Grupo Othon e a modernização brasileira: uma análise simbólico-material

Autores/as

  • Ivo dos Santos Farias

Palabras clave:

Modernização. Industrialização. Luta de classes.

Resumen

Este artigo analisa o processo de modernização no Brasil no fim da primeira metade do século XX. Para isso, apresenta as contradições simbólicas e materiais na luta de classes na Fábrica Carmen de Fiação e Tecelagem de Fernão Velho (Maceió-AL), pertencente ao grupo Othon Bezerra de Mello. Neste meio, discute a formação da burguesia nacional e o processo de desenvolvimento da indústria têxtil, situando o grupo neste contexto. O texto parte do pressuposto de que a formação e o sentido da modernização brasileira se deram interseccionados com um conjunto de práticas, pensamentos e ideologias oligárquicas, patriarcais e aristocráticas, as quais se conectam ao papel da burguesia nacional dentro do mercado mundial, onde o Brasil representa papel coadjuvante e submisso em relação ao grande capital financeiro e industrial internacional.

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Publicado

08/08/2016

Cómo citar

Farias, I. dos S. (2016). Grupo Othon e a modernização brasileira: uma análise simbólico-material. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 10(19), 37–53. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/5496