A FLUIDEZ DO TERRITÓRIO: CAPITALISMO E FRONTEIRA NA OBRA DE PIERRE MONBEIG

Auteurs-es

  • Carlo Eugênio Nogueira Universidade Federal do Espírito Santo

DOI :

https://doi.org/10.5418/RA2019.1527.005

Mots-clés :

Frentes pioneiras, formação territorial, História da Geografia.

Résumé

A partir da análise da noção de frente pioneira explicitada na obra do geógrafo francês Pierre Monbeig entre as décadas de 1930 e 1950, busca-se avaliar a relação existente entre a expansão espacial do povoamento ocorrida no Brasil na primeira metade do século XX e o processo de formação territorial do país, apontando de que maneira a descrição explicativa das áreas de movimentação de fronteiras dinamizadas pela expansão espacial da colonização, que impulsionou a fundação de cidades, o desmatamento de florestas e a abertura de campos de cultivo e pastos, comporta uma análise sobre o processo de construção dos sistemas de engenharia que conseguiram consolidar nexos de solidariedade entre distintos lugares, garantindo maior fluidez e integração a um território que modificava sua organização espacial para se adequar às novas necessidades surgidas com a expansão do capitalismo no Brasil.

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Biographie de l'auteur-e

Carlo Eugênio Nogueira, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo (CCHN/UFES), desenvolvendo atividades de pesquisa, orientação e docência com ênfase em Geografia Histórica e História do Pensamento Geográfico. Possui bacharelado (2005), mestrado (2008) e doutorado (2013) em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo. É também associado ao coletivo de pesquisadores Rede Brasilis - Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia Histórica.

Publié-e

2020-03-17

Comment citer

Nogueira, C. E. (2020). A FLUIDEZ DO TERRITÓRIO: CAPITALISMO E FRONTEIRA NA OBRA DE PIERRE MONBEIG. Revista Da ANPEGE, 15(27), 139–168. https://doi.org/10.5418/RA2019.1527.005