La apropiación de la naturaleza y la reinvención del capital en las áreas protegidas del Pantanal transfronterizo: el caso del Parque Nacional Otuquis (Bolivia), Parque Nacional del Pantanal Mato-Grossense (Brasil) y el Parque Nacional Río Negro (Paraguay)
DOI:
https://doi.org/10.30612/el.v11i22.10601Palabras clave:
Naturaleza. Apropiación. Capital. Áreas protegidas. Pantanal.Resumen
Este artículo tiene como objetivo identificar cómo las áreas protegidas ubicadas en el Pantanal Transfronterizo (Bolivia, Brasil y Paraguay) han sido apropiadas y reinventadas por la capital. El objetivo principal es analizar cómo algunos grupos de interés se han apropiado de estas áreas para implementar obras de infraestructura, que de ninguna manera contribuyen a la conservación. Desde la perspectiva de que, detrás del ideal conservacionista, se incrusta la apropiación de la naturaleza y su transformación, donde el capital se apropia de los recursos naturales en la perspectiva de la acumulación, se decidió utilizar el concepto de naturaleza, mientras surge una producción social relaciones sociales. La metodología utilizada fue una combinación de investigación bibliográfica e investigación de campo en las siguientes áreas protegidas: Parque Nacional Otuquis (Bolivia), Parque Nacional Pantanal Mato-Grossense (Brasil) y Parque Nacional Río Negro (Paraguay), donde Se realizaron entrevistas con los responsables de la gestión de estas áreas. Por lo tanto, este análisis aparece con la posibilidad de identificar qué tipo de conservación está vinculada a estas áreas protegidas, teniendo en cuenta que estas áreas fueron creadas por los Estados Nacionales y justificadas por la necesidad de garantizar la conservación del Pantanal. Sin embargo, aunque existen divergencias en torno a su gestión y la idea de conservar, algo es común en todos ellos: la superposición de intereses económicos.
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