A práxis coletiva do feminismo negro na luta pelo direito à cidade
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2021.v17i32.12474Palabras clave:
Espaço, interseccionalidades, cotidiano, mulheres negrasResumen
Esse artigo objetiva refletir o espaço e o cotidiano de mulheres negras a partir da teoria da geografia e da prática do feminismo negro com o Grupo de Mulheres Negras Dandara, da cidade de São João del Rei em Minas Gerais. Assume-se o ponto de vista de mulheres negras para uma análise interseccional, entendendo que o espaço aberto, mutável, produto e produtor de relações sociais carrega consigo contradições tais como de gênero, raça e classe. O espaço é inerente às fricções e aos conflitos que ensejam a luta ao direito à cidade e à volta dos comuns. Como hipótese, entende-se que a prática do cotidiano se traduz como insurgência necessária e possível para a promoção de novas relações das mulheres com o espaço urbano e em especial as mulheres negras. Acredita-se também na potencialidade das redes de solidariedade para visar o horizonte de transformação radical da vida.
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