HISTÓRIAS MARGINAIS, ALTERIDADES E CRÍTICAS EPISTÊMICAS

HISTORIAS MARGINALES, ALTERIDADES Y CRÍTICAS EPISTÉMICAS

Organização: Losandro Antonio Tedeschi (UFGD / Brasil), Karina Bidaseca (UBA / Argentina) e Rosa Campoalegre Septien (CIPS / Cuba)

A proposta desse dossiê tem como objetivo discutir a importância das histórias situadas dos grupos subalternizados e a forma como a colonialidade do poder se inscreve nos corpos marcados pelo gênero, raça e classe social. Os artigos que irão compor esse dossiê devem ter como eixo articulador as epistemologias do Sul e a perspectiva decolonial e responder algumas das seguintes questões-chave: O que significa pensar as histórias e as narrativas a partir das epistemologias do Sul? Qual é o lugar dos sujeitos subalternizados na perspectiva do pensamento decolonial latino-americano? O que significa construir e adquirir conhecimentos numa perspectiva interseccional que permite compreender as múltiplas opressões que vivemos? Que diálogos implícitos e que desafios epistêmicos fazem parte do pensamento situado latino-americano? Como construir pensamentos de fronteira como resposta crítica aos fundamentalismos e estabelecer um diálogo crítico entre os diversos projetos políticos/éticos/estéticos e epistêmicos? Como potencializar narrativas a partir de lócus geopolíticos e corpos-políticos de enunciação? Entre esses lócus de enunciação chamamos a atenção para o conhecimento produzido a partir de uma perspectiva negra e indígena das Américas e Caribe, como por exemplo o de Leila Gonzalez com categorias como “amefricanidade” ou “Améfrica Ladina”. Buscamos concepções de memórias, de histórias, de resistências que vão à contracorrente, que caminham por outros tempos-espaços e outras concepções de poder, de ser, de conhecimento e de natureza.

Essas questões são aquelas que desafiam um conjunto de autores/as da decolonialidade e abrem possibilidades outras para a produção de conhecimentos, especialmente os histórico-situados; para formas múltiplas de ser; para a valorização de saberes e fazeres diversos e valorização das experiências vividas. A partir das questões propostas para esse Dossiê buscamos a divulgação de conhecimentos libertadores e contra hegemônicos nos ambientes acadêmicos, nas salas de aula, na formação de professores, nos espaços educativos não formais, junto com os movimentos sociais, com a possibilidade de incorporar a experiência negra e indígena, não apenas na formulação de conhecimento, mas também na busca de soluções para os problemas que enfrentamos.

Essa é a esperança que depositamos no presente dossiê.

Encerramento das submissões: 31 de outubro de 2021

 

El propósito de este dossier es discutir la importancia de las historias de grupos subalternizados y la forma en que la colonialidad del poder se inscribe en los cuerpos marcados por género, raza y clase social. Los artículos que compondrán este dossier deben tener como eje articulador las epistemologías del Sur y la perspectiva descolonial y dar respuesta a algunas de las siguientes preguntas clave: ¿Qué significa pensar las historias y narrativas desde las epistemologías del Sur? ¿Cuál es el lugar de los sujetos subalternizados en la perspectiva del pensamiento descolonial latinoamericano? ¿Qué significa construir y adquirir conocimientos en una perspectiva interseccional que nos permita comprender las múltiples opresiones que estamos viviendo? ¿Qué diálogos implícitos y desafíos epistémicos forman parte del pensamiento latinoamericano situado? ¿Cómo construir pensamientos de frontera como respuesta crítica a los fundamentalismos y establecer un diálogo crítico entre los diferentes proyectos políticos / éticos / estéticos y epistémicos? ¿Cómo potenciar las narrativas desde el locus geopolítico y los cuerpos políticos de enunciación? Entre estos locus de enunciación, llamamos la atención sobre el conocimiento producido desde una perspectiva negra e indígena de las Américas y el Caribe, como la de Leila González con categorías como “amefricanidade” o “Améfrica Ladina”. Buscamos concepciones de memorias, historias, resistencias que vayan contracorriente, que caminen por otros tiempos-espacios y otras concepciones del poder, del ser, del conocimiento y de la naturaleza.

Estas preguntas son las que desafían a un conjunto de autores de la descolonialidad y abren otras posibilidades para la producción de conocimiento, especialmente las históricas situadas; por múltiples formas de ser; para valorar conocimientos y prácticas diversas y valorar las experiencias vividas. A partir de las preguntas planteadas para este dossier, buscamos difundir conocimientos libertadores y contrahegemónicos en los espacios académicos, en las clases, en la formación del profesorado, en espacios educativos no formales, junto con los movimientos sociales, con la posibilidad de incorporar las experiencias negras e indígenas, no solo en la formulación de conocimientos, sino también en la búsqueda de soluciones a los problemas que enfrentamos.

Esa es la esperanza que depositamos en el presente dossier.

Recepción de propuestas de artículos: hasta el 31 de octubre de 2021