Historia del pensamiento de la etnogeomorfologia en Brasil: un analisis del origin del concepto y posibles aplicaciones

Autores/as

  • Paulo Lucas Cândido de Farias Universidade Federal de Pernambuco (UFPB)
  • Antonio Carlos de Barros Corrêa Universidade Federal de Pernambuco (UFPB)
  • Simone Cardoso Ribeiro Universidade Regional do Cariri (URCA)

DOI:

https://doi.org/10.30612/el.v11i22.11184

Palabras clave:

Etnociencia. Comunidades tradicionales. Actividades agropastorales. Geoconservación. Noreste de Brasil.

Resumen

Las etnociencias han ganado visibilidad en la construcción del conocimiento científico basado en la sabiduría local. En este sentido, el concepto de etnogeomorfología debe destacarse, ya que en Brasil se ha convertido en un nuevo tema de estudio que se agrega a la geomorfología académica clásica. Las comunidades tradicionales a lo largo del tiempo han utilizado varios medios y herramientas para la producción de alimentos, tanto de subsistencia como comerciales, y, por lo tanto, han establecido una comprensión particular de su entorno físico/natural, en el que han acumulado experiencias a través de sus prácticas de vida. La promoción de este tema es esencial como mecanismo para ayudar a la planificación espacial y la toma de decisiones de gestión sobre los recursos naturales disponibles para estas comunidades. Tanto en Brasil como en el extranjero, el enfoque etnogeomorfológico valora y reconoce el conocimiento local e intenta comprender la dinámica geomorfológica del paisaje con base en las prácticas de los productores rurales. Esta perspectiva permite la retroalimentación de propuestas de estudios aplicados dirigidos a la gestión y planificación del uso del suelo, así como la conservación de los suelos y geoformas que componen los paisajes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Paulo Lucas Cândido de Farias, Universidade Federal de Pernambuco (UFPB)

Mestrando em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Antonio Carlos de Barros Corrêa, Universidade Federal de Pernambuco (UFPB)

Professor associado do Departamento de Ciências Geográficas da UFPE; pós-doutor em Geografia.

Simone Cardoso Ribeiro, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Professora associada do Departamento de Geociências da Universidade Regional do Cariri – URCA

Citas

AB´SABER, A.N. O domínio morfoclimático semi-árido das caatingas brasileiras. Geomorfologia. n. 43, 1974.

ANTUNES, M. R. V.; RIBEIRO, S. C. Etnogeomorfologia Sertaneja: saberes tradicionais da agricultura familiar sobre os processos morfoesculturadores da paisagem e o seu uso e manejo do solo no município de Jardim - CE. Revista de Geografia (Recife), Recife, v. 35, n. 4, p.55-67, 2018.

ALVES, A.G.C. e MARQUES, G.W. Etnopedologia: uma nova disciplina? In SBCS. Tópicos em Ciência do Solo. Viçosa/MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005. v.4. p.321-344.

ARAÚJO, A. L.; ALVES, Â. G. C.; ROMERO, R. E.; FERREIRA, T. O. Etnopedologia: uma abordagem das etnociências sobre as relações entre as sociedades e os solos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 43, n. 5, p.854-860, maio 2013.

AVILA, S.; HOHN, D.; ROSA, M.; LOVATTO, P. A importância da Etnociência na conservação e manutenção da sociobiodiversidade. In: Cadernos de Agroecologia, 1, Brasília – DF, Anais do VI CLAA, X CBA e V SEMDF, Brasília, 2018.

BARRERA-BASSOLS, N.; ZINCK, J.A. Ethnopedology: a worldwide view on the soil knowledge of local people. Geoderma, Londres: Elsivier, n. 111, 2003, p. 171-195.

BRASIL. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm. Acesso em: 07 maio 2019.

BRILHA, J.B.R. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. São Paulo: Palimage, 2005.

