MELLO, Patrícia Campos. A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v16i32.15325Palavras-chave:
Desinformação. Fake news. Bolsonarismo. Eleições. Imprensa.Resumo
“A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital” (2020) é uma narrativa de Patrícia Campos Mello, repórter especial da Folha de São Paulo. A obra versa sobre a trajetória da jornalista na investigação do papel das mídias sociais nas irregularidades do marketing político digital no período das eleições brasileiras, a partir da constatação da existência de esquemas ilegais de compras de pacotes de envios em massa de mensagens. A obra, que é dividida em quatro capítulos, utiliza trechos de reportagens publicadas pela autora na Folha desde 2014 e, também, de uma profusão de dados quantitativos e qualitativos. Com isso, Mello (2020) procura relacionar a ilegalidade no aumento da desinformação política e a formação de uma “máquina do ódio” eleitoral. Como arcabouço teórico, Mello (2020) é influenciada pelas considerações de Hannah Arendt (2013) e de Giulianno Da Empoli (2019).
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Referências
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
DA EMPOLI, Giuliano. Os engenheiros do caos: como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições. São Paulo, Vestígios, 2019.
MELLO, Patrícia Campos. Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp, Folha de São Paulo, 18 out. 2018. Disponível em: https://www1.folha. uol.com.br/poder/2018/10/empresarios-bancam-campanha-contra-o-pt-pelo-whatsapp.shtml. Acesso em: 24 out. 2021.
MELLO, Patrícia Campos. A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
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