A branquitude posta em cheque: uma análise histórica de Que horas ela volta? (2015)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v19i37.18019

Palavras-chave:

branquitude, cinema brasileiro, Lélia Gonzalez

Resumo

Este artigo tem como principal proposta a realização de uma análise cinematográfica do longa-metragem Que horas ela volta? (2015), de Anna Muylaert, com ênfase na presença da branquitude. Como principal texto de apoio, utilizamos o Racismo e sexismo na cultura brasileira (1984), de Lélia Gonzalez, em que a intelectual analisa o imaginário social brasileiro sobre a mulher negra através do engendramento das figuras da “mulata”, da “mucama” e da “mãe preta”. Tal exercício nos ajuda a compreender como esse grupo denominado de “branquitude”, usando desse aparato de imagens caricaturais, é representado de maneira crítica, ao mesmo tempo que também não deixa de ser reforçado, em alguns dos seus aspectos, como hegemônico por esse filme de 2015.

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Biografia do Autor

Lucas Xavier Anselmo, Fundação Getúlio Vargas

Mestrando em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas

Referências

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Publicado

31-10-2024

Como Citar

Anselmo, L. X. (2024). A branquitude posta em cheque: uma análise histórica de Que horas ela volta? (2015). Revista Eletrônica História Em Reflexão, 19(37), 203–228. https://doi.org/10.30612/rehr.v19i37.18019