Indians, black women and wealthy ladies in the same woof: interdependence and social hierarchy in colonial brazil (viamão, 1747-1759)
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v12i23.7882Keywords:
Social Networking Analysis, Compass, Social hierarchies.Abstract
This article is the result of a Master's degree in History in progress at the Federal University of Rio Grande do Sul. It proposes to study the formation of compadrazgo networks in the parish of Viamão in the colonial period, with the objective of investigating the use of compadrazgo as a strategy of action and social reproduction in that society. From a clipping that gathered 31 baptismal records, whose mothers were captive women - black and Indian, slaves or managed - we sought to analyze how their relational networks were formed and how compadrazgo was used by these women. To do this, we use baptism records to promote the mapping of these networks, as well as to use the conceptual tools of the methodology of social network analysis for the purpose of interpretation and analysis of results.Downloads
References
BARNES, J. Clase y comités en una comunidad isleña Noruega. In: SANTOS, F. R. (org.). Análisis de redes sociales: orígenes, teorías y aplicaciones.
Madrid: Centro de Investigaciones sociológicas, 2003. p. 121-146.
BERTRAND, Michel. De la familia a la red de sociabilidad. Escuela de Historia. Rosário: UNR, n. 6, p. 47-80, 2012. Disponível em: <https://goo.gl/BWpg1d>. Acesso em 06/04/2018.
BRUGGER, Silvia M. J. Minas Patriarcal: família e sociedade, São João del Rei, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume, 2007.
ENGEMANN, Carlos. Da comunidade escrava e suas possibilidades. In: FLORENTINO, Manolo (Org). Tráfico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro, séculos XVII-XIX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. p. 169-206.
FARINATTI, Luís Augusto Ebling; VARGAS, Jonas Moreira. Elites regionais, guerra e compadrio: a família Ribeiro de Almeida e suas redes de relações (Rio Grande do Sul, c. 1816-c. 1844). Topoi, Rio de Janeiro: UFRJ, v. 15, n. 29, p. 389-413, 2014. Disponível em: <https://goo.gl/s3yE56>. Acesso em 06/04/2018.
FRAGOSO, João. A Economia do bem comum e a formação da elite senhorial do Rio de Janeiro no Império Português (século XVI e XVII). Dimensões, Vitória: UFES, v. 13, p. 14-27, 2001.
FRAGOSO, João. A nobreza da República: notas sobre a formação da primeira elite senhorial do Rio de Janeiro (séculos XVI e XVII). Topoi, Rio de Janeiro: UFRJ, v. 1, n. 1, p. 45-122, 2000.
FRAGOSO, João. Capitão Manuel Pimenta Sampaio, senhor do engenho do Rio Grande, neto de conquistadores e compadre de João Soares, pardo: notas sobre uma hierarquia social costumeira (Rio de Janeiro, 1700-1760). In: FRAGOSO, João, e GOUVEIA, Maria de Fátima. Na Trama das Redes: política e negócios no império português, séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 244-294.
FRAGOSO, João. Efigênia Angola, Francisca Muniz forra parda, seus parceiros e senhores: freguesias rurais do Rio de Janeiro, século XVIII. Uma contribuição metodológica para a história colonial. Topoi, Rio de Janeiro: UFRJ, v. 11, n. 21, p. 74-106, 2010. Disponível em: <https://goo.gl/mx4DQL>. Acesso em 06/04/2018.
FREEMAN, Linton C. Social Nenvorks and the Strucure Experiment. In: Freeman, L.C.; White, D.R.; Romney, A.K. Research Methods in Social Network Analysis. (USA) New Brunswick, Londres: Transaction Publishers, 1992. p. 1-40.
FIORAVANTE, Fernanda. Considerações acerca da Análise de Rede Social nas sociedades de Antigo Regima. Revista de Teoria da História, Goiânia: UFG, n. 10, p. 221-240, 2013.
GRANOVETTER, M. The strength of weak ties. In: CROSS, R.; PARKER, A.; SASSON, L (Orgs). Networks in the knowledge economy, Oxford: University Press, 2003. p. 109-129.
HANNEMAN, Robert A. Introducción a los métodos del Análises de Redes Sociales. Revista Redes, Barcelona: UAB, 2000. Disponível em: <http://revista-redes.rediris.es/webredes/text.htm>. Acesso em 06/04/2018.
