"A Vingança é um prato que se come frio": a construção da paisagem cinemática em Tarantino

Autores

  • Karina Eugenia Fioravante Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Almir Nabozny Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.30612/el.v10i19.8916

Palavras-chave:

Geografia e Cinema. Paisagem cinemática. Linguagem cinematográfica. Subjetividades. Quentin Tarantino.

Resumo

O objetivo desta reflexão é discutir a construção da paisagem cinemática nos filmes Kill Bill vol. 01 e Kill Bill vol. 02 do cineasta norte-americano Quentin Tarantino. Primeiramente, é discutido a especificidade das paisagens cinemáticas no contexto da Geografia. Em um segundo momento, utiliza-se como recurso metodológico elementos próprios da técnica cinematográfica como enquadramentos, planos, ângulos, movimentos de câmera, cor e iluminação e chegou-se a conclusão de que os cenários e paisagens que compõe os filmes são criados a partir de práticas diferenciadas que conferem aos filmes paisagens que evidenciam elementos de pertencimento e não pertencimento, de coerência e estranhamento, de linearidade e subversão, bem como, de harmonia e incômodo.

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Publicado

2019-07-30

Como Citar

Fioravante, K. E., & Nabozny, A. (2019). "A Vingança é um prato que se come frio": a construção da paisagem cinemática em Tarantino. ENTRE-LUGAR, 10(19), 298–318. https://doi.org/10.30612/el.v10i19.8916

Edição

Seção

Artigos