O Outro Lado da História de Moçambique: Surgimento da Renamo entre (1977 A 1992) como Alternativa para Construção da Democracia Multipartidária e Identidade Moçambicana
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v15i29.7512Abstract
O objetivo desse artigo é de estudar as motivações que levaram a fundação da RENAMO como oposição a regime socialista e recorrer a guerra civil como alternativa para alcançar a democracia e construção de estado moderno em Moçambique. Para começar é de tomar em consideração que RENAMO desde sua criação em 1977 era conhecida como movimento de resistência armada de desestabilização de Moçambique pós-independente sem projeto político concreto, a mando dos países vizinhos descontentes pela independência de Moçambique concretamente o regime de apartheid da Rodesia do Sul de Ian Smith e África de Sul de Peter Botha. “A resistência passa a ser reconhecida como partido político em 1992 a luz dos Acordos Gerais de Paz de Roma e, é com os mesmos que permitiram com que a FRELIMO aceitasse o regime multipartidário e proclamasse uma nova República deixando por de trás a primeira República”que tinha ideologias comunistas marxistas para novo regime de direito democrático e centralista.
Downloads
References
BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. Tradução de M. A. Nogueira. São Paulo: Brasiliense. 1988
CAHEN, Michel “État et pouvoir populaire au Mozambique”, Politique Africaine (Paris, Karthala), 1985,
CAHEN, Michel e MENDONÇA, Fátima. Resistência Nacional Moçambicana -- Geschichte – 1994
Constituição da República de 1975 art 3º e 37º imprensa nacional de Moçambique, 1975
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE DE 20 DE JUNHO DE 1975, impressa nacional de Moçambique
CRUZ, D. Para Onde Vai Angola: A Selvajaria Apocalíptica onde Toda Perversidade é Real: Vol. I, edições Mulemba, Luanda, Angola;2008
Estatutos da RENAMO publicado pela RENAMO em 1989
FLORÊNCIO, Fernando. Cristian Geffray e a Antropologia da Guerra. Ainda a propósito de lá cause dês armes au Mozambique Etnográfica. Volume VL, N. 2. Revista do Centro de Estudo em Antropologia. Novembro de 2002.
Jornal Lusa da RTP em 05 junho, 2015, 10:50
MILL, John Stuart. Considerações sobre o governo representativo. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981
MOIANE, José. Memórias de um Guerrilheiro. Maputo: King Ngungunhane Institute. 2009.
MSABAHA, Ibrahim S. R., and Shaw, Timothy M. Confrontation and Liberation in Southern Africa: Regional Directions after the Nkomati Accord. Westview Press, Boulder, Colorado, 1987)
NGOENHA, S. Elias: Filosofia Africana: Das Independências as Liberdades, ed. Paulistas, Maputo, 1994
Oliveira P. Renamo: Uma Descida ao Coração das Trevas, Lisboa: Europress.2006
PACHINUAPA, R., LIPHOLA, M., & Tiago, P. Moçambique: 40 Anos de Independência e Soberania. Maputo. Nachingwea Editores, 2015.
PAREDES, Marçal de Menezes. A construção da identidade nacional moçambicana no pós- independência: sua complexidade e alguns problemas de pesquisa. Anos 90, Porto Alegre, 2014
PINTO, Jaime Nogueira. Jogos dos africanos. Lisboa, Portugal. 1994
ROESCH O.‘Is Renamo a Popular Movement in Mozambique? Southern African Review of Books, Dezembro. 1989
SARTORI, G. Parties and Party Systems: A framework for Analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1976.
STV, entrevista ao Afonso Dlhakama como presidente da RENAMO, 2014
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Eletrônica História em Reflexão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.