Wet nurses in the Correio Paulistano (1870-1879): the slave trade
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v14i28.11969Keywords:
Wet nurse. Mother women. Correio Paulistano. Medical theses.Abstract
The article aims to discuss the maternal relations of enslaved wet nurses, women-mothers who were exploited in the commercialization of their milk during their lactation period, through sources such as: the advertisements of the newspaper Correio Paulistano (1870-1879) and theses 19th century medical doctors, by the authors Moura (1873) and Silva (1884). In this sense, it is proposed to look at the relations of gender, race and class, from the perspective of the social history of slavery with an emphasis on enslaved black women.Downloads
References
BADINTER, Elisabeth. Um Amor Conquistado. O Mito do Amor Materno. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Correio Paulistano – 1870, ed. 04135
Correio Paulistano – 1870, ed. 04324
Correio Paulistano – 1873, ed. 04948
Correio Paulistano – 1874, ed. 05412
Correio Paulistano – 1876, ed. 05931
Correio Paulistano – 1877, ed. 06176
Correio Paulistano – 1877, ed. 06212
Correio Paulistano – 1877, ed. 06233
COWLING, Camillia; MACHADO, Maria Helena P.T; PATON, Diana e WEST, Emily (orgs.). Mothering Slaves: comparative perspectives on motherhood, childlessness, and the care of children in Atlantic slave societies. Slavery and Abolition, Special Edition, vol.38, n.2, junho, 2017.
DAVIS, Angela, Mulheres, raça e classe. 1. ed. - São Paulo: Boitempo.
DEL PRIORE, Mary. Ao sul do corpo: condição feminina, maternidade e mentalidades no Brasil Colônia. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
FREITAS, Bárbara Ferreira de. Maternidade e branquitude: uma discussão sobre os privilégios raciais, simbólicos e materiais. Trapiche – educação, cultura & artes. São Cristóvão (SE), n.3, 2019.
HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher? : mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1ª ed., 2019.
MARTINS, Bárbara Canedo Ruiz. Amas-de-leite e mercado de trabalho feminino: descortinando práticas e sujeitos (Rio de Janeiro, 1830-1890). Rio de Janeiro: UFRJ, Dissertação de Mestrado em História, 2006.
MOURA, Francisco José Coelho de. Do aleitamento natural, artificial e mixto em geral e particular do mercenario, em relação ás condições em que elle se acha no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Typographia Carioca, 1874.
RODRIGUES, Ariene Alexsandra. De peito aberto: os discursos sociais sobre a maternidade produzidos pela mídia na cobertura dos mamaços no Brasil. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Monografia, Rio de Janeiro, 2017
SCHWARCZ, Lilia M. Retrato em branco e negro: jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, jul./dez. 1995.
SILVA, João Baptista Monteiro da. Da alimentação das primeiras idades: estudos crítico sobre diferentes methodos de aleitamento. Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Typographia G. Leuzinger & Filhos, 1884.
SOIHET, Rachel. O corpo feminino como lugar de violência. Proj. História. São Paulo, (25), dez, 2002.
TELLES, LORENA FÉRES DA SILVA. Amas de leite. In: SCHWARCZ, Lilia; GOMES, Flávio. (Org.). Dicionário da Escravidão e da Liberdade. 1ed.São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
TELLES, Lorena Féres da Silva. Teresa Benguela e Felipa Crioula estavam grávidas: maternidade e escravidão no Rio de Janeiro (século XIX). Tese (doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de História. São Paulo, 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.