La Géographie de la résistance LGBTQIA+ au Brésil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rel.v14i28.17991

Palabras clave:

LGBTQIA , Mouvements Socio-spaciaux, . Mouvements Socio-territoriaux

Resumen

Cet article essaye de discuter la trajectoire du Mouvement LGBTQIA+ brésilien, à partir d’un point de vue historique et géographique, en soulignant une approche socio-spatiale et socio-territoriale de ce mouvement aussi diverse et important dans l’histoire des luttes qui sont liées à la thématique des droits humains et de la citoyenneté au Brésil. On a construit un dialogue autour des actions déjà déployées dans les mouvements socio-spatiaux qui se connectent avec les thèmes de la diversité sexuelle et de genre, comme La Marche des Fiertés LGBTQIA+, et aussi avec les nouvelles typologies d’actions pensées au sein des différents mouvements traditionnels qui ont ajouté la thématique de la diversité comme un élément indispensable et essentiel pour l’agrandissement de ses cadres et des discussions avec les sujets de ces organisation. Les questions et les dialogues apparaître comme une étincelle à la recherche d’une compréhension géographique sur le Mouvement LGBTQIA+, ce qui a possibilité une réelle intellection entre les actions et les politiques faites à partir des contextes sociaux et politiques du Brésil. Pour réaliser cette recherche, on a parti d’une approche socio-spatiale et socio-territoriale, ce que souligne la dimension géographique des disputes que se produisent à partir de la médiation et de l’appropriation de l’espace géographique, à partir du corps jusqu’à la construction des politiques publiques efficaces destinées à la citoyennisation de cette population. Pour atteindre cet objectif, on a fait une recherche bibliographique, ce qui a eu comme objectif, mettre en évidence les aspects historiques, politiques et géographiques à propos des premières organisations sur les thèmes LGBTQIA+ au Brèsil. Ensuite, on a construit une base de données et de cartographie à propos des actions de ces mouvement socio-spaciaux et socio-territoriaux urbains qui sont axés à la thématique de la diversité sexuelle et de genre, et qui ne sont pas exclusivement des mouvement LGBTQIA+. On voit que, dans les dérnières décennies, les différents mouvements et collectifs qui ont été construit à partir des objectifs diverses ont ajouté à la discussion et ont produit une variété de nouvelles définitions et dimensions à la dispute pour l’espace urbain, en accord avec les intersectionnalités que sont importants à cette nouvelle formation et organisation.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Wilians Ventura Ferreira Souza, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP campus de Presidente Prudente - SP Pesquisador e colaborador do Observatório das mortes LGBTI+ no Brasil Pesquisador e Colaborador do Grupo Gay da Bahia (GGB)Pesquisador e Colaborador da Rede, Articulação e Integração LGBTQIA+ do Oeste Paulista (RAIO)Pesquisador e Colaborador da REDE DATALUTA BRASIL Pesquisador e Colaborador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA)Pesquisador e Colaborador do Centro de Memória e Hemeroteca Sindical "Florestan Fernandes"

Citas

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

ALMEIDA, Vinicius Santos. Proposta de cartografia queer a partir do mapeamento da violência aos corpos dissidentes das normas sexuais e de gênero em São Paulo. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 2019. 171f. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana).

ALVES, Natália Cristina; PEDROSO, Mateus Fachin; GUIMARÃES, Raul Borges. Corpos que falam: interpretações geográficas entre saúde, gênero e espaço. Caderno Prudentino de Geografia. Presidente Prudente, v. 3, n. 41, p. 09-24, 2019.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CAMPOS, Heleniza. Permanências e mudanças no quadro de requalificação espacial de cidades brasileiras: o caso das territorialidades do sexo na área central do Recife. Revista Território. Rio de Janeiro, v. 9, p. 25-44, 2000.

CARRARA, Sérgio. A antropologia e o processo de cidadanização da homossexualidade no Brasil. Cadernos Pagu. v. 47, e164717, 2016.

CENICEROS, Melina Amao. Cuerpos impropios apropiando el espacio expropiado: las luchas de las mujeres trans en Tijuana. Polis [online]. 2020, vol.19, n.55, pp.112-138.

CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. Ática, 1989.

COSTA, Benhur Pinós da. A relação dialética entre funcionalização e afetividade na construção do espaço urbano: a produção microterritorial e o caso das convivências homoeróticas subterrâneas ao social. Caesura, 2005, n. 27, p. 45-68.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, v. 1989, n. 1, p. 139-167, 1989.

DE LAURETIS, Teresa. Diferencias: etapas de un camino a través del feminismo. San Cristóbal, Madrid: Horas, 2000.

