PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA: ASPECTOS FÍSICOS E SOCIOECONÔMICOS

Auteurs-es

  • Cassiano Gustavo Messias Universidade Estadual de Campinas
  • Marcos César Ferreira Universidade Estadual de Campinas

DOI :

https://doi.org/10.5418/RA2019.1527.003

Mots-clés :

Serra da Canastra, Unidades de Conservação, Caracterização Física, Caracterização econômica, Caracterização populacional

Résumé

O Parque Nacional da Serra da Canastra (PNSC) está localizado a Sudoeste de Minas Gerais, Brasil. Situada no domínio morfoclimático do Cerrado, esta Unidade de Conservação foi criada, em 1972, com o intuito de conservar as belezas cênicas da região, a diversidade de fauna e flora, e as nascentes dos rios São Francisco e Araguari. Este artigo tem como objetivo realizar a caracterização física e socioeconômica do PNSC e sua zona de amortecimento.Os resultados trazem uma síntese e discussão de material bibliográfico e cartográfico preexistentes, abordando aspectos geológicos, pedológicos, geomorfológicos, climáticos, hidrográficos e vegetacionais. Foi gerado o mapa de uso do solo do ano de 2018, a partir de técnicas de classificação orientada a objetos e imagens do satélite Landsat 8, sensor OLI. As caracterizações econômica e populacional foram fundamentadas em mapas temáticos, gráficos e tabelas, que foram gerados através de dados obtidos por pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Cassiano Gustavo Messias, Universidade Estadual de Campinas

Instituto de Geociências

Marcos César Ferreira, Universidade Estadual de Campinas

Instituto de Geociências

Références

AB'SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas – 7ª ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012. 158 p.

BARBOSA, C. Territórios de vida e trabalho dos pequenos produtores de queijo da Serra da Canastra: um estudo sobre a relação entre a produção camponesa e espaços naturais protegidos nas nascentes do Rio São Francisco, Minas Gerais. 2007. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Uberlândia,Uberlândia, 2007.

BASTOS, L. A.; FERREIRA, I. M. Composições fitofisionômicas do bioma cerrado: estudo sobre o subsistema de vereda. Espaço em Revista, v. 12, n. 1, p. 97 – 108, 2010.

BENITEZ. Províncias diamantíferas de Minas Gerais: uma proposta para a caracterização de populações de diamantes típicas como subsídio à certificação Kimberley. 2009. Tese (Doutorado em Geologia). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.

BIZERRIL, M.; SOARES, C. C.; SANTOS, J. P. Um lugar chamado Canastra. Atibaia: Instituto Pró-Carnívoros, 2008. 81 p.

BIZZI, L. A.; SCHOBBENHAUS, C.; VIDOTTI, R. M.; GONÇALVES, J. H. (eds.). Geologia, tectônica e recursos minerais do Brasil: texto, mapas e SIG. Brasília: CPRM, Brasília, 2003.

BRASIL. Decreto n° 70.355, de 3 de abril de 1972. Cria o Parque Nacional da Serra da Canastra, no Estado de Minas Gerais, com os limites que especifica, e dá outras providências. Publicado no D.O.U. de 4 de abril de 1972.

CBHSF. Resumo executivo do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco 2016-2025. Alagoas: CBHSF, 2016.

CBH ARAGUARI. Disponível em: <http://www.cbharaguari.org.br/>. Acesso em: 02 dez. 2017.

CBH GRANDE. Disponível em: <http://www.grande.cbh.gov.br/>. Acesso em: 02 dez. 2017.

CBH PARANAÍBA. Disponível em: <http://www.paranaiba.cbh.gov.br/>. Acesso em: 02 dez. 2017.

CHAVES, M. L. S. C.; ANDRADE, K. W.; BENITEZ, L.; BRANDÃO, P. R. G. Província diamentífera da Serra da Canastra e o Kimberlito Canastra-1: Primeira fonte primária de diamantes economicamente viável do país. Geociências, v. 27, n. 3, p 229-317, 2008.

