La Geografía que se enseña en las escuelas indígenas en Mato Grosso do Sul: desafíos y prácticas de resistencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rel.v14i27.16341

Palabras clave:

Educación escolar indígena, Interculturalidad, Enseñanza de Geografía

Resumen

En este artículo presentamos algunas prácticas de profesores de Geografía que actúan en escuelas indígenas de los municipios de Dourados, Amambai y Caarapó en el estado de Mato Grosso do Sul, con la intención de apuntar posibilidades para la realización de la educación intercultural. La investigación de la que derivó este texto se realizó a partir de contactos, visitas y entrevistas semiestructuradas con profesores de Geografía que actúan en las escuelas indígenas de los municipios investigados, lo que nos posibilitó identificar como la interculturalidad se hace presente en el día a día de estas escuelas. Guardadas sus particularidades, las prácticas de los entrevistados demuestran aperturas y tachaduras en la enseñanza de Geografía instituida en los currículos de las escuelas indígenas. Dichas prácticas contribuyen para la construcción de la interculturalidad, lo que permite diálogos e intercambios entre los conocimientos geográficos institucionalizados y los saberes espaciales propios de los pueblos indígenas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Solange Rodrigues da Silva , Universidade Federal do Amapá

Possui Graduação em Geografia (Licenciatura Plena) pela Universidade Federal da Grande Dourados UFGD (2010). Mestrado e Doutorado em Geografia pela mesma instituição. Tem experiência na área de Ensino de Geografia, tendo dedicado seus estudos desde o ano de 2010 ao Ensino de Geografia com comunidades indígenas, atuando principalmente com os seguintes temas: Ensino de Geografia na educação escolar indígena; contibuições da Geografia para educação ambiental em escolas indígenas; contribuições da Geografia para educação intercultural no contexto de escolas indígenas. Docente do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá- UNIFAP- Campus Binacional de Opiapoque.

Flaviana Gasparotti Nunes, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Professora do Curso de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Citas

BENITES, Eliel. Oguata pyahu (uma nova caminhada) no processo de desconstrução e construção da educação escolar indígena da reserva indígena te’ýikue. 2014. 165 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande-MS.

BRAND, Antonio Jacó. O impacto da perda da terra sobre a tradição Kaiowa/Guarani: os difíceis caminhos da Palavra. 1997. 382 p. Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

CAVALCANTI, Lana de Souza. A Geografia e a realidade escolar contemporânea: avanços, caminhos, alternativas. Anais do I Seminário nacional: currículo em movimento – Perspectivas Atuais. Belo Horizonte, novembro de 2010.

CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de Geografia na escola. Campinas: Papirus, 2012.

CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. Ensino de geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 11. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. p.70-82.

D’ANGELIS, Wilmar da Rocha. Aprisionando Sonhos: a educação escolar indígena no Brasil. Campinas, SP: Curt Nimuendejú, 2012.

FREIRE, José Ribamar Bessa. Cinco ideias equivocadas sobre o índio. Revista Ensaios e Pesquisa em Educação, 2009, pp 3-23.

MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Educação. Dados Oficiais do Censo Escolar de 2015. Campo Grande, 2015b. Disponível em: www.sed.ms.gov.br. Acesso em: 10/12/2016.

PEREIRA, Levi Marques. Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Guyraroká. Brasília: Fundação Nacional do Índio, 2002.

PEREIRA, Levi Marques. Imagens kaiowá do sistema social e seu entorno. 2004. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

PEREIRA, Levi Marques. Os Kaiowá em Mato Grosso do Sul: módulos organizacionais e humanização do espaço habitado. Dourados MS: Ed. UFGD, 2016. 127, p.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Escola Estadual Indígena de Ensino Médio Yvy Poty. 2006. Caarapó, MS.

SANTOS, Douglas. O que é Geografia? São Paulo, 2007, apostilado.

SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença. E se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 224 p.

SILVA, Danielli Manfré da. O ensino de geografia na educação escolar indígena: reflexões com base na escola municipal indígena Ñandejara Poló em Caarapó (MS). 2016. 122 p. Dissertação (Mestrado em Geografia) – FCH, UFGD, Dourados-MS.

SILVA, Solange R. da. Ensino de Geografia e educação escolar indígena: da interculturalidade a outras imaginações espaciais. 2018. 336 p. Tese (Doutorado em Geografia) - FCH, UFGD, Dourados-MS.

TUBINO, Fidel. Del Interculturalismo funcional al interculturalismo crítico. 2004. Disponível em: www.pucp.edu.>. Acesso 01/10/2014.

WALSH, Catherine. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re- viver. In: CANDAU, Vera. (Org.) Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: Ed. 7 letras, 2009, p. 12-43.

Descargas

Publicado

2023-08-16

Cómo citar

Silva , S. R. da, & Nunes, F. G. (2023). La Geografía que se enseña en las escuelas indígenas en Mato Grosso do Sul: desafíos y prácticas de resistencia . ENTRE-LUGAR, 14(27), 208–228. https://doi.org/10.30612/rel.v14i27.16341

Número

Vol. 14 Núm. 27 (2023):

Sección

Seção Temática

Licencia

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).