ser usado como agente desinfetante para os tetos de vacas leiteiras em substituição à solução de iodo propiciando semelhantes características qualitativas no leite, com redução microbiana dos tetos.
Downloads
Referências
Andrade, U.V.C. (2010). Potencial antibacteriano do extrato de Hidrossolúvel de própolis obtido por hidrólise alcalina para a inibição de cultivo de Staphylococcus aureus e higienização de pré e pós – imersão de tetos de vacas leiteiras.100 f. Tese (Doutorado em Tecnologia de alimentos) - Universidade Federal do Paraná.
Bastos, E.M.F.; Galbiati, E.M.; Loureiro, Scoaris, D.O. (2011). Indicadores físico-químicos e atividade antibacteriana de própolis marrom frente à Escherichia coli. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.63, n.5, p.1255-1259. doi.org/10.1590/S0102-09352011000500032
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº 76, de 26 de novembro de 2018. Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A. Diário Oficial da União, Brasília, 2018.
Coelho, K.O.; Mesquita, A.J.; Machado, P.F.; Lage, M.E.; Meyer, P.M., Reis, A.P (2010). Efeito da contagem de células somáticas sobre o rendimento e a composição físico-química do queijo muçarela. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.66, n.4, p.1260-1268. dx.doi.org/10.1590/1678-7616
Costa, C.N., Andrea, M.V., Carvalho, G.J.L., Almeida, A.M.L., Ledo, C.A.S (2011) Avaliação do efeito do extrato de própolis no tratamento da mastite subclínica em vacas de leite. Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 257-261.
Coutinho, L.C.A.; Medeiros, E.S.; Silveira, N.S.S.; Silva, L.B.G., Mota, R.A. (2012). Eficácia in vitro de desinfetantes utilizados na anti-sepsia dos tetos frente a leveduras isoladas do leite de vaca com mastite. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 32, n. 1, p. 61-65. dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2012000100010.
Couto, N.H.R., Couto, A.L. (2006). Apicultura: Manejo e produtos. 3° ed. Jaboticabal: FUNEP;193 p.
Júnior, A.F.; Lopes, M.M.R.; Colombari, V.; Monteiro, A.C.M., Vieira, E.P (2006) Atividade antimicrobiana de própolis de Apis mellifera obtidas em três regiões do Brasil. Ciência Rural, v.36, n.1, p. 294-297. doi.org/10.1590/S0103-84782006000100047
Lopes, L.O.; Lacerda, M.S., Ronda, J.B. (2013) Eficiência de desinfetantes em manejo de ordenha em vacas leiteiras na prevenção de mastite. Revista Cientifica Eletrônica de Medicina Veterinária, n.21.
Machado, P.F.; Pereira, A.R., Sarríes, G.A. (2000) Composição do leite de tanques de rebanhos brasileiros distribuídos segundo sua contagem de células somáticas. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, p.1883-1886. doi.org/10.1590/S1516-35982000000600038.
Matsubara, M.T.; Beloti, V.; Tamanini, R.; Fagnani, R.; Silva, L.C.C.; Monteiro, A.A.; Battaglini, A.P.P.; Ortolani, M.B.T.; Barros, M.A.F (2010). Boas práticas de ordenha para redução da contaminação microbiológica do leite no agreste Pernambucano. Semina: Ciências Agrárias, v.32, n.1, p. 277-286. doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p277
Mattiello, C.A., Silveira, S.M., Carli, F., Junior, A.C., Alessio, D.R.M., Pelizza, A., Cardozo, L.L., Neto, A.T. (2018). Rendimento industrial, eficiência de fabricação e características físico-químicas de queijo colonial produzido de leite com dois níveis de células somáticas. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 70, n. 6. dx.doi.org/10.1590/1678-4162-9908.
Mazal, G.; Vianna, P.C.B.; Santos, M.V., Gigante, M.L (2007). Effect of somatic cell count on prato cheese composition. Journal Dairy Science, v.90, p.630-636. doi.org/10.3168 / jds.S0022-0302 (07) 71545-X.
Menezes, I.R.; Almeida, A.C.; Morão, R.P.; Reis, S.V.; Santos, C.A. Lopes, I.L.N. (2015). Qualidade microbiológica do leite cru produzido no Norte de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência Veterinária. v. 22, n. 1, p. 58-63. doi.editoracubo.com.br/10.4322/rbcv.2015.321
Montanhini, M.T., Moraes, D.H.M., Neto, R.M (2013). Influência da contagem de células somáticas sobre os componentes do leite. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 68, n. 392, p. 18-22. doi.org/10.5935/2238-6416.20130024
Nero, L.A.; Viçosa, G.N.; Pereira, F.E.V. (2009). Qualidade microbiológica do leite determinada por características de produção. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.29, n.2, p. 386-390. 10.1590/S0101-20612009000200024
Peixoto, E.C.T.M.; Garcia, R.C.; Domingues, P.F., Orsi, R.O (2009). Utilização da própolis na saúde animal. Scientia Agraria Paranaensis. v. 8, n. 1-2, p. 5-24. doi.org/10.18188/sap.v8i1.3828
Pelegrino, R.C.; Mello, F.C., Amaral, G.A.C. (2008). Mastite em vacas leiteiras. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, n.10.
Pinto, M.S.; Faria, J.E.; Message, D.; Cassini, S.T.A.; Pereira, C.S.; Gioso, M.M. (2001). Efeito de extratos de própolis verde sobre bactérias patogênicas. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v.38, n.6, p. 278-283. dx.doi.org/10.1590/S1413-95962001000600006.
Santos, J.H.A., Guerios, E.M.A. (2020). Principais fatores que influenciam na concentração de sólidos totais no leite de fêmeas bovinas. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária, v. 3, n. 1, p. 81-88.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Assessment of iodine deficiency disorders and monitoring their elimination. Geneva, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores autorizam a publicação do texto na da revista;
É reservado aos editores o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação;
A Agrarian não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores;
Autores garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outro periódico;
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
- Após a publicação, os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica, desde que a publicação não tenha fins comerciais.