CHAVES, M. L. S. C.; BENITEZ, L.; ANDRADE, K. W. Cachoeira Casca d’Anta, São Roque de Minas: Berço do velho Chico, rio da Integração Nacional. In.: WINGE, M; SCHOBBENHAUS, C.; SOUZA, C. R. G.; FERNANDES, A. C. S.; BERBERT-BORN, M. QUEIROZ, E. T. (Edit.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília: CPRM, 2009.

CONGALTON, R.G.; GREEN, K. Assessing the accuracy of remotely sensed data: principles and practices. Boca Raton: CRC Press, 1999. DOI: https://doi.org/10.1201/9781420048568

CONTI, J. B.; FURLAN, S. A. Geoecologia: o clima, os solos e a biota.In.: ROSS, J. L. S. (org.) Geografia do Brasil – 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2011.

COUTINHO, L. M. O bioma do cerrado. In.: KLEIN, A. L. (Org.). Eugen Warming e o cerrado brasileiro: um século depois. São Paulo: UNESP, p. 77–92, 2002.

COUTO JUNIOR, A. F.; SOUZA, V. V.; CARVALHO JUNIOR, O. A.; MARTINS, E. S.; SANTANA, O. A.; FREITAS, L. F.; GOMES, R. A. T. Integração de parâmetros morfométricos e imagem ASTER para a delimitação das fitofisionomias da Serra da Canastra, Parque Nacional da Serra da Canastra – MG. Revista Brasileira de Geomofologia, v. 11, n. 1, p. 57-68, 2010. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v11i1.142

CPRM. Downloads. Disponível em: <http://geosgb.cprm.gov.br/downloads/>. Acesso em: 15 nov. 2017.

CUNHA, S. B. Bacias hidrográficas. In.: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (orgs.). Geomorfologia do Brasil – 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2012.

FERREIRA, G. H. C. O Parque Nacional da Serra da Canastra – MG: algumas propostas, conflitos e incertezas territoriais. Revista Cerrados, v. 13, n. 1, p. 111-139, 2015.

GARÓFALO, D. F. T.; MESSIAS, C. G.; LIESENBERG, V.; BOLFE, E. L.; FERREIRA, M. C. Análise comparativa de classificadores digitais em imagens do Landsat‑8 aplicados ao mapeamento temático. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.50, n.7, p.593-604, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-204X2015000700009

HAMEDIANFAR, A.; SHAFARI, H. Z. M. Development of fuzzy rule-based parameters for urban object-oriented classification using very high resolution imagery. Geocarto International, v. 29, n. 3, 268–292 2014 DOI: https://doi.org/10.1080/10106049.2012.760006

IBGE. Manual técnico de Geomorfologia – 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

IBGE. Censo demográfico 2010: Grade Estatística. Disponível em: <http://mapasinterativos.ibge.gov.br/grade/default.html>. Acesso em: 10 dez. 2016.

IBGE. IBGE cidades. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 08 jun. 2017.

INCRA. Classificação dos imóveis rurais. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/tamanho-propriedades-rurais>. Acesso em: 7 out. 2017.

IPEA. Aproveitamento atual e potencial dos Cerrados – Vol. 1: base física e potencial da região.Brasília: IPEA, 1973.

MELLES, C.; CUNHA, O. LARA, M. C. THADEU, G. GUERRA, R. Projeto de Lei n° 1448 de 28 de junho de 2007. Altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Brasília, 2007.

MELLES, C.; THADEU, G.; LARA, M. C.; CUNHA, O.; GUERRA, R. Projeto de Lei nº 6.905 de 2010. Cria o Monumento Natural do Rio Samburá, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Brasília, 2010.

MENEZES, M. D.; MESSIAS, C. G.; SILVA, S. H. G.; CURI, N. Relações entre ambientes de solos e fitofisionomias. In.: CARVALHO, D. A. Cerrados do Sul e Sudoeste de Minas Gerais: flora e ambiente. Lavras: Editora UFLA, 2017.

MESSIAS, C. G. Mapeamento das Áreas Suscetíveis à Fragilidade Ambiental na Alta Bacia do Rio São Francisco, Parque Nacional da Serra da Canastra – MG. 2014. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2014.

