Compostos bioativos e atividade antioxidante de frutos de genótipos de cajá-mangueira

Autores

  • José Roberto Chaves Neto Aluno de doutorado no Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Campus Universitário – Camobi - Prédio 42 – 1° andar - 97105-900 - Santa Maria, RS – Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1799-4630
  • Ana Lima Dantas Faculdade Nova Esperança, João Pessoa, PB.
  • Ana Paula Pereira Schunemann Engenheira Agrônoma, Doutora em Agronomia, Florianópolis, SC.
  • Luana Ferreira dos Santos Doutora em Agronomia - Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia, PB, Brasil.
  • Renato Lima Dantas Professor na Faculdade Nova Esperança, João Pessoa, PB.
  • Silvanda de Melo Silva Professora Adjunta no Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia, PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i52.8924

Palavras-chave:

Capacidade antioxidante. Compostos fenólicos. Radical ABTS. Spondias cytherea Sonn.

Resumo

Alguns frutos de plantas do gênero Spondias são apreciados pelos aspectos de sabor e aparência atrativos. Contudo, durante a maturação ocorrem mudanças acentuadas que modificam a qualidade, sobretudo nessas plantas que não são plenamente domesticadas. Por terem frutos ricos em compostos antioxidantes, a pesquisa com tais frutos tem focado em compreender as mudanças que estes apresentam na maturação. Este trabalho teve como objetivo avaliar as mudanças nos compostos bioativos e na atividade antioxidante ocorridas durante a maturação de frutos de genótipos de cajá-mangueira (Spondias cytherea Sonn.). Os frutos provenientes de cinco genótipos (P1, P2, P3, P4 P5) de ocorrência espontânea no estado da Paraíba foram colhidos nos seguintes estádios de maturação: totalmente verde (TV), início de pigmentação amarela (IP), amarelo esverdeado (AE) e predominantemente amarelo (PA). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 4, sendo cinco genótipos e quatro estádios de maturação, em seis repetições. A polpa dos frutos foi avaliada quanto ao conteúdo de ácido ascórbico, carotenoides totais, flavonoides amarelos, antocianinas, polifenóis extraíveis totais (PET) e atividade antioxidante total (AAT). Os frutos da cajá-mangueira apresentaram aumento no conteúdo de carotenoides e antocianinas da polpa, redução nos PET e flavonoides amarelos e aumento da AAT ao final da maturação. A atividade antioxidante do cajá-manga aumentou ao final da maturação. O genótipo P3 destacou-se entre os demais por apresentar maior conteúdo de carotenoides totais e flavonoides amarelos ao final da maturação (PA), enquanto os genótipos P1 e P5 por apresentarem maior capacidade antioxidante.

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Biografia do Autor

José Roberto Chaves Neto, Aluno de doutorado no Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Campus Universitário – Camobi - Prédio 42 – 1° andar - 97105-900 - Santa Maria, RS – Brasil.

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB (2013). Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2016). Atualmente doutorando em Engenharia Agrícola (Engenharia Agroambiental) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Campus de Santa Maria, RS. Tem experiência na área de Fitotecnia com ênfase em fitopatologia de grande culturas, fruticultura e tecnologia e fisiologia pós-colheita de frutas nativas, exóticas e não tradicionais.

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Publicado

2021-07-21

Como Citar

Chaves Neto, J. R., Dantas, A. L., Schunemann, A. P. P., Santos, L. F. dos, Dantas, R. L., & Silva, S. de M. (2021). Compostos bioativos e atividade antioxidante de frutos de genótipos de cajá-mangueira. Agrarian, 14(52), 154–165. https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i52.8924

Edição

Seção

Artigo - Fitotecnia

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