Madruga: Empresário ou vagabundo? Um tatuador ambulante na Belle-Époque carioca
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v13i26.9165Palabras clave:
Tatuagem. História. Rio de Janeiro. República Velha.Resumen
O presente artigo analisará a crônica “Os tatuadores”, presente na obra “A alma encantadora das ruas”, de João do Rio, na qual o escritor carioca descreve o mercado ambulante de tatuagens que ocorre na região portuária da cidade. O autor retrata um Rio de Janeiro diferente daquele propagandeado pelos defensores da política de modernização de Pereira Passos, revelando uma cidade na qual um sem-número de sujeitos pobres procurava sobreviver, por vezes atuando em subprofissões ou atividades desprestigiadas. Entre essas atividades estava a de tatuador ambulante. É a partir da narrativa de João do Rio sobre Madruga, uma espécie de empresário de um mercado da marcação corporal, que procuraremos analisar o espaço ocupado por esses sujeitos na sociedade carioca da Belle-Époque.
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