The ‘Bunker House’ and the redefinition od domestic scale: towards socio-spatial fragmentation?
DOI:
https://doi.org/10.30612/rel.v16i31.18027Keywords:
Casa búnker, Escala doméstica, Fragmentação socioespacial, Covid-19Abstract
The structure of medium-sized cities has been undergoing changes in recent years, marking a departure from the center-periphery logic to the logic of socio-spatial fragmentation. These transformations have gained special relevance in our text, especially when they alter spatial practices and urban experiences of city dwellers residing in the city of Presidente Prudente/SP. To this end, we selected collaborators from different areas of this city, whether in closed residential spaces or in housing complexes of the Minha Casa Minha Vida Program (level 1). Through the analysis of interviews, we discuss the changes in the daily lives of residents, the different forms of appropriation of urban space, the degrees of isolation, and the strategies to overcome the constraints of distances caused by the current place of residence. The impacts of the COVID-19 pandemic are also present in our analyses, given the importance of the topic for the interviewees. In the narratives presented in this text, spatial inequality and selectivity are evident, in which we argue that we can understand these new dynamics considering the process of socio-spatial fragmentation, the redefinition of the domestic scale, and the concept of the bunker house.
Downloads
References
AMORE, C. S. “Minha Casa Minha Vida” para iniciantes. In: AMORE, C. S.; SHIMBO, L. Z.; RUFINO, M. B. C. (Org.) Minha Casa... e a cidade? Avaliações do programa minha casa minha vida em seis estados brasileiros. 1 Ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015.
BARBIERO, L. Mobilidade urbana em tempos de COVID-19: a bicicleta como opção: In: TOWS, R. L.; MALYSZ, S. T.; ENDLICH, A. M. (Org.) Pandemia, espaço e tempo: reflexões geográficas. 1 Ed. Maringá, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2020.
BARCELLA, B. L. S. A dinâmica dos agentes imobiliários e suas estratégias fundiárias em cidades médias: da reprodução do capital à reprodução das desigualdades socioespaciais. 2018. 217 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2018.
CALIXTO, M. J. M. S.; REDÓN, S. M. O programa Minha Casa Minha Vida e seus desdobramentos socioespaciais. Os novos vetores da produção do espaço em cidades médias brasileiras: notas introdutórias. In: CALIXTO, M. J. M. S.; REDÓN, S. M. (Org.) O programa Minha Casa Minha Vida e seus desdobramentos socioespaciais: os novos vetores da produção do espaço em cidades médias brasileiras. I Ed. Porto Alegre: Total Books, 2021.
CARDOSO, A. L.; ARAGÃO, T. A. Do fim do BNH ao Programa Minha Casa Minha Vida: 25 anos da política habitacional no Brasil. In: CARDOSO, A. L. (Org.) O programa Minha Casa Minha Vida e seus efeitos territoriais. I Ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013.
CARLOS, A. F. A. A “revolução” no cotidiano invadido pela pandemia. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) COVID-19 e a crise urbana. 1 Ed. São Paulo: FFLCH/USP, 2020a.
______. O eclipse da cidade e os sem direitos. Le Monde Diplomatique Brasil. Disponível em: <https://diplomatique.org.br/o-eclipse-da-cidade-e-os-sem-direitos/>. 25 de abril de 2020b. Acesso em: outubro de 2021.
ENDLICH, A. M. Repensando as escalas geográficas em tempos de pandemia. In: TOWS, R. L.; MALYSZ, S. T.; ENDLICH, A. M. (Org.) Pandemia, espaço e tempo: reflexões geográficas. 1 Ed. Maringá, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2020.
GÓES, E. M.; MELAZZO, E. S. (Org.) Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização. Rio de Janeiro: Consequência Editorial, 2022.
GUZMÁN, R. A.; HERNÁNDEZ, S. K. M. La fragmentación urbana y la segregación – una aproximación conceptual. Rev. Legado, jul./dez., 2013.
MAIA, D. S.; MIRANDA, L. I. B.; MORAES, D. A.; SPINELLI, J.; ARAÚJO, C. M. A expansão periférica de Campina Grande (PB): entre a habitação de interesse social e os condomínios fechados. In: CALIXTO, M. J. M. S.; REDÓN, S. M. (Org.) O programa Minha Casa Minha Vida e seus desdobramentos socioespaciais: os novos vetores da produção do espaço em cidades médias brasileiras. 1 Ed. Porto Alegre: Total Books, 2021.