FACCHINI, Regina. Entre compassos e descompassos: um olhar para o" campo" e para a" arena" do movimento LGBT brasileiro. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades. Rio Grande do Norte, v. 3, n. 4, p. 131-158, 2009.

FACCHINI, Regina; CARMO, Íris Nery do; LIMA, Stephanie Pereira. Movimentos feminista, negro e LGBTI no Brasil: sujeitos, teias e enquadramentos. Educação & Sociedade. Campinas, v. 41, e230408, 2020.

FACCHINI, Regina; RODRIGUES, Julian. É preciso estar atenta (o) e forte: histórico do movimento LGBT e conjuntura atual. In: NOGUEIRA, Leonardo; HILÁRIO, Erivan; PAZ, Thais Terezinha; MARRO, Kátia (Orgs.) Hasteemos a bandeira colorida: diversidade sexual e de gênero no Brasil. 1.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018. p. 231-262.

FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu. Campinas, n.17/18, p. 09-79, 2002.

FERNANDES, Bernardo Mançano. A Ocupação como forma de acesso à terra. In: XXIII, Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos, Washington – DC, 2001.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Construindo um estilo de pensamento na questão agrária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico. Presidente Prudente: Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, 2013. Tese (Livre Docência em Geografia).

FERNANDES, Bernardo Mançano. Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro: Formação e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST 1979-1999. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1999. 326 f. Tese (Doutorado em Geografia) -

FERNANDES, Bernardo Mançano. Entrando nos territórios do Território. In: PAULINO, Eliane Tomiase; FABRINI, João Edmilson. Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008. p. 273-301.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimento social como categoria geográfica. Terra Livre. São Paulo, v. 15, p. 59-85, 2000.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos Socioterritoriais e Movimentos socioespaciais: Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista NERA. São Paulo, Ed. Especial. p. 07-17. 2012.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Peasant Movements in Latin America. Oxford Research Encyclopedia of Politics. p. 1-18, 2020.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Sobre a Tipologia de Territórios. In: SAQUET, Marco Aurélio; SPOSITO, Eliseu Saverio. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

FERNANDES, Bernardo Mançano.; SOBREIRO FILHO, José. Teoria dos Movimentos Socioespaciais e Socioterritoriais. In: SPOSITO, Eliseu Saverio; CLAUDINO, Guilherme dos Santos. (Org.). Teorias na Geografia: mundos possíveis. Rio de Janeiro: Consequência, 2023. p. 335-363.

FERREIRA, Carlos. Imprensa homossexual: surge o Lampião da Esquina. Revista Alterjor. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-13, 2010.

FERREIRA, Leonardo; SUGUIHIRO, Vera Lucia Tieko. Territórios LGBTIAP+ de Medo, Morte e Resistência em Londrina. Revista NERA. Presidente Prudente, SP. v. 27, n. 2, e10110, 2024.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Trad. br. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro; São Paulo: Paz & Terra, 2018.

GASTALDI, Alexandre Bogas Fraga et al. Observatório de mortes violentas de LGBTI+ no Brasil-2020: relatório da Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia. Florianópolis: Editora Acontece Arte e Política LGBTI, 2021.

GREEN, James N.; QUINALHA, Renan. Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade. São Carlos: EdUFSCar, 2023.

HALVORSEN, Sam; FERNANDES, Bernardo Mançano; TORRES, Fernanda Valeria. Mobilising Territory: Socioterritorial movements in comparative perspective. Annals of the American Association of Geographers. v. 109, n. 5, p. 1454–1470, 2019.

HALVORSEN, Sam.; FERNANDES, Bernardo Mançano.; TORRES, Fernanda Valeria. Movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada. REVISTA NERA, [S. l.], n. 57, p. 24–53, 2021.

las luchas de las mujeres trans en Tijuana. Polis, Revista Latinoamericana. Santiago, Chile. n. 55, p. 71-85, 2020.

LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade. Revista Brasileira de Psicanálise, v. 45, n. 4, p. 185-188, 2011.

LE BRETON, David. Adeus ao corpo. Campinas: Papirus Editora, 2003.

LEFEBVRE, Henri. La producción del espacio. Trad. Emilio Martínez Gutiérrez, Madrid: Capitain Swing, 2013.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. Tabula rasa, v. 9, p. 73-102, 2008

MATOS, Rogério Botelho de; RIBEIRO, Miguel Ângelo Campos. Territórios da prostituição nos espaços públicos da área central do Rio de Janeiro. Boletim Goiano de Geografia, v. 15, n. 1, p. 57-79, 1995.

