La geografía de los territorios negros: el uso de la cartografía social como instrumento metodológico en el mapeo de las territorialidades negras

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2024.v20i42.18331

Palabras clave:

metodologia, território negro, quilombo urbanp, cidade

Resumen

Nuestro objetivo es analizar el uso de la Cartografía Social en el mapeo de territorios negros a partir de la percepción de jóvenes residentes del Quilombo Urbano Liberdade en São Luís – MA. Destacamos la Cartografía Social como un procedimiento metodológico basado en la participación efectiva de grupos sociales, creando representaciones espaciales de una realidad determinada a partir de los modos de vida, identidades y territorialidades producidas en el territorio. Por lo tanto, centramos el análisis en el uso de este instrumento metodológico, tomando como enfoque empírico el quilombo urbano Liberdade, ubicado en la ciudad de São Luís-MA. Partimos de la comprensión de este territorio como territorio negro, atravesado por determinaciones históricas, sociales y culturales que lo configuran como tal. Los jóvenes son porción significativa de este territorio, como sujetos productores de territorialidades y espacialidades de resistencia y existencia al entenderlos como cuerpos negros racializados, en el contexto de las transformaciones espacio-temporales de un territorio negro en la ciudad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Samara do Nascimento Souza, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Graduada em Licenciatura em Geografia pela (UFPA).Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGGEO-UFMA). É integrante do Grupo de Estudo Território e Trabalho (GPTTRA/UFMA)

Sávio José Dias Rodrigues , Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Sávio José tiene maestría y doctorado en Geografía por la Universidad Federal de Ceará (UFC). Actualmente es profesor de la Licenciatura Interdisciplinaria en Estudios Africanos y Afrobrasileños; Profesor del Programa de Posgrado en Geografía (PPGGEO) de la Universidad Federal de Maranhão y profesor del Programa de Posgrado en Estudios Africanos y Afrobrasileños (PPGAFRO).

Júlia Letícia Pereira Ferreira , Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Maestría en Geografía del Programa de Postgrado en Geografía (PPGGEO/UFMA)

Vitor Raffael Oliveira de Carvalho , Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Maestría en Geografía del Programa de Postgrado en Geografía (PPGGEO/UFMA)

Citas

ABROMO. H.W. Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. Revista Brasileira de Educação. Mai/Jun/Jul/Ago 1997 Nº 5 Set/Out/Nov/Dez 1997.

ACSELRAD. H. Mapeamentos, identidade e territórios. 33º Encontro Anual da Anpocs. 2009.

ACSERALD. H. Mapeamentos, identidade e territórios. In: Cartografia social e dinâmicas territoriais: Marcos para o debate. ACSERALD. H. (Org). Aurélio Vianna Jr ... [et al.]. – Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, 2010.

ACSERALD. H. Viégas R. N. [et al.]. Cartografias sociais e território – um diálogo latino-americano. In: ACSELRAD. H. (Org). Viégas R. N. [et al.]. Cartografia social: Terra e território. Rio de Janeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional. 2013.

ALMEIDA, A.W.B.D. Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social / Organizado por Alfredo Wagner Berno de Almeida, Emmanuel de Almeida Farias Júnior. Manaus: UEA Edições, 2013.

ANJOS, Rafael Sânzio. Cartografia da diáspora África- Brasil. Revista da ANPEGE, v. 7, n.1, número especial. 2011.

ANJOS. R.S.A. Territórios étnicos: o espaço dos quilombos no Brasil. In: Diversidade, espaço, e relações sociais: o negro na Geografia do Brasil. Org. Renato Emerson dos Santos. Belo Horizonte. Autêntica, 2007.

BORDA. F.O Aspectos teóricos da pesquisa participante: considerações sobre o significado e o papel da ciência. in: Repensando a pesquisa participante. BRANDÃO. C.R (Org.). Editora Brasiliense. São Paulo. 1990.

BRANDÃO, C.R; STRECK. D. R. A pesquisa participante e a partilha do saber: Uma introdução. In: Pesquisa participante o saber da partilha. (Org.) BRANDÃO, C.R; STRECK. D. R. Aparecida. São Paulo: Ideias e Letras, 2006.

BRANDÃO. C. R. Pesquisar-participar. Repensando a pesquisa participante. BRANDÃO. C.R (Org.). Editora Brasiliense. São Paulo. 1999.0

CASSAB, C. Os jovens e suas mediações espaço temporal: A cidade e os projetos de vida. In: O jovens e suas espacialidades. (Org) ASSIS PAUA, F.M; CAVALCANTI, L. S; PIRES.L.M. Goiânia. Editora: Espaço Acadêmico. 2016.

CAMPOS. A. Do quilombo à favela: a produção do espaço criminalizado no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Bertrand. Brasil. 2005.

CIRQUEIRA. D. M., Entre o corpo e a teoria: A questão étnico-racial na obra e trajetória socioespacial de Milton Santos. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Goiás, Instituto de Estudos Sócio-ambientais, 2010.

DA SILVA, C. N.; VERBICARO, C. O mapeamento participativo como metodologia de análise do território. Scientia Plena, [S. l.], v. 12, n. 6, 2016.

FREITAS, D. Escravismo brasileiro. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.