CALDAS, A. L. T.; RIBEIRO, E. M.; LIMA, V. M. P.; DAYRELL, C. A. Agricultura e etnoconhecimento em comunidades rurais do jequitinhonha mineiro. In XXI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2018, Poços de Caldas/MG. Anais do XXI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2018.

CLAVAL, P. Epistemologia da Geografia. Florianópolis: Editora UFSC, 2011.

CHRISTOFOLETTI, A. Aplicabilidade do Conhecimento Geomorfológico nos Projetos de Planejamento. In: GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista (Orgs.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos- 3º ed- Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: HUCITEC, 1996.

DIEGUES, A. C.; ARRUDA, R. S. V.; SILVA, V. C. F.; FIGOLS, F. A. B.; ANDRADE, D. Os Saberes Tradicionais e a Biodiversidade no Brasil./ Biodiversidade e Comunidades Tradicionais no Brasil. São Paulo: Ministério do Meio ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal/ COBIO - Coordenadoria da Biodiversidade / NUPAUB - Núcleo de Pesquisas sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras Universidade de São Paulo, 1999.

ESCOBAR, A. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento? In: LANDER ,E. (org) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Ciudad Autônoma de Buenos Aires/AR: CLACSO (ColecciónSurSur) 2005, p. 133-168. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/pt/Escobar.rtf. Acesso em 10.jul.2009.

GUERRA, A. J. T. O papel dos solos sob a ótica do geoturismos, da geodiversidade e da geoconservação. In: GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Geoturismo, geodiversidade e geoconservação: abordagem geográfica e geológica. São Paulo: Oficina de Textos, 2018. p. 111-132.

GRAY, M. Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2. ed. Chichester: John Wiley & Sons, 2013. 495 p.

HOEFLE, S. W.. Paisagem, cultura e ambiente na Mata Atlântica no Sudeste. In: I Encontro da Associação Internacional de Ecologia da Paisagem - IALE-Brasil, 2007, Rio de Janeiro, São Paulo. Anais..., Rio de Janeiro, 2007.

LEFF, E. Ecologia, capital e cultura – a territorialização da racionalidade ambiental. Petrópolis,/RJ: Vozes, 2009. 439 p.

LOPES, L. S. O. Estudo metodológico de avaliação do patrimônio geomorfológico: aplicação no litoral do estado do Piauí. 2017. 215 f. Tese (Doutorado) - Curso de Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.

LOPES, V. M.; COSTA, S. P. L.; SOARES, R. C.; RIBEIRO, S. C.; OLIVEIRA, F. L. Etnogeomorfologia sertaneja: uma contribuição para a geoconservação e o desenvolvimento local no nordeste brasileiro. ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE PATRIMÓNIO GEOMORFOLÓGICO E GEOCONSERVAÇÃO, 1., 2014, Coimbra. Anais... Coimbra: Universidade de Coimbra, 2014, p. 68- 73. Disponível em: http://online.pageflippdf.com/fwhc/piyg/files/basic-html/page78.html Acesso em: 14 de jun. de 2016.

LOPES, V. M.. Etnogeomorfologia costeira e estuarina em comunidades de pescadores artesanais no litoral de Goiana, Pernambuco. 2017. 169 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.

MANSUR, K. L. Patrimônio Geológico, Geoturismo e Geoconservação: uma abordagem da geodiversidade pela vertente geológica. In: GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Geoturismo, geodiversidade e geoconservação: abordagem geográfica e geológica. São Paulo: Oficina de Textos, 2018. p. 1-42.

NASCIMENTO, F. R.; SAMPAIO, J. L. F. Geografia Física, Geossistemas e Estudos Integrados da Paisagem. Revista da Casa de Geografia de Sobral. Sobral, v.6/7, nº 1, 2004.

PEREIRA, A. R. Patrimônio geomorfológico no litoral sudoeste de Portugal. Finisterra, Lisboa, v.X , n.X , p.7-25, 1995.