MISKOLCI, Richard. Estética da Existência e Pânico Moral. In: RAGO, Margareth e VEIGA-NETO, Alfredo. (orgs.) Figuras de Foucault. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p. 227-238.

MISKOLCI, Richard. Pânicos morais e controle social: reflexões sobre o casamento gay. Cadernos Pagu. v. 28, p. 101-128, 2007.

MOREIRA, Ruy. A Geografia serve para desvendar máscaras sociais. Geografia, teoria e crítica: o saber posto em questão. Petrópolis: Vozes, p. 33-63, 1982.

NUNES, Camila Xavier. Geografias do corpo: por uma geografia da diferença. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geografia. 2014. 145f. Tese (Doutorado em Geografia).

OLIVEIRA, Zuleica Lopes Cavalcanti de; VIANNA, Márcia Coelho de Segadas. Trabalho feminino e a situação familiar da mulher nas áreas metropoli-tanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, e Recife. RBG, v. 50, n. 2, p. 5-48, 1980.

ORNAT, Márcio José; SILVA, Joseli Maria. Território descontínuo paradoxal, movimento LGBT, prostituição e cafetinagem no sul do Brasil. GEOUSP Espaço E Tempo (Online). São Paulo, v. 18, n. 1, p. 113-128, 2014.

ORTOLANO, Fabio. Concepções de sexualidade e direitos humanos: uma análise psicopolítica a partir das Paradas LGBT de São Paulo e Campinas. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, 2015. 236 f. Dissertação (Mestrado em Ciências).

PARIS, Gisele Santanna. Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro: um desfile-mobilização e suas estratégias comunicativas. Rio de Janeiro: Communication School, Federal University of Rio de Janeiro, 2015, 156 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura).

PEDON, Nelson Rodrigo. Geografia e movimentos sociais: dos primeiros estudos à abordagem socioterritorial. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

PEDROSO, Mateus Fachin. Flores e dores, vozes e vidas: contexto geográfico de mulheres e suas experiências interseccionais em Presidente Prudente, SP. Presidente Prudente: Programa de Pós-Graduação em Geografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, 2022. 360 f. Tese (Doutorado em Geografia).

PEDROSO, Mateus Fachin. Políticas públicas e HIV/AIDS: um balanço acerca dos serviços de saúde em Presidente Prudente, SP. Geopauta. Vitória da Conquista, v. 7, p. e12354, 2023.

PEREIRA, Matheus Mazzilli; ARAGUSUKU, Henrique Araujo; TEIXEIRA, Jacqueline Moraes. Direitos humanos em disputa:(des) institucionalização e conflitos entre movimento LGBTQIA+ e ativismo antigênero no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 38, n. 111, p. e3811026, 2023.

PRECIADO, Paul Beatriz. Manifesto contrassexual. Práticas subversivas de identidade sexual. Trad. br. Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1, 2017.

SILVA, Joseli Maria. Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009.

SILVA, Joseli Maria. Amor, paixão e honra como elementos de análise do espaço cotidiano feminino. Espaço e cultura. Rio de Janeiro, n. 22, p. 97-109, 2007.

SILVA, Joseli Maria. Geografias feministas, sexualidades e corporalidades: desafios as práticas investigativas da ciência geográfica. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 27, p. 39-56, 2010.

SIMON, Carolina Russo. Feminicídio epistemológico: práticas misóginas na geografia. Terra Livre. São Paulo, v. 2, n. 57, p. 166–189, 2022.

SOBREIRO FILHO, José. Contribuição à construção de uma teoria geográfica dos movimentos socioespaciais e contentious politics: produção do espaço, redes e lógica-racionalidade espaço-temporal no Brasil e Argentina. Presidente Prudente, SP: Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2016. 440 f. Tese (Doutorado em Geografia).

SOUZA, Wilians Ventura Ferreira; FELICIANO, Carlos Alberto. Que movimento é esse: uma leitura histórica e socioespacial do movimento LGBT de Presidente Prudente/SP. Geografia em Atos (Online). Presidente Prudente, SP. v. 8, n. 15., p. 136-165, 2019.

SOUZA, Wilians Ventura; FELICIANO, Carlos Alberto. Por uma leitura geográfica dos territórios da morte, do medo e de resistência LGBTQIAP+ no Brasil. Revista NERA. Presidente Prudente, SP. v. 24, n. 61, p. 87–111, 2021.

Publicado

2023-12-15

Cómo citar

Souza, W. V. F. (2023). La Géographie de la résistance LGBTQIA+ au Brésil . ENTRE-LUGAR, 14(28), 16–46. https://doi.org/10.30612/rel.v14i28.17991

Número

Sección

Artículos