“Mon corps est mon territoire”: pour une approche du corps comme territoire.
DOI:
https://doi.org/10.30612/rel.v13i25.14360Palabras clave:
Territoire, Corps, DiversitéResumen
Cet article a comme objectif présenter une nouvelle possibilité d'interprétation et d'investigation géographique à partir du corps, surtout, à partir du corps des personnes LGBTQIA+. Le manuscrit fait un dialogue avec les différentes recherches et productions scientifiques qui viennent d'être développées au Brésil sur la thématique du corps dans la Géographie. À partir de ces études, on a identifié que le concept de territoire est peu travaillé, en privilégiant le concept d'espace à partir des relations spatiales du corps et didactique pédagogiques. Cependant, le territoire, tandis que fractions de disputes, conflictualités, résistances et contre-résistances, aussi s'expriment et se matérialisent aux différents corps sous différentes intentionnalités. On a observé, à partir des entretiens, que le corps n'est pas seulement une représentation ou matérialisation de notre existence, mais aussi un territoire qui se produit constamment et dialectiquement à partir de nos envies, intentionnalités et mobilisations, le corps est un territoire en dispute pour les mouvements socio-spatiales et socio-territoires, pour l'État, l'église et pour autres institutions qui interviennent et produisent des sens distinctes sur lui. Pour atteindre notre objectif, on a fait une recherche bibliographique centralisée en quelques thématiques comme le corps, l'espace, le territoire et la diversité sexuelle et de genre, on été appliqué également sept entretiens demi-structurés aux personnes LGBTQIA+ qui font partie aux mouvements socio-spatiaux et socio-territoires dans l'État de São Paulo.
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