O valor cultural da geodiversidade: O caso da Fortaleza de Cabedelo e das Ruínas de Almagre, Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i31.12234Palabras clave:
geopatrimônio, patrimônio cultural, culturaResumen
A Fortaleza de Cabedelo e a Igreja de Almagre correspondem a edificações que datam dos primórdios do século XVI, construídas com o intuito de proteger a foz do Rio Paraíba da investida de franceses e holandeses e servir como base da catequização dos índios tabajaras, respectivamente. Suas construções, estabelecimentos humanos, usos da terra e do mar, entre outros aparatos são consequências de determinadas condições naturais ideais para a criação do trabalho humano, que resultou na expansão urbana de João Pessoa. Neste trabalho fez-se uma avaliação integrada entre os diversos elementos da geodiversidade e o patrimônio em questão, por meio da análise de documentação produzida durante o período colonial, na forma de textos, cartas e iconografias e trabalho de campo, visto que esta relação ainda apresenta-se praticamente sem pesquisas e divulgação, num diálogo interdisciplinar entre geodiversidade e cultura.
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