Club Partner Program and social segregation of spaces in football stadiums
DOI:
https://doi.org/10.30612/el.v11i22.12610Keywords:
Club Partner Program. Football. Space. Segregation. Stadiums.Abstract
This assay aimed to reflect about how the Club Partner Program, a way to earn revenue used by many soccer clubs, has the potential to socially segregate soccer stadium spaces by establishing preferences for some fans at the expense of others. In Brazil, this segregation can be even more impactful than in other contexts due to the strong socioeconomic inequality that exists in the country. It was noticed that the football process of modernization implied in several changes in this environment, from stadiums structural changes to the commodification and elitization of this sport, which started to be accessed mainly by people with higher income, changing the senses and the ways to cheer. The literature on the subject views the Club Partner Program as a relevant sports marketing instrument, but it is also possible to perceive resistance movements by fans in Brazil and worldwide. This assay draws the attention of managers working in football to consider the sport elitization generated by this instrument use, given that football is one of the most outstanding elements of Brazilian culture.
Downloads
References
AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS. Câmara aprova permissão para clube de futebol se transformar em empresa. AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS, 28 nov. 2019. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/619112-camara-aprova-permissao-para-clube-de-futebol-se-transformar-em-empresa/. Acesso em: 03 mai. 2020.
AJADI, T. et al. Deloitte Football Money League 2020. Manchester: 2020.
ALLAN, G.; ROY, G. Does television crowd out spectators?: New evidence from the Scottish Premier League. Journal of Sports Economics, v. 9, n. 6, p. 592–605, 2008.
ALVITO, M. «A parte que te cabe neste latifúndio»: O futebol brasileiro e a globalização. Análise Social, v. 41, n. 179, p. 451–474, 2006.
BODET, G.; KENYON, J. A.; FERRAND, A. Appetite for or resistance to consumption relationships? A trans-European perspective on the marketisation of football fan relationships. Journal of Consumer Culture, v. 18, n. 2, p. 317–335, 2018.
CAPELO, R. Mais lucrativa da história, Copa do Mundo de 2014 gera R$ 18 bilhões para a Fifa. Globoesporte.com, 20 mar. 2015. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/dinheiro-em-jogo/post/mais-lucrativa-da-historia-copa-do-mundo-de-2014-gera-r-18-bilhoes-para-fifa.html. Acesso em: 02 mai. 2020.
CASTELLARI, A. Â. O tradicional e o moderno no futebol brasileiro: do moderno e de elite a uma moderna elitização. [s.l.] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2010.
CHOLUJ, K.; GERARD, S.; MAY, A. The interdependence between a football club and its ultra-fandom in relation to “Modern” football: a case study of Legia Warsaw. Managing Sport and Leisure, v. 25, n. 1–2, p. 64–78, 2020.
CIOMAGA, B.; KENT, C. Rethinking the consequences of commercializing sport. Sport, Ethics and Philosophy, v. 9, n. 1, p. 18–31, 2015.
COSGROVE, D. Modernity, community and the landscape idea. Journal of Material Culture, v. 11, n. 1–2, p. 49–66, 2006.
DAMO, A. S. Dom, amor e dinheiro no futebol de espetáculo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 23, n. 66, 2008.
DAMO, L. F. R. O preço como fator limitador do consumo de produtos e serviços associados ao futebol espetáculo. Universidade de Évora - Portugal, 2019.
ESPARTEL, L. B.; MÜLLER NETO, H. F.; POMPIANI, A. E. M. “Amar é ser fiel a quem nos trai”: a relação do torcedor com seu time de futebol. Organizações & Sociedade, v. 16, n. 48, p. 59–80, 2009.
FAGUNDES, A. F. A. et al. Um estudo sobre a satisfação do consumidor esportivo que frequenta estádios de futebol em Belo Horizonte. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 12, n. 1, p. 121–135, 2013.
FERREIRA, E. A. M.; SILVA, L. P. Turismo futebolístico: perfil e motivações do torcedor viajante que frequenta o “novo” Mineirão. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 39, n. 3, p. 268–275, 2017.
FLEURY, F. A. et al. O impacto do estádio no consumo do torcedor: como a frequência no estádio impulsiona a demanda por produtos dos clubes. Future Studies Research Journal, v. 6, n. 2, p. 126–156, 2014.
GASPARETTO, T. M. O futebol como negócio: uma comparação financeira com outros segmentos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 35, n. 4, p. 825–845, 2013.
GAVA, R. O local e o global no contexto do desenvolvimento. Administração Pública e Gestão Social, v. 2, n. 3, p. 57–75, 2010.
GERKE, M. ‘Supporters, not consumers.’ Grassroots supporters’ culture and sports entertainment in the US. Sport in Society, v. 21, n. 6, p. 932–945, 2018.
GIULIANOTTI, R. Supporters, followers, fans, and flaneurs: a taxonomy of spectator identities in Football. Journal of Sport and Social Issues, v. 26, n. 1, p. 25–46, 2002.
GIULIANOTTI, R. Football events, memories and globalization. Soccer and Society, v. 20, n. 7–8, p. 903–911, 2019.
GIULIANOTTI, R.; NUMERATO, D. Global sport and consumer culture: an introduction. Journal of Consumer Culture, v. 18, n. 2, p. 229–240, 2018.
GIULIANOTTI, R.; ROBERTSON, R. The globalization of football: a study in the glocalization of the “serious life”. The British Journal of Sociology, v. 55, n. 4, p. 545–568, 2004.
GONÇALVES, J. C. S.; CARVALHO, C. A. A mercantilização do futebol brasileiro: instrumentos, avanços e resistências. Cadernos EBAPE.BR, v. 4, n. 2, p. 1–27, 2006.
