Paisajes fílmicos, discursos espaciales y viaje: Geografía y Turismo en “Hasta que nos volvamos a nos encontrar
DOI:
https://doi.org/10.30612/rel.v14i28.17408Palabras clave:
Geografía y cine, paisaje, discursos espacialesResumen
La relación Geografía-Cine es antigua y tiene diferentes formas de construirse. Entre esas formas se encuentra la interpretación de los discursos geográficos en las películas. De hecho, investigar imaginarios y discursos sobre los espacios ha sido tarea de los geógrafos. Del mismo modo, viajar es también una preocupación geográfica. Las películas de viajes, entonces, son una oportunidad para la reflexión geográfica, ya que revelan formas de ver el mundo y rompen la dicotomía material-simbólica. Ante ello, el artículo tiene como objetivo interpretar los discursos geográficos presentes en la película Hasta que volvamos a nos encontrar (2022), grabada en Perú. Para eso, además de una revisión bibliográfica sobre las relaciones entre Geografía, Turismo y Cine, el artículo utiliza el análisis de elementos fílmicos de Maria Helena Costa, interpretando la intertextualidad, la ubicación, la estructura narrativa y el paisaje fílmico. Se concluye que los discursos geográficos presentan al Perú a partir de estereotipos y con una perspectiva turística y eurocéntrica.
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Até a próxima vez. Direção: Bruno Ascenzo. Peru e Espanha. Netflix, 2022. 96 min
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