Uso de informes de viaje por parte del IHGRGS: forjando la identidad “única” del gaucho

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v20i38.19129

Palabras clave:

Teorias Raciais, relatos de viagem, IHGRGS, Identidade

Resumen

Las teorías raciales adquirieron una gran difusión en Europa a partir del siglo XIX, cuando el término raza comenzó a utilizarse ideológicamente para distinguir a los seres humanos de forma degenerativa. Estas teorías influyeron en muchos de los viajeros naturalistas que llegaron a Brasil durante el mismo siglo, quienes escribieron relatos de viaje basados ​​en los ideales teóricos que estaban en boga en Europa. Estos informes fueron ampliamente publicitados, corroborando la difusión de representaciones estereotipadas y racializadoras sobre las poblaciones brasileñas, especialmente en lo que respecta a los pueblos indígenas y la población negra. A raíz de la circulación del conocimiento, los informes de viajes también comenzaron a ser ampliamente utilizados en Brasil, por instituciones como el IHGB y el IHGRGS. El objetivo de este artículo es mostrar cómo estos relatos (entrelazados con teorías raciales) fueron utilizados por la historiografía clásica de Rio Grande do Sul para crear una historia e identidad únicas del estado, lo que generó consecuencias percibidas hasta el día de hoy.

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Biografía del autor/a

Larissa Barth, Universidade Federal da Grande Dourados

Mestranda em História (UFGD); Dourados, MS, Brasil; email: larissa.barth18@outlook.com

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Publicado

23/12/2024

Cómo citar

Barth, L. (2024). Uso de informes de viaje por parte del IHGRGS: forjando la identidad “única” del gaucho. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 20(38), 297–320. https://doi.org/10.30612/rehr.v20i38.19129