Objetos y enfoques en la historia de la salud y la enfermedad: La Quina en Piauí (1763-1806)
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v20i38.19070Palabras clave:
Salud. Enfermedad. Ciências.Resumen
El artículo analiza la salud, las enfermedades y las ciencias como objetos de interés de la Historia y presenta la circulación de conocimientos sobre el mundo natural como ejemplo de enfoque investigativo. A priori, se construyó un panorama modesto, que consideró la salud, las enfermedades y las ciencias en la historiografía; posteriormente, las reflexiones fueron aplicadas en una contribución a la Historia de la Salud y la Enfermedad, con el estudio de una planta con propiedades medicinales que influyeron en las relaciones en el Imperio portugués: la quina. La investigación parte de la entonces capitanía de Piauí, estrechamente vinculada a Maranhão y muchas otras partes del globo; el período fue de 1763 a 1806, explicado por las fechas de las fuentes utilizadas; y las circunstancias históricas del período se refieren especialmente al Reformismo Ilustrado. La demanda, en la historiografía del Piauí, de materiales vinculados a la Historia de la Salud y la Enfermedad en la colonia y la validez de percibir la capitanía de Piauí desde una perspectiva atlántica y global justifican ese esfuerzo. La metodología utilizada fue la investigación bibliográfica sobre la Historia de la Salud y la Enfermedad e Historia de la Colonia, combinada con la investigación documental con fuentes del Archivo Histórico de Ultramar. Finalmente, pudimos observar que en un contexto de disputas comerciales contra extranjeros, las llamadas “drogas do sertão”, representadas aquí por la quina de la capitanía de Piauí, eran queridas por la Corona de Portugal. Finalmente, se exploraron personas, plantas, animales y minerales. Las prácticas curativas y otros conocimientos indígenas y africanos relacionados con el uso de la naturaleza fueron esenciales en este proceso.
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