Descargas atmosféricas e o olhar geográfico: estudo de caso das ocorrências na bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (São Paulo) e implicações na sociedade
DOI:
https://doi.org/10.30612/el.v8i16.5947Palabras clave:
Descargas Atmosféricas. Relâmpagos. Tempestades. Rio Paraíba do Sul. Óbitos.Resumen
Realizou-se um estudo da ocorrência de descargas atmosféricas, popularmente conhecidas como raios, na região de maior ocorrência do fenômeno dentro da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (São Paulo), em descargas por km²/ano. Analisaram-se as formas e implicações dessas ocorrências na sociedade com base nos números e nas circunstâncias dos óbitos. A base de dados utilizadas foi obtida junto ao Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) em uma série temporal de 13 anos, analisando o período de 1998 a 2011. Como resultados foi possível observar regiões com maior incidência de relâmpagos dentro da área analisada. Também foi possível, dentro deste recorte, visualizar os municípios onde se tem as maiores ocorrências de óbitos por descargas atmosféricas. Análises de como ocorrem esses óbitos, quais são as circunstâncias e quais são os potenciais fatores que colocam a população em risco, também entram nos resultados alcançados. A principal causa do elevado número de óbitos por descargas atmosféricas no país ainda é reflexo de uma falta de conscientização da população com relação às formas de manifestação desses fenômenos elétricos da atmosfera, bem como das formas de se proteger dos mesmos. Os avanços no entendimento de como ocorrem as fatalidades por descargas atmosféricas no país ajudam a direcionar medidas de proteção para a população. Ao entender a dinâmica das ocorrências de óbitos, é possível criar políticas de prevenção e materiais educativos voltados para a realidade nacional. Se os maiores números de óbitos ocorrem no setor rural, com trabalhadores do campo, é possível direcionar programas de proteção para este setor da sociedade.Descargas
Citas
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