MMA; IBAMA. Plano de Manejo: Parque Nacional da Serra da Canastra. Brasília: MMA, 2005.

MMA; IBAMA; PREFOGO; PNSC. Plano de prevenção aos incêndios florestais: Parque Nacional da Serra da Canastra. São Roque de Minas: PNSC, 2005.

MMA; ICMBIO; PNSC. O parque Nacional da Serra da Canastra: breves considerações históricas, logísticas e gerenciais. Processo 02070.000978/2018-19 / SEI 2668224. São Roque de Minas: SEI, 2018.

NOVAIS, G. T. Caracterização climática da mesorregião do Triângulo Mineiro / Alto Paranaíba e da Serra da Canastra (MG). 2011. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011.

OTUKEI, J. R.; BLASCHKE, T. Land cover change assessment using decision trees, support vector machines and maximum likelihood classification algorithms. International Journal of Applied Earth Observation and Geoinformation, v. 125, p. 527–531, 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jag.2009.11.002

PIRES, F. R. M. Arcabouço geológico. In.: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (orgs). Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2012.

RADAMBRASIL. Levantamento de recursos naturais: folhas SF 24-25 – Rio de Janeiro de Vitória, v. 32. Rio de Janeiro: Divisão de publicação, 1983. 775 p.

RIBEIRO, J. F.; SANO, S. M.; MACÊDO, J.; SILVA, J. A. Os principais tipos de fitofisionomias da região do cerrado: Boletim de pesquisa n. 1. Planaltina: Embrapa, 1983.

RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In.: SANO, S. M.. ALMEIDA, S. P. (eds.). Cerrado: ambiente e flora. Brasília: Embrapa Cerrados, 1998.

ROSS, J.L.S. Relevo Brasileiro: Uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento e Geografia, n. 4, 1985. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.1985.0004.0004

SAINT-HILAIRE. Viagem às nascentes do Rio S. Francisco e pela província de Goyas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937.

SANTANA, A. S.; GERALDINE, C.; IMAÑA-ENCINAS, J. Contribuição da vegetação rasteira na evapotranspiração total em diferentes ecossistemas do bioma Cerrado, Distrito Federal. Ciência Florestal, v. 20, n. 2, p. 269-281, 2010 DOI: https://doi.org/10.5902/198050981851

SCARLATO, F. C. População e urbanização brasileira. In.: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011.

SIDRA. Disponível em: <http://www2.sidra.ibge.gov.br/>. Acesso em: 22 dez. 2017.

TANNUS, J. L. S.; ASSIS, M. A. Composição de espécies vasculares de campo sujo e campo úmido em área de cerrado, Itirapina – SP, Brasil. Revista Brasil. Bot., V.27, n.3, p.489-506, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-84042004000300009

UFV; CETEC; UFLA; FEAM. Mapa de solos do estado de Minas Gerais: legenda expandida. Belo Horizonte: FEAM, 2010. 49 p.

USGS. Earth explorer. Disponível em: <https://earthexplorer.usgs.gov/>. Acesso em: 2 out. 2018.

VASCONCELOS, V.; CARVALHO JUNIOR, O. A.; MARTINS, E. S.; COUTO JUNIOR, A. F.; GOMES, R. A. T. Sistema de classificação geomorfométrica baseada em uma arquitetura sequencial em duas etapas: árvore de decisão e classificador espectral, no Parque Nacional da Serra da Canastra. Revista Brasileira de Geomorfologia, v.13, n.2, p.171-186, 2012. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v13i2.248

ZHOU, Z.; HUANG, J.; WANG, J.; ZHANG, K.; KUANG, Z.; ZHONG, S.; SONG, X. Object-Oriented Classification of Sugarcane Using Time-Series Middle-Resolution Remote Sensing Data Based on AdaBoost. PLoS ONE, v. 10, n. 11, p. 1-16, 2015. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0142069

Publié-e

2020-03-17

Comment citer

Messias, C. G., & Ferreira, M. C. (2020). PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA: ASPECTOS FÍSICOS E SOCIOECONÔMICOS. Revista Da ANPEGE, 15(27), 71–112. https://doi.org/10.5418/RA2019.1527.003