HOLLANDA, B. B.; MEDEIROS, J. Do ‘Colosso do ‘Derby’ a ‘Arena do Maracanã’: a cidade, o estádio e as percepções dos torcedores de futebol sobre a Copa do Mundo 2014. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, v. 16, n. 2, p. 328–353, 2014.
KENNEDY, P.; KENNEDY, D. Football supporters and the commercialisation of football: comparative responses across Europe. Soccer and Society, v. 13, n. 3, p. 327–340, 2012.
LLOPIS-GOIG, R. From “socios” to “hyper-consumers”: an empirical examination of the impact of commodification on spanish football fans. Soccer and Society, v. 13, n. 3, p. 392–408, 2012.
LOBATO, P. L.; DIAS, T. R.; TEIXEIRA, M. M. Futebol: a importância das ferramentas de gestão para o sucesso do negócio. Motricidade, v. 8, n. Supl. 2, p. 240–248, 2012.
LOPES, F. T. P.; HOLLANDA, B. B. B. “Ódio eterno ao futebol moderno”: poder, dominação e resistência nas arquibancadas dos estádios da cidade de São Paulo. Tempo, v. 24, n. 2, p. 206–232, 2018.
MEDEIROS, J.; GUEDON, P. Fidelização econômico-torcedora e laços de vinculação com o clube: uma análise dos programas sócio-torcedor cariocas. FuLiA / UFMG, v. 4, n. 2, p. 25–42, 2019.
MONTEIRO, P. R. R.; DIAS, P. S. D.; CARVALHO, L. C. Amor à marca no marketing esportivo: proposição de um modelo relacional dos vínculos emocionais e afetivos nos programas sócio torcedor. Revista Brasileira de Marketing, v. 18, n. 2, p. 55–79, 2019.
MOTA, C. Ingressos esgotados para a torcida do Flamengo na final da Copa do Brasil. Globoesporte.com, 21 nov. 2013. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/11/ingressos-esgotados-para-torcida-do-flamengo-na-final-da-copa-do-brasil.html. Acesso em: 19 nov. 2019.
NUMERATO, D. Who says “No to Modern Football?” Italian supporters, reflexivity, and neo-liberalism. Journal of Sport and Social Issues, v. 39, n. 2, p. 120–138, 2015.
O DIA. Bilheteria da final supera R$ 9 milhões e quebra recorde do Flamengo em 2013. IG Esportes, 28 nov. 2013. Disponível em: https://esporte.ig.com.br/futebol/2013-11-28/bilheteria-da-final-supera-r-9-milhoes-e-quebra-recorde-do-flamengo-em-2013.html. Acesso em: 19 nov. 2019.
OLSON, E. M. et al. Strategy, structure, and culture within the English Premier League: an examination of large clubs. Sport, Business and Management: An International Journal, v. 6, n. 1, p. 55–75, 2016.
PEREIRA, L. F. et al. Torcedor-consumidor: fatores que afetam a adoção do Programa Sócio-Torcedor. Revista de Administração FACES Journal, v. 16, n. 3, p. 47–66, 2017.
PUTRA, L. R. D. “Your Neighbors Walk Alone (YNWA)”: urban regeneration and the predicament of being local fans in the commercialized english football league. Journal of Sport and Social Issues, v. 43, n. 1, p. 44–68, 2019.
RODRIGUES, M. S.; SILVA, R. F. C. Clientes ou torcedores: a empresarização do futebol no Brasil. Revista Alcance - UNIVALI, v. 13, n. 2, p. 167–184, 2006.
RODRIGUES, R. B.; SOUSA, C. V.; FAGUNDES, A. F. A. Aspectos emocionais e experienciais influenciadores da ida do torcedor aos estádios de futebol de Belo Horizonte-MG. Revista Brasileira de Marketing, v. 17, n. 1, p. 31–48, 2018.
SANTANA, T. J. S. O clube no coração e/ou no bolso: os processos de mercantilização do torcer a partir de um programa de sócio torcedor. [s.l.] Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, 2016.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. 6. ed. São Paulo: EdUSP, 2008.
SCHREYER, D. Football spectator no-show behaviour in the German Bundesliga. Applied Economics, v. 51, n. 45, p. 4882–4901, 2019.
SCHREYER, D.; SCHMIDT, S. L.; TORGLER, B. Game outcome uncertainty and television audience demand: new evidence from german football. German Economic Review, v. 19, n. 2, p. 140–161, 2018.
SILVA, E. C.; LAS CASAS, A. L. Princípios de orientação ao mercado em clubes de futebol: marca, receitas e torcedores. Revista de Ciências da Administração, v. 20, n. 52, p. 155–168, 2018.
SLACK, T. The social and commercial impact of sport, the role of sport management. European Sport Management Quarterly, v. 14, n. 5, p. 454–463, 2014.
TAVARES, A. B. C. O.; TELLES, S. C. C.; VOTRE, S. J. Estádio do Maracanã: um estudo comparativo entre as representações sociais dos torcedores sobre o antigo e o novo lugar do futebol. Movimento, v. 24, n. 2, p. 353–366, 2018.
WALSH, A. J.; GIULIANOTTI, R. This sporting mammon: a normative critique of the commodification of sport. Journal of the Philosophy of Sport, v. 28, n. 1, p. 53–77, 2001.
WILLIAMS, J.; PEACH, J. ‘We are all Foxes Now’: sport, multiculturalism and business in the era of Disneyization. Sport in Society, v. 21, n. 3, p. 415–433, 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
