Quantas grafias compõem a historiografia? Multimídia e novas linguagens em História

Autores/as

  • Genaro Vilanova Miranda de Oliveira

Resumen

A que linguagens um historiador pode recorrer para narrar sua disciplina? Mesmo que manifestamente tenha sido, até hoje, um acervo distinguido por narrativas textuais, já é possível supor que narrativas visuais e sonoras abrem perspectivas instigantes e relativamente pouco exploradas pelos atuais pesquisadores. Apesar do rádio, da televisão, do cinema e, recentemente, internet, serem objetos freqüentes de práticas de pesquisa e educação, é desconcertante constatar que a maioria dos historiadores, diante de tantas linguagens contemporâneas, baseie-se em um conceito de escrita da História restrito apenas a fluência em textos. A possibilidade de pesquisadores, professores e alunos de História escreverem a partir de "alfabetos" baseados em sons e imagens é o tema principal deste artigo. Para encaminhar o debate, apresenta-se aqui um método não convencional de escrita, a historiomidiografia,  que pretende sugerir como historiadores, cujas escritas estão usualmente associadas a editores de texto (como o Word), podem utilizar editores de imagem, de som e de ferramentas de Web design para ampliar as formas de narrar nossa disciplina.

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Publicado

23/12/2010

Cómo citar

Oliveira, G. V. M. de. (2010). Quantas grafias compõem a historiografia? Multimídia e novas linguagens em História. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 4(8). Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/852