O tarô como objeto de pesquisa: Uma análise dos últimos 10 anos de publicações nacionais listadas no Google Acadêmico
An analysis of the last 10 years of national publications listed on Google Scholar
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v17i34.16975Palabras clave:
Tarô, Google Acadêmico, Espiritualidade, Produção acadêmica brasileiraResumen
Este trabalho objetiva analisar a produção acadêmica brasileira sobre tarô, delimitando um espaço de dez anos de publicações – entre 2012 e 2022 – e baseando-se nos resultados de pesquisa encontrados através do mecanismo de busca Google Acadêmico, que visa listar e organizar toda sorte de conteúdos acadêmicos. Através dessa análise, observam-se as principais abordagens do oráculo, que figura como um dos mais utilizados no mundo ocidental, popularizando-se mais nos últimos anos com o aumento de sua presença no ciberespaço e a espiritualidade da Nova Era, que dialoga com conceitos de religião, religiosidade e espiritualidade desenvolvidos por Droogers (1983), Siqueira (2013), Durkheim (2001), Eliade (1992) e Coutinho (2012). Evidencia-se uma lacuna em relação à produção historiográfica e teológica voltada ao tema, ressaltando a importância em estabelecer o campo da História do Tarô no Brasil e expandir os estudos nacionais sobre o oráculo nesses âmbitos.
Descargas
Citas
AMARAL, Leila. Carnaval da alma: comunidade, essência e sincretismo na Nova Era. Petrópolis: Vozes, 2000.
CAVALCANTI, Fernanda Pinheiro. O Tarô como prática integrativa e a extrassensorialidade no jogo: Analisando discursos de tarólogos e consulentes. 2022. 183 f. Tese (Doutorado em Ciências das Religiões) – Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões. Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24166. Acesso em: 13 jul. 2022.
COUTINHO, José Pereira. Religião e outros conceitos. Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, [S. l.], v. 24, 2012. Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/Sociologia/article/view/1412. Acesso em: 12 dez. 2022.
DEL PRIORE, Mary. Do outro lado: A história do sobrenatural e do espiritismo. São Paulo: Planeta, 2014.
DINIZ, Pedro. Moda na pandemia vive onda esotérica liderada pela Dior, com looks inspirados no tarô. Folha de São Paulo, 22 fev. 2021. Moda. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/02/moda-na-pandemia-vive-onda-esoterica-liderada-pela-dior-com-looks-inspirados-no-taro.shtml. Acesso em: 12 jul. 2022.
DROOGERS, André. Espiritualidade: o problema da definição. Estudos Teológicos, São Leopoldo, v. 23, n. 2, p. 111-128, 1983. Disponível em: http://periodicos.est.edu.br/index.php/estudos_teologicos/article/view/1292. Acesso em: 10 dez. 2022.
DURKHEIM, Émile. The elementary forms of religious life. Nova York: Oxford University Press, 2001.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Tradução de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FARLEY, Helen. A Cultural History of Tarot. Londres; Nova York: I. B. Tauris, 2009.
JODOROWSKY, Alejandro; COSTA, Marianne. O caminho do Tarot. Tradução de Alexandre Barbosa de Souza. São Paulo: Editora Campos, 2016. (Selo Chave).
MAIA, Kathleen de Oliveira. Mercadoras do sobrenatural: um estudo sobre mulheres cartomantes no Rio de Janeiro Imperial (1860-1869). Revista de História da UEG, Morrinhos, v. 9, n. 3, p. e922027, 8 dez. 2020. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/10765/7991. Acesso em: 20 jul. 2022.
NADOLNY, Isabelle. História do tarô: um estudo completo sobre suas origens, iconografia e simbolismo. Tradução de Luciana Soares da Silva. São Paulo: Editora Pensamento, 2022.
NAIFF, Nei. Tarô, Ocultismo e Modernidade: uma visão para o século XXI. 3. ed. São Paulo: Elevação, 2002.
NICHOLS, Sallie. Jung e o tarô: uma jornada arquetípica. Tradução de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 2007.
PASTORE, Karina. Mercado místico usa internet e foca em bem-estar para se renovar. Folha de São Paulo, 23 jul. 2022. Astrologia. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2022/07/mercado-mistico-usa-internet-e-foca-em-bem-estar-para-se-renovar.shtml. Acesso em: 30 out. 2022.
SIQUEIRA, Deis. As novas religiosidades no Ocidente: Brasília, cidade mística. Brasília: Editora da UnB, 2003.
SIQUEIRA, Deis. Religião e religiosidade: indivíduo e sociedade. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 18, n. 34, 2013. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/5296. Acesso em: 12 dez. 2022.
SOSTERIC, Mike. A Sociology of Tarot. Canadian Journal of Sociology, [S.l.], v. 39, n. 3, p. 357-391, 2014. Disponível em: https://journals.library.ualberta.ca/cjs/index.php/CJS/article/view/20000/17203. Acesso em: 6 jun. 2022.
SOUZA, Kelma Amabile Mazziero de. Do Tarô Europeu Medieval ao Tarô no Brasil Contemporâneo: Simbologia e Espiritualidade Através da Evolução Imagética. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO ECLESIAL, 11., 2016, São Paulo. Anais... São Paulo: Universidade Metodista de São Paulo, Centro Universitário Adventista de São Paulo, 2016, p. 1-14. Disponível em: https://portal.metodista.br/eclesiocom/edicoesanteriores/2016/arquivos/do-taro-europeu-medieval-ao-taro-no-brasil-contemporaneosimbologia-e-espiritualidade-atraves-da-evolucao-imagetica. Acesso em: 08 set. 2022.
TAVARES, Fatima Regina de. Tornando-se Tarólogo: Percepção “Racional” versus Percepção “Intuitiva” entre os Iniciantes no Tarot no Rio de Janeiro. Numen, Juiz de Fora, v. 3, n. 1, p. 97-123, 1999. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/21752. Acesso em: 20 out. 2022.
VERÍSSIMO, Juliana. Profissionais ensinam tarô e reiki após deixarem mercado tradicional. Folha de São Paulo, 23 jul. 2022. Astrologia. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2022/07/profissionais-ensinam-taro-e-reiki-apos-deixarem-mercado-tradicional.shtml. Acesso em: 30 out. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Eletrônica História em Reflexão
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.