GARCIA. A. S. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais: Salvador, cidade de D’ Oxum e Rio de Janeiro cidade de Ogum. Rio de Janeiro. Garamond, 2009.

GOMES. F. S. Mocambos e quilombos: Uma história do campesinato negro no Brasil. 1 ed. Claro Enigma. São Paulo, 2015.MOURA, C. Quilombos: Resistência ao escravismo. 2° ed. Editora Ática. 1986.CAMPO,2005.

GONÇALVES. C.W.P. A Geografia está em crise: Viva a Geografia. Boletim Paulista de Geografia. 1978.

GUIMARÃES, G. F. Geo-grafias negras & Geografias negras. Revista da ABPN. v. 12- Caderno Temático Geografias Negras. 2020.

HAESBAERT. R. Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha”no Nordeste. Niterói, RJ: EdUFF, 1997.

HAESBAERT. R. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à multiterritorialidade. Bertrand Brasil. 2011.

Inventário de Referenciais Culturais Quilombo Urbano Liberdade. Disponível em: https://ircquilomboliberdade.org/ . Acesso em: 02 de abril de 2024.

MARCELINO. J. Por uma Geografia decolonial: As dimensões epistêmicas da raça e do racismo no pensamento geográfico. Anais. X COPENE. Congresso brasileiro de pesquisadores negros. 2018.

MARCELINO.J. Por uma Geografia Decolonial – as dimensões epistêmicas da raça e do racismo no pensamento geográfico. X Congresso Brasileiro de Geografia (COPENE) (Re) Existência intelectual negra e ancestral. 2018.

MORAES, A.C.R. Geografia uma pequena história crítica. São Paulo: Annablume, 2007.

MOUTINHO. L. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes. Caderno PAGU. Dossiê antropologia, gênero e sexualidade no Brasil: balanço e perspectivas. 2014.

OLIVEIRA, R. C. D. O Estado da arte das questões étnico-raciais na geografia: um debate introdutório a partir da produção acadêmica na pós-graduação brasileira. Anais. XII Semana de Geografia da Unicamp: Por uma geografia afrocentrada. UNICAMP. Campinas, 2019.

OLIVEIRA, V. H. N. Geografias das juventudes: a construção do estado da arte na pós-graduação brasileira. Revistas Eletrônica do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFGS). 2023.

QUIJANO, A. O que é essa tal de raça. In: Diversidade, espaço e relações étinico-raciais: O negro na Geografia Brasileira. (Org.) Renato Emerson dos Santos. Belo Horizonte. Autêntica. 2007.

RATTS. A. Eu sou Atlântica. Sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo. Instituto Kuanza, 2006.

ROLNIK, R. Territórios negros nas cidades brasileiras: etnicidade e cidade em São Paulo e Rio de Janeiro. In: SANTOS, Renato E. dos. (Org). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: O Negro na Geografia do Brasil. 2ª edi. Belo Horizonte: Gutenberg, 2007.

SANTOS, R.E. Educação popular e juventude negra: um estudo da práxis político-pedagógica do movimento hip-hop em São Luís do Maranhão. São Luís: EDUFMA, 2015.

SANTOS. M. As cidadanias mutiladas. In: O preconceito. (Org.) Vários autores. Júlio Lender. Editor. São Paulo, 1996, 1997.

SANTOS. R.E. O ensino de Geografia do Brasil e as relações raciais: reflexões a partir da lei 10.639. In: In: Diversidade, espaço e relações étinico-raciais: O negro na Geografia Brasileira. (Org.) Renato Emerson dos Santos. Belo Horizonte. Autêntica. 2007.

SAQUET. M.A Por uma geografia das territorialidades e das temporalidades: uma compreensão multidimensional voltada à cooperação e o desenvolvimento territorial. 2 ed. Rio de Janeiro: Consequência, 2015.

SAQUET. M.A. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

SAQUET. MA. Territórios e territorialidades, teorias, processos e conflitos. Expressão Popular, 2014.

SEEMANN, J. Mapas, mapeamento e a cartografia da realidade. Geografares, Vitória, n°4, 2003.

Silva, C. N., & Verbicaro, C. O mapeamento participativo como metodologia de análise do território. Scientia Plena. 2016.

SILVA, J.B.V. Tudo isso era maré: origens, consolidação e erradicação de uma favela de palafitas em São Luís do Maranhão. Dissertação de mestrado, Universidade de Minas Gerais. Escola de Arquitetura. 2016.

SUERTEGARAY, M. D. A. Notas sobre epistemologia da Geografia. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Humanas. 1. Florianópolis. Impressa Universitária, 1999.

VIEIRA. D. M. TERRITÓRIOS NEGROS, EM PORTO ALEGRE/RS (1800 – 1970): Geografia histórica da presença negra no espaço urbano. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGS). Porto Alegre. 2017.

Publicado

2024-10-18

Cómo citar

Souza, S. do N., Rodrigues , S. J. D., Ferreira , J. L. P., & Oliveira de Carvalho , V. R. (2024). La geografía de los territorios negros: el uso de la cartografía social como instrumento metodológico en el mapeo de las territorialidades negras. Revista Da ANPEGE, 20(42). https://doi.org/10.5418/ra2024.v20i42.18331