A branquitude posta em cheque: uma análise histórica de Que horas ela volta? (2015)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v19i37.18019

Palabras clave:

branquitude, cinema brasileiro, Lélia Gonzalez

Resumen

Este artigo tem como principal proposta a realização de uma análise cinematográfica do longa-metragem Que horas ela volta? (2015), de Anna Muylaert, com ênfase na presença da branquitude. Como principal texto de apoio, utilizamos o Racismo e sexismo na cultura brasileira (1984), de Lélia Gonzalez, em que a intelectual analisa o imaginário social brasileiro sobre a mulher negra através do engendramento das figuras da “mulata”, da “mucama” e da “mãe preta”. Tal exercício nos ajuda a compreender como esse grupo denominado de “branquitude”, usando desse aparato de imagens caricaturais, é representado de maneira crítica, ao mesmo tempo que também não deixa de ser reforçado, em alguns dos seus aspectos, como hegemônico por esse filme de 2015.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lucas Xavier Anselmo, Fundação Getúlio Vargas

Mestrando em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas

Citas

AMARELO Manga. Direção: Cláudio Assis. Roteiro: Hilton Lacerda. Brasil, 2002. 103 min.

A NEGAÇÃO do Brasil. Direção: Joel Zito Araújo. Roteiro: Joel Zito Araújo. Brasil, 2000. 92 min.

BICHO de Sete Cabeças. Direção: Laís Bodanzky. Roteiro: Luiz Bolognesi. Brasil, 2001. 74 min.

CASA Grande. Direção: Fellipe Barbosa. Roteiro: Fellipe Barbosa. Brasil, 2015. 115 min.

DOMÉSTICA. Direção: Gabriel Mascaro. Brasil, 2013. 75 min.

DOMÉSTICAS, o filme. Direção: Fernando Meirelles e Nando Olival. Roteiro: Cecília Homem de Mello e Renata Melo. Brasil, 2001. 90 min.

GUERRA de Canudos. Direção: Sergio Rezende. Roteiro: Sérgio Rezende e Paulo Halm. Brasil, 1997. 170 min.

MADAME Satã. Direção: Karim Aïnouz. Roteiro: Karim Aïnouz. Brasil, 2002. 105 min.

O AUTO da Compadecida. Direção: Guel Arraes. Roteiro: Guel Arraes e João Falcão. Brasil, 2000. 157 min.

O QUE é isso, companheiro?. Direção: Bruno Barreto. Roteiro: Leopoldo Serran e Fernando Gabeira. Brasil, 1997. 110 min.

QUE horas ela volta? Direção: Anna Muylaert. Roteiro: Anna Muylaert. Brasil, 2015. 112 min.

TIETA do Agreste. Direção: Cacá Diegues. Roteiro: João Ubaldo Ribeiro, Antônio Calmon e Cacá Diegues. Brasil, 1996. 140 min.

Publicado

31/10/2024

Cómo citar

Anselmo, L. X. (2024). A branquitude posta em cheque: uma análise histórica de Que horas ela volta? (2015). Revista Eletrônica História Em Reflexão, 19(37), 203–228. https://doi.org/10.30612/rehr.v19i37.18019