História das mulheres na arte: autorretrato como escrita de si
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v12i23.7928Palavras-chave:
História. Arte. Escrita de si.Resumo
O presente artigo é parte da Tese de Doutorado intitulada Lídia Baís: Imagens da Transgressão Feminina na História (1920-1940), ainda em processo de escrita. Pretende-se analisar, compreender e problematizar o processo de silenciamento e ocultamento das mulheres na História, bem como, nas Artes Plásticas. Compreender o que determina esse ocultamento feminino na arte ocidental é preocupação primeira desse estudo. No segundo momento pretende-se analisar os mecanismos de resistência e ressignificação do ser mulher através da produção de autorretratos. Compreendemos que a produção de autorretratos nas artes para as mulheres tem um sentido de resistência quando as mesmas se utilizam dele para ressignificar e reescrever suas histórias, bem como o utilizam como um processo de reconhecimento de si.Downloads
Referências
BOURDIEU, Pierre. A dominação Masculina. Trad. Maria helena Kühner; 6º Ed., RJ: Bertrand Brasil, 2009.
CHIARA, Ana. Um corpo que vaza: da série Autobiografias e Autorretratos. CHIARA, Ana; SANTOS, Marcelo; VASCONCELLOS, Eliane (Org.). Corpos diversos. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2015.
COLLING, Ana Maria. O currículo de História e as relações de gênero hierarquizadas. Salle. Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 15 n. 2 jul./dez. 2010.
ECO, Umberto. A definição de arte; trad. Eliana Aguiar. 1º Ed. Rio de Janeiro: Record, 2016.
FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In: O que é um autor? Lisboa: Passagens. 1992.
FOUCAULT, Michel. O corpo utópico/ As heterotopias. São Paulo: n. 1 edições, 2013.
GOMBRICH, Ernst Hans. Arte e ilusão: um estudo ela psicologia ela representação pictórica / Trad. Raul ele Sá Barbosa. 3ºed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
NIETZSCHE, Frederich. O nascimento da tragédia. Trad. Antônio Carlos Braga; São Paulo. Escala: 2013.
NOCHLIN, Linda. Por que não houve mulheres artistas? Trad. Juliana Vacaro. Publication São Paulo; São Paulo: 2016.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Trad. José Teixeira Coelho Neto. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
PERROT, Michelle. Minha história das Mulheres. 1. ed. ,São Paulo: Contexto, 2008.
TEDESCHI, Losandro Antônio. As mulheres e a história: uma introdução teórico metodológica. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2012.
TVARDOVSKAS, Luana Saturino. Dramatização dos corpos: arte contemporânea e crítica feminista no Brasil e Argentina. São Paulo: Intermeios, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.