HAMEISTER, Martha D. No princípio era o caos: a formação de um povoado na fronteira americana dos Impérios Ibéricos através do estudo das relações de compadrio. Revista de História Regional, Ponta Grossa: UEPG, v. 15, p. 95-128,2010. Disponível em: <https://goo.gl/m9oTgY>. Acesso em 06/04/2016.
HAMEISTER, Martha D. Para dar calor à nova povoação: estudo sobre estratégias sociais e familiares a partir dos registros batismais da vila do Rio Grande (1738-1763). Rio de Janeiro: UFRJ, PPG em História Social (Tese de Doutorado). 2006.
HESPANHA, António M. A mobilidade social na sociedade de Antigo Regime. Tempo, Niterói: UFF, v. 11, n. 21, p. 121-143, 2006. Disponível em: https://goo.gl/z81NwK. Acesso em 06/04/2018.
HESPANHA, Antônio M. Carne de uma só carne: para uma compreensão dos fundamentos histórico-antropológicos da família na época moderna. Análise Social, Lisboa: ICS-UL, v. 27, p. 951-973, 1993. Disponível em: https://goo.gl/7YQdtU. Acesso em 06/04/2018.
IMIZCOZ BEUNZA, José María. Comunidda, red social y élites: un análisis de la vertebración social em el Antiguo Régimen. In: _____. Elites, poder e red social: las élites des País Vaco y Navarra em la Edad Moderna. Bilbao: Universidad del País Vaco, 1996.
KÜHN, Fabio. Gente da Fronteira: família, sociedade e poder no sul da América Portuguesa – século XVIII. Niterói: UFF, PPG em História (Tese de Doutorado), 2006.
LEMERCIER, Claire. Formal network methods in history: why and how? Social Networks, Political Institutions, and Rural Societies, Brepols: CSO, p.281-310, 2015.
LEVI, Giovanni. Reciprocidade Mediterrânea. In: OLIVEIRA, Mônica; ALMEIDA, Carla. Exercícios de micro-história. Rio de Janeiro: FGV, 2012. p. 51-86.
MATHIAS, Carlos. Análise de Rede Social. Interthesis, Florianópolis: UFSC, v. 11, n. 1, p. 131-146, 2014. Disponível em: < https://goo.gl/azTSEk>. Acesso em 06/04/2018.
MAUSS, Marcel. Essai sur le don forme et raison de l'échange dans les sociétés archaïques. L’Année sociologique, v. 1, 1923. p. 30-186. Disponível em: <https://goo.gl/PejfKd>. Acesso em 06/04/2018
MITCHELL, J. C. Social networks. Annual review of anthropology, v. 3, p. 279-299, 1974.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
PANDOLFI, F. C. ; BUENO, N. P. Análise de redes sociais em História: noções básicas e sugestões de aplicação. Anais do XIX Encontro Regional de História: Profissão Historiador: formação e mercado de trabalho. Juiz de Fora: UFMG, 2014. Disponível em: <https://goo.gl/Cf3hfo>. Acesso em 06/04/2018.
PONCE LEIVA, Pilar; AMADORI, Arrigo. Redes sociales y ejercicio del poder en la América Hispana: consideraciones teóricas y propuestas de análisis. Revista Complutense de Historia da America, Madrid: UC, v. 34, p. 15-42. Disponível em: < https://goo.gl/susM7Z>. Acesso em 06/04/2018.
RAMOS, Donald. Teias sagradas e profanas: o lugar do batismo e compadrio na sociedade de Vila Rica durante o século do ouro. Varia Historia, Belo Horizonte: UFMG, n. 31, p. 41-68, 2004. Disponível em: <https://goo.gl/3X9UZi>. Acesso em 06/04/2018.
VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil colonial, 1500-1808. Editora Objetiva, 2000. Verbete: Compadrio, p. 126-127.
VENÂNCIO, Renato; SOUSA, Maria José; PEREIRA, Maria Teresa. O Compadre Governador: redes de compadrio em Vila Rica de fins do século XVIII. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 26, n. 52, p. 273-294, 2006. Disponível em: <https://goo.gl/T6amkg>. Acesso em 06/04/2016.
XAVIER, Ângela Barreto; HESPANHA, Antonio Manuel. As redes clientelares. In. MATTOSO, José (Org.). História de Portugal – O Antigo Regima. v. 4, p. 339-349, 1998.
WASSERMAN, Stanley; FAUST, Katherine. Social Network Analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.