O que são os movimentos antissistêmicos?

Autores/as

  • Carlos Antonio Aguirre Rojas

Resumen

No trabalho, Rojasnos brinda com um instigante texto no qual se preocupa em apresentar sua concepção daquilo que se convencionou chamar de “movimentos sociais antissistêmicos”. Para tanto, inicialmente, analisa as diversas possibilidades de protesto social e a enorme pluralidade das formas e manifestações sociais, que, inclusive, é um claro sinal da imensa dificuldade para caracterizar e definir com mais precisão as suas variadas facetas. Para Rojas, após a revolução cultural de 1968, houve a emergência dos chamados “movimentos antissistêmicos” que expandiram as ações dos “movimentos anticapitalistas”, alcançando pontos que iam além da luta contra a exploração econômica, o Estado e a cultura capitalistas. Os “movimentos antissistêmicos” trouxeram para a pauta de reivindicações elementos como a herança das sociedades de classe, o patriarcado e o machismo, a exploração irrefreada da natureza, além da divisão entre o trabalho manual e intelectual. Assim sendo, os “movimentos antissistêmicos” passaram não apenas a afrontar o sistema capitalista, mas igualmente estenderam sua luta contra outros dois sistemas que o sustentam, quais sejam: o sistema de organização social dividido em classes sociais antagônicas, e segundo, usando um termo de Marx, contra o sistema do reino da “escassez natural”, ou o predomínio do “reino da necessidade”.

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Publicado

05/07/2013

Cómo citar

Rojas, C. A. A. (2013). O que são os movimentos antissistêmicos?. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 7(13). Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/historiaemreflexao/article/view/2503