Os circuitos da economia urbana em Londrina (PR)
o caso dos shoppings centers e das revendas de usados
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2022.v18i37.13215Palabras clave:
Estruturação da cidade, Descentralização, Estabelecimentos comerciais, CNEFE, RAISResumen
Este estudo propõe uma abordagem analítica sobre as formas espaciais do comércio nas cidades, que podem ser consideradas como representantes dos dois circuitos da economia urbana. Foram escolhidos dois tipos de estabelecimentos: as revendas de produtos usados, do circuito inferior, e os shoppings centers, do circuito superior. Como recorte espacial, foi selecionada a cidade de Londrina-PR, pela relevância histórica e contemporânea da presença diversa de atividades terciárias e, mais especificamente, comerciais. Nos procedimentos metodológicos, uniram-se a discussão teórico-conceitual e fontes de dados heterogêneas, como o CNEFE e a RAIS, amparados pelas definições da CNAE, à representação cartográfica. Busca-se evidenciar a distribuição dos estabelecimentos comerciais, os processos espaciais dos quais fazem parte e as dinâmicas socioeconômicas que os envolvem no exercício de suas atividades. Entende-se que o trabalho pode contribuir com a Geografia pela amálgama de elementos teórico-metodológicos indispensáveis a qualquer análise que se preze como significativa ao cotidiano urbano.Descargas
Citas
BEIDACK, A. R. S.; FRESCA, T. M. Reestruturação urbana e novas centralidades: um estudo sobre a zona norte de Londrina – PR. Boletim de Geografia, Maringá, v. 29, n. 2, p. 147-163, 2011. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/BolGeogr/article/view/9898. Acesso em: 30 out. 2020.
CANO, W. Reflexões sobre o papel do capital mercantil na questão regional e urbana no Brasil. Texto para a discussão n. 177. IE/Unicamp. Campinas: IE/Unicamp, 2010.
CORRÊA, R. L. Trajetórias geográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
COSTA, G. M. Construções teóricas da problemática urbana brasileira: rupturas, permanências, transcendências e convergências. In: COSTA, G. M.; COSTA, H. S. M.; MONTE-MOR, R. (Orgs.). Teorias e práticas urbanas. Condições para a sociedade urbana. Belo Horizonte: C/Arte, 2015.
FRESCA, T. M. O espaço metropolitano de Londrina – PR: novas centralidades e mercado imobiliário. Revista de Geografia, Recife, v. 30, n. 2, p. 51-78, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistageografia/article/view/229020. Acesso em: 19 dez. 2020.
GRASSIOTTO, M. L. F.; GRASSIOTTO, J. de A. A atividade comercial e sua relação com o urbano: o exemplo de Londrina. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 24, n. 1, p. 101-120, set. 2003. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/3840. Acesso em: 20 dez. 2018.
GUERRA, O.; TEIXEIRA, F. A sobrevivência das pequenas empresas no desenvolvimento capitalista. Revista de Economia Política, vol. 30, n. 1, p. 124-139, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rep/v30n1/v30n1a08.pdf. Acesso em: 19 dez. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – Downloads. Censo 2010. 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/downloads-estatisticas.html. Acesso em: 09 nov. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Bases cartográficas e referenciais do território – Mapas. 2020a. Disponível em: https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais.html. Acesso em: 26 nov. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Comissão Nacional de Classificação. 2020b. Disponível em: https://cnae.ibge.gov.br/. Acesso em: 18 dez. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Regiões de Influência das Cidades: 2018. Rio de Janeiro: IBGE, 2020c. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/redes-geograficas/15798-regioes-de-influencia-das-cidades.html?=&t=publicacoes. Acesso em: 09 nov. 2020.
LÊNIN, V. I. O imperialismo: etapa superior do capitalismo. Campinas: FE/UNICAMP, 2011.
LONDRINA. Sistema de Informação Geográfica de Londrina (SIGLON) – Downloads. Prefeitura de Londrina. 2020. Disponível em: http://www.londrina.pr.gov.br/downloads-siglon. Acesso em: 18 dez. 2020.
NATAL, J. Desenvolvimento, espaço e iniquidades sociais no Brasil. In: NATAL, J. et al. (Org.). Cidades e capitalismo – a barbárie urbana contemporânea em diferentes espaços. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015.
OLIVEIRA, E. L. Divisão do trabalho e circuitos da economia urbana. Londrina: EdUEL, 2011.
PINTAUDI, S. M. A cidade e as formas do comércio. In: CARLOS, A. F. A. (Org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
PINTAUDI, S. M.; FRÚGOLI JÚNIOR, H. Shopping centers – espaço, cultura e modernidade nas cidades brasileiras. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS. Bases estatísticas RAIS e CAGED. 2019. Disponível em: http://bi.mte.gov.br/bgcaged/inicial.php. Acesso em: 26 nov. 2020.
SALGUEIRO, T. B. Do comércio à distribuição: roteiro de uma mudança. Lisboa: Celta, 1995.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. 5. ed. São Paulo: EdUSP, 2013.
SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. 2. ed. São Paulo: EdUSP, 2018.
SILVA, C. H. C. da. Estudos sobre o comércio e o consumo na perspectiva da Geografia urbana. Revista Geosul, Florianópolis, v. 29, n. 58, p. 149-178, jul./dez. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/26590. Acesso em: 12 mai. 2018.
SILVA, R. R.; CLEPS, G. D. G. Geografia do comércio e os processos de descentralização e criação de novas centralidades em Uberlândia (MG) a partir da instalação e operação de shoppings centers. In: Anais do XVI Encontro Nacional de Geógrafos, Porto Alegre, 2005.
SILVA, W. R. Para além das cidades – centralidade e estruturação urbana: Londrina e Maringá. 2006. 280 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2006.
SOLOMON, S. A grande importância da pequena empresa: a pequena empresa nos Estados Unidos, no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Nórdica. 1986.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.)
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
Authors retain copyrights and grant the Journal the right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this Journal.
Authors are permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the Journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or in a book chapter), with an acknowledgement of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and share their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and citation of published work (See The Effect of Open Access - http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.)