PEREIRA, P.; PEREIRA D.; ALVES, M. I. C. Património geomorfológico: da actualidade internacional do tema ao caso português. V CONGRESSO DA GEOGRAFIA PORTUGUESA: “PORTUGAL: TERRITÓRIOS E PROTAGONISTAS”, 1., 2004, Guimarães. Anais... Guimarães: Universidade do Minho, 2004, p. X-X. Disponível em: www.apgeo.pt/files/docs/CD_V_Congresso.../B3_14Out_Paulo%20Pereira.pdf Acesso em: 22 de jun. de 2019.

PFALZGRAFF, P. A. S.; PEIXOTO, C. A. B. Introdução. In PEIXOTO, C. A. B. (Org.). Geodiversidade do estado de São Paulo. São Paulo: Serviço Geológico do Brasil (CPRM), 2010. P. 9-14.

RIBEIRO, S. C. Etnogeomorfologia sertaneja: proposta metodológica para a classificação das paisagens da sub-bacia do rio Salgado/CE. 2012. 278 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

RIBEIRO, S. C.; MARÇAL, M. S.; CORREA, A. C. B. Geomorfologia de áreas semi-áridas: uma contribuição ao estudo dos sertões nordestinos. Revista de Geografia (Recife), v. 27, n. 1, p. 120-137, 2010.

RIBEIRO, S. C.; MARÇAL, M. S; CORRÊA, A. C. B. Etnogeomorfologia sertaneja: o conhecimento tradicional do produtor rural nordestino sobre o relevo e seus processos na sub-bacia do Rio Salgado/CE. Geographia, Niterói, v. 17, n. 33, p.205-224, 2015.

RIBEIRO, S. C. Etnogeomorfologia na Perspectiva da Gestão Ambiental e Aprendizagem na Educação Básica. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p.175-190, 2016.

SANTOS, J. L.O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2006.

SILVA, R. K. F.; LOPES, V. M.; GIRÃO, O. Avaliação preliminar dos conhecimentos etnoclimático e etnogeomorfológico de pescadores do litoral do Município de Goiana – estado de Pernambuco / Brasil. Revista Geográfica de América Central, Costa Rica, v. 1, n. 60, p.301-328, jun. 2018.

SOARES, T. A.; RIBEIRO, S. C. A percepção dos conhecimentos tradicionais dos produtores rurais familiares sobre os processos erosivos e morfoesculturadores da paisagem na vila café da linha do município de milagres/ce. In XVIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2019, Fortaleza/CE. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2019.

TOLEDO, V. M.; BARRERA-BASSOLS, N..A Etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n.20, p.31-45, jul/dez. Editora UFPR, 2009.

TUAN, Y. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980.

VILLAS BOAS, G. H. Etnogeomorfologia da APA Macaé de Cima: um objetivo e dois saberes. 2017. 194 f. Tese (Doutorado) - Curso de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

WILCOCK, D. Living landscapes: ‘Ethnogeomorphology’ as an ethical frame of communication in environmental decision-making. PhD thesis. Co-tutelle PhD – York University, Canada, and Macquarie University, Australia. 2011.

WILCOCK, D.; BRIERLEY, G.J. It’s about time: Extending time-space discussion in Geography through use of ‘ethnogeomorphology’ as na Education and communication tool. Journal of Sustainability Education, v. 3, 2012.

WILCOCK, D.; BRIERLEY, G.J.; HOWITT, R. Ethnogeomorphology. Progress in Physical Geography, v. 37, n. 5, págs.573-600, 2013.

Publicado

2020-12-05

Cómo citar

Farias, P. L. C. de, Corrêa, A. C. de B., & Ribeiro, S. C. (2020). Historia del pensamiento de la etnogeomorfologia en Brasil: un analisis del origin del concepto y posibles aplicaciones. ENTRE-LUGAR, 11(22), 14–39. https://doi.org/10.30612/el.v11i22.11184

Número

Sección

Artículos