LINDÓN, A. Geografía de la vida cotidiana. In: HIERNAUX, D.; LINDÓN, A. Tratado de geografía humana. Barcelona: Anthropos e UAM Iztapalapa, 2006a.
______. El mito de la casa propia y las formas de habitar. Rev. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales, v. IX, n. 194, 2005.
______. La casa búnker y la deconstrucción de la ciudad. Rev. LimiaR. Estudios sociales y humanísticos, v. IV, n. 2, 2006b.
MARICATO, E. O “Minha Casa” é um avanço, mas segregação urbana fica intocada. Carta Maior. São Paulo, 2009.
PEREIRA, S. R. Percursos urbanos: mobilidade espacial, acessibilidade e o direito à cidade. 2006. 323 f. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologias, 2006. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/105070>.
PRÉVÔT-SCHAPIRA, M. F. Fragmentación espacial y social: conceptos y realidades. Rev. Perfiles latinoamericanos, n. 19, 2001.
PRÉVÔT-SCHAPIRA, M. F.; PINEDA, R. C. Buenos Aires: la fragmentación en los intersticios de una sociedad polarizada. Rev. Eure, v. XXXIV, n. 103, 2008. DOI: https://doi.org/10.4067/S0250-71612008000300004
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
_____. Metrópole corporativa fragmentada: o caso de São Paulo. Nobel: Secretaria de Estado da Cultura, 1990.
SILVA, V. H. Q. C. Atividades comerciais e de serviços e centralidade intraurbana em Presidente Prudente, São Paulo, Brasil. Elisée, Rev. Geo. UEG – Goiás, v. 11, n. 1, jan./jun. 2022. DOI: https://doi.org/10.31668/elisee.v11i1.12608
_____. Centralidade intraurbana em Ribeirão Preto – SP. Rev. Geografia em Atos (Online), v. 7, n. 1, p. 1-19, fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.35416/2023.9066
_____. Fragmentação socioespacial e experiências urbanas em Presidente Prudente. Eliseu Savério Sposito. 2024. 209 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024.
SINGER, P. O uso do solo urbano na economia capitalista. In: MARICATO, E. (Org.) A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1979.
SOBARZO MIÑO, O. A segregação socioespacial em Presidente Prudente: análise dos condomínios horizontais. Dissertação (Geografia) – Universidade Estadual Paulista, 1999.
SOUZA, M. L. Da “diferenciação de áreas” à “diferenciação socioespacial”: uma “visão (apenas) de sobrevoo” como uma tradição epistemológica e metodológica limitante. Rev. Cidades, v. 4, n. 6, 2007. DOI: https://doi.org/10.36661/2448-1092.2007v4n6.12798
SPOSITO, E. S. Produção e apropriação da renda fundiária urbana em Presidente Prudente. 1990. Tese (Doutorado em Geografia Humana) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1990.
SPOSITO, E. S.; SPOSITO, M. E. B. Fragmentação socioespacial. Mercator, Fortaleza, v. 19, jun., 2020. DOI: https://doi.org/10.4215/rm2020.e19015
SPOSITO, M. E B.; GÓES, E. Espaços fechados e cidades: insegurança urbana e fragmentação socioespacial. São Paulo, Editora UNESP, 2013.
SPOSITO, M. E. B. (Org.) Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos, formas e conteúdos. Projeto de pesquisa. Presidente Prudente, 2018.
SPOSITO, M. E. B. A cidade dentro da cidade. Uma edge city em São José do Rio Preto. Rev. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales, v. VII, n. 146, 2003.
_____. Reestruturação urbana e segregação socioespacial no interior paulista. Rev. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, v. XI, n. 245, 2007.
_____. Segregação socioespacial e centralidade urbana. In: Vasconcelos, P. de A.; Corrêa, R. L.; Pintaudi, S. M. (org.) A cidade contemporânea: segregação socioespacial – São Paulo: Contexto, 2013.
SPOSITO, M. E. B.; SPOSITO, E. S. (Org.) A construção de uma pesquisa em ciências humanas. Rio de Janeiro: Consequência Editorial, 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).