CASTELNAU-L’ESTOILE, Charlotte. Páscoa et ses deux maris: une esclave entre Angola, Brésil et Portugal au XVIIe siècle. Paris: Presses Universitaires de France, 2019.
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v21i40.18375Palabras clave:
Escravidão, mundo atlantico, escravo, casamento, bigamiaResumen
Há diversas maneiras de se contar a história da escravidão atlântica, contudo, a historiadora francesa Charlotte Castelnau L'estoile o faz a luz de uma trajetória individual. Aos 26 anos, a personagem principal dessa história que leva seu nome no título foi embarcada forçosamente de Angola para Salvador. No Brasil, ela contraiu segundas núpcias, em face da Igreja, enquanto estava ainda vivo o primeiro marido, residente da vila angolana de Massangano, local onde nascera a protagonista. Acusada pelo crime de bigamia pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa, o inquérito de seu processo se desenrolou em duas margens do mesmo oceano. Duas vezes escrava, duas vezes casada, duas vezes forçosamente atravessada pelo Atlântico e duas vezes afastada do mundo que lutara por estabelecer, o curso de vida Páscoa Vieira é exemplar na medida em que evidencia seu papel enquanto agente da chamada “comunidade atlântica”.
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BRAGA, Isabel D. A bigamia em Portugal na época moderna: sentir mal do sacramento do matrimônio? Lisboa: Hugin, 2003.
CASTELNAU-L’ESTOILE, Charlotte. Páscoa et ses deux maris: une esclave entre Angola, Brésil et Portugal au XVIIe siècle. Paris: Presses Universitaires de France, 2019.
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